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COMPOSIÇÃO DO ÓLEO ESSENCIAL E NOS TEORES DE SUBSTÂNCIAS FENÓLICAS DAS FOLHA

Por:   •  7/5/2018  •  1.449 Palavras (6 Páginas)  •  356 Visualizações

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Logo dados as fontes de substancia, classificando conforme o fator ambiental no caso do cerrado, ele representa uma fonte de recursos, como de espécies frutíferas, medicinais, ornamentais e fornecedoras de madeira, demonstrando seu potêncial econômico .

As espécies dessa família são particularmente ricas em óleos essenciais. Algumas espécies são frutíferas e também medicinais. Suas folhas são largamente utilizadas como antiinflamatórias, cicatrizantes, antissépticas, antidiarreicas, antimicrobianas, hipoglicemiantes, diuréticas e antioxidantes (DONATINI et al., 2009; FERNÁNDEZ et al., 2001; GONDIM et al., 2006; AMARAL et al., 2006; IHA et al., 2008).

A espécie Syzygium jambos - Myrtaceae é uma árvore de origem asiática, nativa da Índia e da Malásia, cultivada em algumas regiões tropicais e bem adaptada ao clima do Brasil. Seus frutos são édulosde agradável aroma, enquanto suas folhas têm uso popular medicinal como digestivo e anti-inflamatório (SLOWING et al., 1996).

Revelaram que na triagem fitoquímica das folhas de S. jambos foi indicada a presença de flavonóides, taninos e óleo volátil. No extrato hidroetanólico, a 70% preparado por percolação, o teor de taninos encontrado foi de 21,9% e no liofilizado foi de 43,3%. O teor de flavonóides nas folhas é de 0,6% e no extrato, 1,2%. Dois glicosídeos flavonoídicos foram isolados das folhas, miricetina e quercetina 3-O-β-D-xilopiranosil (1-2) α-L-ramnopiranosídeos, os quais apresentaram atividade anti-inflamatória mais significativa do que os fármacos fenilbutazona e indometacina, quando empregados em edema de pata de camundongos (SLOWING et al., 1996).

Embora originária de outro país, a S. jambos possui grande poder de adaptação no cerrado brasileiro, possibilitando a descoberta de novos constituintes químicos para o desenvolvimento de novos medicamentos. Estudos revelam que as condições ambientais de fato exercem influências na expressão dos processos bioquímicos das vias metabólicas vegetais, portanto, a síntese de metabólitos secundários é frequentemente afetada por diversos fatores como: sazonalidade, temperatura, altitude, poluição, nutrientes presentes no solo, entre outros.

Os compostos fenólicos pertencem a uma classe com grande diversidade de estruturas, simples e complexas, que se caracterizam por possuírem pelo menos um anel aromático, no qual ao menos um hidrogênio é substituído por um grupamento hidroxila. Os compostos fenólicos estão amplamente distribuídos no reino vegetal e nos microorganismos, participando também do metabolismo animal. Nos vegetais capazes de sintetizar compostos fenólicos, onde são encontradas estruturas tão variadas quanto a dos ácidos fenólicos, dos derivados da cumarina, dos pigmentos hidrossolúveis das flores, dos frutos e das folhas, abrangendo também as ligninas e os taninos, que ocupam importantes funções nos vegetais (CARVALHO et al., 2004).

Os taninos hidrolisáveis originam-se pela via do ácido chiquímico, através do ácido gálico, sendo essa via metabólica de importância significativa em muitas espécies vegetais. Os taninos condensados, também designados como proantocianidinas, são largamente encontrados no reino vegetal; são polímeros de flavan-3-ol e/ou flavan-3-4-diol; produtos do metabolismo do fenilpropanol. Os taninos apresentam uma rica diversidade estrutural, resultante de padrões de substituição entre unidades flavânicas, com a diversidade de posições entre suas ligações e a estereoquímica de seus compostos (HELDT, 1997).

Mais de dois mil flavonoides já foram registrados, tanto em estado livre quanto em glicosídeos. Dentre as suas principais categorias estruturais estão as flavonas, flavanonas, os flavonóis, as antocianidinas e as isoflavonas. Suas funções na natureza foram atribuídas como produtos do estresse metabólico, compostos antimicrobianos ou moléculas sinalizadoras. Participam como intermediários fundamentais de sua biossíntese geral o p-cumaroil-CoA e três unidades de malonil-CoA, para alongar a cadeia lateral da unidade fenilpropanoídica original (ROBBERS, 1997).

Devido à grande abundância e diversidade dos flavonoides, sugere-se que eles sejam importantes para as plantas superiores, entretanto, até o momento, não há comprovação evidente de que esses metabólitos sejam relevantes ao homem. Seu emprego terapêutico, mesmo que vasto, é ainda empírico. Alguns medicamentos são elaborados a partir de flavonoides para tratamento de doenças circulatórias, hipertensão e servem como cofatores da vitamina C.

3 MÉTODO DA PESQUISA

3.1 TIPO DA PESQUISA

Uma pequisa de teor quantitativo, onde aponta a porcentagem de metabolitos contidos na folha do vegetal. Resultando em compostos fenólicos totais (FT) variaram de 18,14% a 23,78%, variando de acordo com a localidade e a época da coleta. Os teores de taninos por precipitação de proteínas (TPP) acompanharam, de maneira semelhante, a variação associada à localidade e à época de coleta, assim como os fenóis totais, ficando, os teores de tanino, entre 8,34% e 11,64%. Os teores de flavonoides (Fv) foram os maiores encontrados dentre os metabólitos secundários analisados, com variação entre 1,815% e 2,48%, dada a diferença de localidade. Em Rio Verde, estão os maiores valores de metabólicos secundários nos dois períodos de coleta (seco e chuvoso).

4 CRONOGRAMA

1ª. Etapa – Elaboração do Projeto Científico.

2ª. Etapa – Pesquisas Bibliográfica

3ª. Etapa – Confecção do Projeto Científico.

4ª. Etapa – Entrega do Projeto.

5ª. Etapa – Elaboração do Artigo Científico.

6ª. Etapa – Pesquisas Bibliográficas.

7ª. Etapa – Confecção do Artigo Científico.

8ª. Etapa – Entrega e apresentação do Artigo Científico.

A Tabela 1 apresenta como as atividades programadas para serem realizadas durante o programa de pesquisa serão realizadas no período disponível.

Tabela 1 – Cronograma do Projeto de Pesquisa

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

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