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ARTIGO COMPLETO- LILIAM WITH MONALISA ARAUJO SILVA

Por:   •  26/11/2018  •  3.085 Palavras (13 Páginas)  •  305 Visualizações

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O estudo do THC baseia-se em identificar os locais onde a droga atua e seus efeitos, podendo assim buscar meios no qual será assim possível controlar a forma de atuação da substancia, promovendo assim efeitos benéficos, sem que haja a subordinação de utilizar o narcótico.

2.2 Toxicocinética

A toxicocinética é a forma que o narcótico é absorvido pelo organismo. Quando utilizada em forma de cigarro a absorção inicia-se no ato de tragar, aspirando assim a fumaça, no qual é levada através do aparelho respiratório até os pulmões, sendo assim posteriormente levada por todo o corpo por via da circulação sanguínea.

De acordo com a Toxicologia (2016, p.1)

A absorção se dá por via respiratória, em minutos, e oral, em 1 a 4h, e mais lentamente, por via digestiva, sobretudo quando há presença de alimentos no tubo gastrintestinal. A meia-vida é de 28 h, nas pessoas dependentes, e de 57 h em não-dependentes, com um armazenamento em tecido adiposo. Após metabolismo hepático e, secundariamente em outros tecidos, como os pulmões, o subproduto principal é o 11-hidroxi-THC, que se encontra em quantidades significativas no sangue e pode ser detectado laboratorialmente em até 1 semana a mais de 3 meses. A excreção dos diferentes metabólitos do TCH pode ser freada por uma provável circulação entero-hepática.

Após entrar na corrente sanguínea, as substancias presentes na maconha são transportadas a todo o organismo por via das veias e vasos sanguíneos, passando assim por todos os sistemas e órgãos. Há áreas nas quais são mais afetadas pela sustância, como os pulmões e o sistema nervoso central (SNC), pois o alucinógeno promove forte influência sobre os mesmos.

No pulmão, o risco de desenvolver câncer é altamente desenvolvido, e no SNC o tóxico age imediatamente após o consumo, sendo este o principal responsável pelas características físicas e psicológicas resultantes do uso da droga.

2.3 Farmacocinética

Suscetivelmente a toxicocinética, ocorre a farmacocinética, denominação responsável pela forma de ação e pelo modo que a droga age no sistema nervoso central.

Agindo no córtex frontal, que é responsável pelo controle do comportamento, ocorre a origem do sentimento de euforia, característica marcante do entorpecente. No núcleo de acumbens, pode ser neste local onde ocorre o mecanismo de dependência da droga. Atingindo o hipocampo, local responsável pelo armazenamento de informações, pode desencadear perdas progressivas de memória.

Atingindo além disso o cerebelo, responsável pela coordenação motora, sendo este intensamente atenuado durante o uso, com efeitos físicos visíveis como a lentidão de resposta a movimentos musculares e compreensão em diálogos e dificuldades para formar frases que ofereçam sentido lógico, logo após minutos do consumo da maconha.

Segundo Anti drogas (2016, p. 01):

No cérebro, entre as várias substâncias conhecidas como receptores, existe uma que é ativada pelo THC. No cerebelo, que regula o equilíbrio, postura e coordenação motora, o THC provoca letargia, redução no controle dos movimentos e desorientação espacial e temporal. No hipocampo, o THC reduz a atividade de neurônios relacionados à memória de curto prazo. No córtex cerebral, que regula a percepção pelos sentidos, o THC pode promover alterações transitórias nas sensações pelo tato, visão e audição. O THC estimula também o aumento da produção de serotonina, substância que promove sensação de prazer.

Quando as substancias presentes na cannabis chega no sistema nervoso central verifica-se o início das alterações físicas e mentais, efeitos estes provenientes do consumo da erva. Dentre os primeiros efeitos observáveis, está a fome exagerada, boca seca, vermelhidão dos globos oculares e diminuição dos reflexos musculares.

2.4 Efeitos

Os efeitos da maconha no organismo variam de acordo com a forma que a mesma foi produzida, isto influencia em seu grau de pureza, na quantidade e frequência que o usuário utiliza o entorpecente, bem como sua saúde física e mental.

Lucas Martins (2016, p. 1), lista dentre os principais fatores visíveis fisicamente do uso da maconha estão: olhos avermelhados, pupilas dilatadas, aceleração cardíaca, euforia, perda de noções de tempo e espaço, fome exagerada, risos sem motivo aparente. Se a quantidade do uso de narcótico for consideravelmente elevada, pode apresentar outras consequências em decorrência do uso como: impotência sexual, crises de pânico, alucinações, bronquites, bem como desenvolver câncer de pulmão em virtude da fumaça inalada.

Os efeitos variam a curto e longo prazo, constata-se nos usuários recentes resultados mais atenuados, quanto aos usuários frequentemente ativos, os efeitos tornam-se mais amenos, podendo ser uma das possíveis explicação pela qual usuários de uso frequente tendem a aumentar signitivamente a quantidade de consumo do entorpecente, visando a elevação das sensações corporais.

2.4.1 Malefícios

Dentre os efeitos psicotrópicos da maconha a curto e longo prazo estão: memória prejudicada, confusão entre passado, presente e futuro, sentidos aguçados, mas com pouco equilíbrio e força muscular, perda da coordenação, aumento dos batimentos cardíacos, percepção distorcida, ansiedade, olhos avermelhados por causa da dilatação dos vasos sanguíneos oculares, boca seca e dificuldade com pensamentos e solução de problemas.

O uso da droga pode antecipar crises a pessoas nas quais já existem uma pré-disposição genética de doenças psiquiátricas. Efeitos já observados em estudos comprovam a ação do uso da maconha como inibidor sexual, atuando diretamente na dificuldade de ereção peniana.

De acordo com o Abc da saúde (2016, p. 1):

A maconha também afeta certos receptores presentes no pênis, tendo assim um efeito inibitório sobre a musculatura lisa tornando mais difícil não só alcançar como manter a ereção. E os estudos sobre saúde sexual e maconha, que começaram desde a década de 70, revelam que os homens usuários podem, futuramente, apresentar um quadro de disfunção sexual.

Como os efeitos do entorpecente agem diretamente sobre os preceptores celebrais, a vida sexual do indivíduo usuário torna-se comprometida, tendo em vista a diminuição da percepção de realidade com o uso constante,

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