Relatorio de Toxicologia
Por: SonSolimar • 25/3/2018 • 1.204 Palavras (5 Páginas) • 859 Visualizações
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5 RESULTADOS
Conforme aula prática realizada em laboratório o resultado obtido foi reagente (positivo) tanto para Maconha (THC) quanto para cocaína (Benzoilecgolina).
Interpretação dos resultados:
- Reagente: Se somente a linha C aparecer.
- Não Reagente: Se aparecem as linhas C e T, o resultado é não reagente para aquela droga.
Obs. Mesmo uma linha T fraca deve ser considerada não reagente.
- Inválido: Se nenhuma linha C desenvolver em até 4 minutos em qualquer tira teste, o resultado é inválido.
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[pic 2]
6 DISCUSSÃO
No experimento realizado em laboratório, o estudo de sensibilidade do teste Instant - View® COC/THC Urine Cassette foi realizado utilizando amostras de urina humana com a finalidade de detectar principalmente o metabólito THC (11-nor-Δ-9-THC-9-ácido carboxílico) e cocaína (Benzoilecgonina). Esse dispositivo é capaz de detectar drogas específicas e/ou metabolitos das drogas em urina humana nas concentrações igual ou maior que o cut-off indicado.
[pic 3]
O teste Instant-Wiew® COC/THC fornece um resultado de triagem. Logo, um método mais específico deve ser utilizado para obter um resultado analítico confirmatório.
Para o desenvolvimento do teste imunocromatográfico na detecção de substâncias psicoativas, empregam-se como componente fundamental o uso de anticorpos que devem ser escolhidos ou desenvolvidos para uma melhor afinidade e especificidade junto ao antígeno correspondente, sendo os mais utilizados os monoclonais ou policlonais.
O teste Instant-wiew® COC/THC é baseia-se pela competição por sítios de ligação limitados dos anticorpos, entre a droga na amostra e um conjugado respectivo droga - proteina. Emprega-se como método revelador de interação antígeno-anticorpo um corante insolúvel, como ouro coloidal (róseo). A cavidade do dispositivo do teste é composta por uma membrana porosa, onde são fixados anticorpos conjugados na forma de linhas ou pontos. A amostra de urina aplicada na cavidade do dispositivo migra para a área teste da membrana por ação capilar, mobilizando o anticorpo conjugado colorido ao longo da membrana na área teste. Caso a droga esteja ausente ou a concentração da droga esteja abaixo do limite (cut-off), esta não irá saturar os sítios de ligação dos anticorpos específicos. O anticorpo irá então reagir com o conjugado droga – proteína e irá aparecer uma linha colorida visível na região da linha do teste. No teste realizado em aula prática a concentração presente da droga tanto para COC (Benzoilecgolina) e para THC (Maconha/Haxixe) era igual ou maior que o cut-off. Logo, com a presença da droga ocorre uma competição com os sítios de ligação limitados dos anticorpos, mas com a concentração da droga igual ou superior ao cut-off, os sítios de ligação do anticorpo são saturados pela droga, impedindo a ligação do anticorpo conjugado colorido com o antígeno (droga) na área teste. Assim, não formou-se nenhuma linha colorida, classificando-se como positivo. A linha controle C serve como um controle de qualidade interno. Ela deve sempre aparecer como uma linha colorida independente da presença da droga na amostra.
Figura 1: Imunocromatografia (teste positivo)
[pic 4]
Fonte: CALADO, A. (modificado)
7 CONCLUSÃO
Conclui-se que a aula prática realizada em laboratório foi satisfatória, pois observou-se a funcionalidade e a praticidade do teste rápido de triagem Instant View® para detecção de Cocaína (Benzoilecgolina) e Maconha (THC). Pode-se ainda interpretar o resultado do teste com exatidão. Pela observação dos aspectos analisados conclui-se ainda que as análises toxicológicas são importantes, pois mostram resultados concretos e uma correta identificação da substância analisada.
9 REFERÊNCIAS
INTERLABDIST, Multidrogas 10 – Teste rápido. Disponível em: . Acesso em 27 de março de 2016.
ORBITAE, Instant - View® THC Urine Test. Disponível em: http://www.testardrogas.com.br/Alfa_THC.pdf>. Acesso em 27 de março de 2016.
SELEGHIM, M. R.; OLIVEIRA, M. L. F. de. Padrão do Uso de Drogas de Abuso em Usuários de Crack em Tratamento em Uma Comunidade Terapêutica. Rev Neurocienc2013;21(3):339-348. Disponível em: http://www.revistaneurociencias. com.br/edicoes/2013/RN2103/original/800original.pdf>. Acesso em 26 de março de 2016.
GOMES, M.S. Contributo da Química Forense na Detecção de Drogas de Abuso. Dissertação (Mestrado em Química). Universidade de Lisboa, Lisboa, 2013. Disponível em: http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/10074/1/ulfc105875_tm_ Miriam_Gomes.pdf>. Acesso em 26 de março de 2016.
CALADO,
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