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MANEJO HUMANIZADO DE GADO

Por:   •  23/6/2018  •  1.386 Palavras (6 Páginas)  •  377 Visualizações

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A seleção genética torna-se como âncora para a maximização dos pecuaristas e outros produtores de diversos rebanhos animais. Com essa importante ferramenta é possível fazer a triagem de genes em animais que expressem comportamentos dóceis, possibilitando fácil manejo sem lhes provocar aplicações rudimentares. Exemplifica-se isto que trazem, Grandin & Deesing (2008, p. 38) “[…] Outra característica de comportamento influenciada pela genética é a socialização. Algumas raças de gado são mais receptivas para coçar (receber carinho) do que outras.”

Em junção com a seleção genética, os animais de pastagens apresentam diferentes comportamentos que são desenvolvidos com a relação em grupos que possuem entre si, pois vivem em grupos ou bandos, assim, a seleção genética por si só não é suficiente para atender a demanda de um manejo humanizado, necessita-se estudar os mecanismos comportamentais desenvolvidos pelos animais de rebanho quando vão para os currais receberem manejo profilático no brete e tronco. De acordo com Grandin & Deesing (2008) não basta conhecer somente a espécie animal que se cria, mas é muito importante aprender a como fazer o deslocamento dos animais de pastagens para os piquetes, ou currais a fim de receberem procedimentos veterinários.

A falta de paciência e imperícia de alguns tratadores, os levam a praticar ações que exprimem estresse e agressões aos animais, por isso, a capacitação profissional torna-se como alternativa viável para minimizar esses conjuntos de danos a integridade do animal. Diversos métodos são desenvolvidos para o desígnio do manejo correto, que seria um manejo humanizado que não causem, estresses, dores, traumas e doenças aos animais. Os autores trazem uma exemplificação de um dos métodos eficazes com o deslocamento sem estresse dos animais, dos pastos em direção a piquetes ou currais.

[…], implica em andar com o grupo, caminhando (em passos) com o gado ansioso (agitado) na mesma direção que os animais, para diminuir a velocidade dos animais. Esse método é especialmente útil para acalmar os bezerros recém desmamados, que ficam andando e berrando pelo piquete. (GRANDIN & DEESING, 2008, p.68)

É comum animais fazer associações negativas, aos tratos que lhes são impostos no manejo da condução ao brete de contenção, rampa de acesso ao transporte, abate e entre outros. O comportamento grotesco dos tratadores em gritar, usar ferrões e entre outras ferramentas rudes, provocam traumas aos animais ao ponto de não obedecer aos comandos de se dispor para tal procedimento. Para isso, Grandin & Deesing (2008) defendem o uso de um instrumento no aspecto de bandeira como um remo, para conduzir os animais sem causar agressão física.

O bom planejamento torna-se eficaz para o manejo humanizado, então é bem-vindo mudanças construtivas para alavancar a produção animal, e isso far-se-á desde a seleção genética até mesmo em reformas com as instalações dos animais. Grandin & Deesing (2008) traz uma importante nota quando diz que, tapar a visão dos animais permite a acalmaria quando estão agitados, então pequenas adaptações nas instalações como a cobertura das cercas, trará um efeito positivo em relação ao estresse.

Os autores dão muita ênfase com as entradas dos currais (corredores), pois como os animais são sensoriais, se eles associar negativamente a entrada dos estábulos torna-se difícil o manejo destes animas, assim foi desenvolvido uma técnica de sistema curvo com as laterias fechadas, como forma de acabar com o estresse causados aos animais logo nas entradas dos currais onde receberão cuidados veterinários importantes para a sanidade.

os animais se movem através de corredores em forma de serpentinas em certo grau que eles são enganados por pensarem que estão voltando. […] As laterais fechadas do tronco de fila única evita que o animal veja pessoas ou outros eventos comuns, como carros, através da cercas. […] Animais se movimentam melhor através no tronco curvo de laterais fechadas do que em troncos retos porque eles não enxergam as pessoas que estão no tronco de contenção. (GRANDIN & DEESING, 2008, p. 99-100).

Infere-se a partir do fichamento e leitura desta obra, a existência de desafios e novas propostas para as melhorias das formas de manejo para animais de rebanhos. Com a visão sensibilista, a autora embora autista, é capaz de transformar sua limitação como ferramenta singular na preparação deste projeto de livro, porque a leitura desta obra, abrirá os olhos de produtores, profissionais e estudantes, em buscar caminhos que maximizem a criação animal por intermédio do manejo humanizado. Como futuros profissionais (veterinários), a leitura do livro é de notável qualidade para a construção do conhecimento e do caráter de profissionais

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