Determinação da concentração de ácido δ-aminolevulínico urinário
Por: kamys17 • 4/6/2018 • 1.217 Palavras (5 Páginas) • 366 Visualizações
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Tabela 2: composição dos tubos para análise.
Amostra
Padrão
Branco de urina
Branco de reativo
Urina
1mL
-
1mL
-
água destilada
-
-
-
1mL
sol. padrão de uso
-
1mL
-
-
sol. tampão
1mL
1mL
1mL
1mL
Acetoacetado
200 uL
200 uL
-
-
e) Agita-se os tubos por 5 segundos no agitador de tubos, posteriormente coloca-se os tubos no banho de água fervente durante 10 minutos;
f) Lavar os tubos por fora em água corrente até resfriá-los, em seguida, adicionar 3 mL de acetato de etila em cada um e agitá-los no Vórtex por cerca de 20 segundos. Ao emulsificar, se preciso, levando a um centrifugador a 2500 rpm por 3 minutos.
no agitador de tubos;
g) Observar a formação de uma segunda fase, transeirir 2 mL da camada superior (orgânica) para tubos de ensaio médios, limpos e secos e acrescentar 2 mL do reativo de Ehrlich modificado em cada recipiente;
h) Passado 10 minutos, é necessário realizar a leitura da absorbância do produto colorido em 553, zerando o aparelho, previamente à análise dos padrões, branco de urina e amostra, com o branco de reativo;
i) Com a absorbância da amostra em mãos, subtrair da encontrada referente ao branco de reativo e, por fim, quantificar a concentração de ALA-U com auxílio da curva de calibração.
4. Resultados e Discussão
Ao adicionar o reagente de Ehrlich nos tubos referente a curva analítica, verificou-se uma incoerência com relação a concentração obtida. A coloração dos tubos 2 (5,0mg/L) e 3 (7,5 mg/L) apresentaram coloração muito aproximadas, quando o que se espera em uma curva analitica é uma distinção padronizada nas colorações devido ao aumento da concentração.
Os resultados de absorbância para cada tubo seguem na tabela abaixo:
Tubo
Resultado (A)
Branco
0
1 - 2,5 mg/L
0,190
2 - 5,0 mg/L
0,399
3- 7,5 mg/L
0,540
4- 10,0 mg/L
0,703
5 - 15,0 mg/L
0.995
A seguir, tem-se o gráfico obtido via análise da curva analítica das diferentes concentrações da solução e suas respectivas absorbâncias. Embora os dados obtidos não forneçam uma característica precisamente linear, é possível obter uma linha de tendência, abrangendo a maioria destes pontos, oferecendo um coeficiente angular médio e obter, então, o epsilon referente à constante de extinção molar:
[pic 4]
Através da função da linha de tendência é possível estimar a concentração da amostra desconhecida:
[pic 5]
[pic 6]
5. Conclusões
Considerando os níveis de referência da creatinina urinária (0,6 até 1,6 g/24h), o valor de 7,14 mg/L ou 714 µg/dL encontrado para a concentração de ALA-U poderia se enquadrar em duas situações. Para uma pessoa com creatinina abaixo de 1,59 g/24h estaria acima dos índices considerados normais. Caso a creatinina urinária esteja abaixo de 0,71 g/24h essa concentração já teria ultrapassado o LTB (limite de tolerância biológica). Assim, seria recomendável o afastamento do indivíduo do contato com o chumbo, no caso de uma análise ocupacional.
Além do mais, as absorbâncias registradas nos tubos 2 (5 mg/L) e 3 (7,5 mg/L) não estão condizentes com a linearidade proposta pela lei de Lambert-Beer, isso indica um possível erro de pipetagem ou uma eventual contaminação, o que diminui o índice de correlação e portanto, a precisão na determinação da concentração na amostra.
6. Referências
- Analisis® Laboratório. Descrição do exame (ALA-U). Disponível em: >. Data de acesso: 27/10/2016
- Conselho Regional de Química - IV Região. A importância do chumbo na História. Disponível em: http://www.crq4.org.br/a_importancia_do_chumbo_na_historia>. Data de acesso: 27/10/2016
- NAKAMURA, M. S. Intoxicação por chumbo. Revista de Oxidologia, 2002. Disponível em: http://www.segurancaetrabalho.com.br/download/intoxicacao-sadao.pdf>. Data de acesso: 27/10/2016
- CHUNG, Man-Chin et al . Latenciação e formas avançadas de transporte de fármacos. Rev. Bras. Cienc. Farm., São Paulo, v. 41, n. 2, p. 155-180, June 2005
- MENEZES FILHO, José Antonio; CARVALHO, Wilson Andrade de; SPINOLA, Ademário Galvão. Avaliação da exposição ocupacional ao chumbo em uma metalúrgica um estudo transversal. Rev. bras. saúde ocup., São Paulo , v. 28, n. 105-106, p. 63-72, 2003.
- UFPR - Laboratório Central do Paraná. Manual de coleta
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