Atuação do farmacêutico
Por: Lidieisa • 4/5/2018 • 2.873 Palavras (12 Páginas) • 340 Visualizações
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Introdução
As feiras livres de Imperatriz e os ambulantes que nela trabalham vendem diversos fármacos, o que é objeto de pesquisa dos acadêmicos de Enfermagem da Faculdade de Imperatriz (FACIMP), pois que o mesmo pode acometer vários riscos a saúde da população.
O que poderíamos falar da venda indiscriminada de medicamentos a céu aberto em feiras livres? Com esse questionamento nos propomos fazer uma pesquisa de campo sobre a venda de fármacos vendidos nas feiras livres, mercearias de bairros e paradas de ônibus de Imperatriz, visando colher informação à cerca da venda indiscriminada destes produtos.
Acredita-se que os preços dos produtos oferecidos são um dos grandes atrativos para a venda de fármacos em feiras livres.
Visamos detectar: tipos de fármacos, preço, acondicionamento, faixa etária dos compradores, sexo, dentre outras informações que viabilizam o objetivo da pesquisa.
Para isso aplicaremos um questionário estruturado com perguntas claras e objetivas, a fim de garantir a uniformidade de entendimento dos entrevistados, “feirantes, donos de mercearias de bairros e vendedores ambulantes’, através de pesquisa quantitativa e qualitativa utilizando uma abordagem mista, objetivando obter informações precisas”.
Os riscos da auto-medicação
A auto-medicação na sociedade civil virou costume, com isso a busca por meios mais baratos e rápidos de se conseguir fármacos continua crescendo. Tal fato vem perturbando os profissionais da área de saúde, principalmente médicos e farmacêuticos, que se preocupam com a alta taxa de intoxicação humana por medicamentos comprados clandestinamente.
A grande busca desses medicamentos vem comprometendo a saúde da “população em geral”.
Os fatores que levam uma pessoa a administrar medicamentos sem orientação médica baseia-se nos conhecimentos individuais sobre o processo de saúde/doença e no contexto familiar, cultural, social e econômico em que o doente se encontra.
A procura por esses fármacos se dá também pela alta dos preços que o mercado vem oferecendo. “Estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) ressaltam ainda para o risco da dependência e da possibilidade de reações alérgicas e do aparecimento de fortes efeitos colaterais” (http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=178).
O ato de se auto-medicar muitas vezes mascara os sinais e sintomas das patologias envolvidas, contribuindo assim para o agravamento dessas patologias ou propiciar o aparecimento de novas doenças.
Medicamentos vendidos clandestinamente
O comércio informal de fármacos vem crescendo gradativamente, devido a grande procura dos mesmos. Na região do município de Imperatriz a venda desses produtos está exposta a todas as pessoas. A procura não é somente por jovens, mas, também por crianças e idosos.
A faixa etária da procura varia de 20 a mais de 40 anos. Os baixos preços desse mercado informal obrigam, de certa forma, farmácias e postos autorizados de venda a ter um declínio em seus produtos.
Vigilância sanitária
A vigilância sanitária por si, tem efetivado pouca fiscalização nesses estabelecimentos não autorizados. Liberando para alguns um alvará de autorização de venda de alguns fármacos, tais como: sonrisal, doril, dorflex, dentre outros.
Por muitas vezes o governo estadual tende a fechar os olhos pra questões como essas, q anualmente arrancam bilhões do governo brasileiro, com inúmeras cotas pedidas supostamente para o fechamento desses estabelecimentos e apreensão desses produtos.
O que ainda não se deu conta é que quanto mais se demora a tomar providencias mais e mais pessoas se intoxicam com medicamentos não autorizados, sem o acompanhamento de um médico, e por vezes essa intoxicação leva a morte de milhares de pessoas, não somente na região do município de imperatriz, mais em todo o Brasil.
Dependência medicamentosa
O uso prolongado de fármacos comercializados em feiras livres, como qualquer outro medicamento, leva a dependência do cliente. Esse fato está intimamente ligado com a venda clandestina de fármacos, seja ele proibido ou não. Essa dependência é alimentada diariamente sem queixas de terceiros, o meio rápido e barato com que essas pessoas encontram o desejo de seus vícios é encontrado em quase toda a esquina do país.
O uso dos laxativos é um exemplo de fármaco que se usado por período prolongado leva a dependência, junto com eles estão os ditos remédios pra emagrecimento e calmantes. A busca feminina pela perfeição de um corpo escultural leva a procura por esses remédios, cada vez mais levando a um estágio onde não se poder mais viver sem.
Os medicamentos
Os fármacos mais vendidos em feiras livres e em pequenos comerciantes no município de Imperatriz são os analgésicos, antipiréticos e antiinflamatórios. Entre eles estão o anador, doril, dipirona, AAS, sulfas, laxantes, água ardente e diclofenaco. A demanda de fármacos pela população é tão elevada que muitos deles chegam a faturar 400 a 500 reais por mês, na venda desses remédios.
1 – Armazenamento
A armazenagem desses produtos varia de acordo com o estabelecimento, vai desde estocagem com os produtos em suas caixas até mesmo o engavetamento dos mesmos fora de suas caixas, com risco de contaminação por agentes externos. Muitos desses comerciantes expõem seus produtos de tal forma que não se importam quanto à exposição à luz solar e outros agentes externos que ficam expostos devido à forma de armazenamento.
2 – Aquisição
Perguntados onde encontravam esses medicamentos, como foram adquiriram a respostas quase sempre foram às mesmas, em armazéns ou farmácias. Isso prova que muitas farmácias estão propiciando a venda ilegal desses produtos. Outros preferiram não revelar onde compravam, e ainda outros tinham como fornecedor os supostos representantes dos medicamentos.
3- Indicação
Sobre a indicação 90% dos entrevistados afirmam que não houve indicações.
4- Orientação
Sobre as orientações como são feitas e se são feitas, os comerciantes foram pouco abrangentes,
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