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Analgesia no período perioperatório

Por:   •  8/12/2018  •  1.001 Palavras (5 Páginas)  •  314 Visualizações

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Os AINES podem ser inibidores da COX1e COX2 (cetoprofeno) inibidores preferenciais da COX2(meloxicam, carprofeno) e inbidores seletivos da COX2(mavacoxibe, firocoxibe). Preferencialmente, se deve optar pelos inibidores preferenciais e seletivos da COX2, uma vez que na dor infamatória (aguda) a expressão dessa enzima aumenta cerca de 20 vezes, iniciando a alterações inflamatórias. Contudo, se faz necessário ajustar as doses, já que a COX2 também tem papel importante na fisiologia e “defesa” do organismo. A dipirona é um AINE que atua na COX3 e tem poder analgésico e antipirético.

Outra classe que pode ser usada na terapia analgésica são os anestésicos locais. Eles atuam nas membranas neuronais bloqueando influxo de cálcio e impedindo que o estímulo elétrico se propague, ou o faça diminuído. Por tanto, são excelentes analgésicos, uma vez que atuam na transdução, transmissão e percepção da dor. Podem ser utilizados em diversas técnicas de anestesia local, como: aspersão abdominal, Intrarticulares, tópicas, loco-regionais, bloqueios de bier, infiltrações anestésicas, bloqueios; bem como podem ser utilizados por via intravenosa, transdérmica, peridural e intratecal.

Os alfa2-agonistas são anestésicos com poder analgésico e sedativo. Seu uso deve ser cauteloso, pois os efeitos adversos incluem: bradicardia com presença de bloqueio átrio ventricular, hipotensão, bradipneia com depressão respiratória importante, hiperglicemia, dentre outros. Um dos representantes mais conhecidos é a Xilazina. São excelentes analgésicos, atuando em transmissão, modulação e percepção da dor. Contudo, seu uso deve ser reservado a animais hígidos e pequenas doses devem ser consideradas, evitando sedação e efeitos indesejados.

Os analgésicos adjuvantes como a antagonistas NMDA (Cetamina), antidepressivos tricíclicos (amtriptilina) e anticonvulsivantes (gabapentina) devem ser utilizados em casos de dor excruciante e/ou refratárias a tratamentos, como a dor neuropática. Vale ressaltar que existem também terapias não medicamentosas para o controle efetivo da dor, como a acumputura.

É interessante que clínicos, cirurgiões e anestesistas se valham as terapias medicamentosas, não medicamentosas e um bom suporte nutricional para obter sucesso no controle da dor em pequenos animais. Saber reconhecê-la é quesito importante, e na dúvida a dor sempre deve ser tratada.

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