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Seminário sobre DST's com gráficos

Por:   •  2/6/2018  •  1.954 Palavras (8 Páginas)  •  417 Visualizações

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A estratégia básica de prevenção da transmissão das DST/aids é informação de forma direcionada a capacitar o indivíduo à percepção de fatores de risco, levando-os a mudanças no comportamento sexual e adoção do preservativo(5).

O jovem deve ser orientado, desde cedo, a se prevenir das DST, por meio de um diálogo aberto que permita sua expressividade e esclarecimentos de dúvida(5). Desta forma, cabe ao profissional orientar tanto os pais quanto os jovens a respeito desse assunto. Muitas vezes, esses adolescentes não têm nenhum tipo de diálogo em casa sobre sua sexualidade e a informação sobre sexo é discutida entre os próprios jovens, de forma errônea, pois observa-se que a ausência de informação adequada e atualizada dificulta o controle dessas doenças, resultando na falta de visibilidade dessa problemática(6).

As questões de gênero também influenciam o uso do preservativo na adolescência, pois as mulheres encontram dificuldades de negociar com seus parceiros o uso da camisinha e se submetem à vontade masculina, pois o machismo é explícito, até mesmo por parte delas. Tornando-se, então, relevante trabalhar as questões de gênero na adolescência com o intuito de reduzir ou igualar as ações de busca por comportamentos saudáveis.

“A menina, às vezes, tem vergonha de falar de camisinha com o homem, e sempre acaba fazendo o que o cara quer só para não perdê-lo.”

A educação sexual é prioritariamente uma função da família, mas muitas vezes os pais têm dificuldades de abordar questões relacionadas ao assunto sexualidade com os filhos adolescentes, justamente por não terem muito claro o que aconteceu com eles próprios. Desta maneira, muitos pais atribuem a tarefa da orientação sexual de seus filhos à escola e esta, por sua vez, apresenta dificuldade em cumprir tal tarefa(8). Isso confirma a importância da escola como cenário privilegiado de acolhimento contínuo de adolescentes e jovens, e enquanto espaço para o compartilhamento de decisões e responsabilidades com as demais instâncias sociais envolvidas na efetivação das estratégias articuladas de redução da vulnerabilidade de adolescentes. O professor foi apontado como primeira opção entre os adolescentes, confirmando a sua importância na função natural de educador sexual no ambiente escolar. Este fato, reforça a tese de que é necessária a atualização contínua do conhecimento desses profissionais sobre sexualidade e DST, para cumprimento eficaz do seu papel(9).

Os profissionais que desenvolveram grupos de discussão envolvendo adolescentes precisam acolher e envolver esses indivíduos de forma dinâmica, possibilitando ser o conhecimento constituído na troca de informações, pois não basta apenas informar. É preciso, sobretudo, conscientizar o adolescente dos ricos aos quais está exposto e de como evitá-los.(10)

A identificação de sinais e sintomas das DST, por meio da Abordagem Sindrômica, (método que consiste em incluir a doença dentro de síndromes pré-estabelecidas, a fim de estabelecer um tratamento imediato), constitui um método bastante recomendável para populações vulneráveis e de difícil acesso aos serviços de saúde. O tratamento imediato das DST é, portanto, de importância fundamental, pois as feridas, inflamações, corrimento e verrugas nos órgãos genitais são portas de entrada para outras DST. Dessa forma, não há necessidade em aguardar resultados de exames confirmatórios. (6 a 9)

Com exceção das causadas por vírus (Aids, HPV e Herpes), existe cura para todas as DST, se o tratamento for feito adequadamente. Na maioria das vezes, este é feito à base de antibióticos. Deve-se salientar que um tratamento eficiente envolve cuidados médicos, higiene pessoal, medicação adequada e aconselhamento. Envolve, também, o tratamento rápido e breve das parcerias sexuais, postura que reflete a preocupação com a interrupção da cadeia de transmissão das DST(6).

Nesse contexto, é essencial que os profissionais de saúde, em especial enfermeiros, juntamente com a rede social destes indivíduos, como instituições de ensino, trabalhem de forma interdisciplinar, promovendo discussões com o intuito de orientá-los ao risco a que estão expostos e fornecendo informações que visem assistência integral, equânime e humanizada da população jovem(10).

- DADOS ESTATÍSTICOS:

Os dados disponíveis em âmbito mundial revelam que mais de 30% das adolescentes sexualmente ativas têm teste positivo para infecção por clamídia (Chlamydia), e que aproximadamente 40% foram infectadas pelo papiloma vírus humano(HPV). A infecção pelo vírus do herpes genital aumentou em mais de 50%; os índices de infecção por gonorreia nos intervalos entre 15 e 19 anos são os maiores comparados com outras faixas etárias, e mais de 25% dos novos casos de infecção pelo vírus HIV ocorrem entre jovens com menos de 22 anos (2).

[pic 1]

IMAGENS E GRÁFICOS DAS DST.

III - CONCLUSÃO

O trabalho objetivou analisar o conhecimento à percepção, quanto às DST / AIDS na adolescência e abordou a sexualidade como um aspecto natural e positivo da vida humana, proporcionando a livre discussão de normas e padrões de comportamento em relação ao sexo e o debate das atitudes das pessoas frente à própria sexualidade, enfatizando aspectos específicos sobre as DST, como as formas de contágio, os sinais e sintomas e as formas de prevenção. (6)

Concluindo a questão, uma pequena, mas importante parcela de adolescentes acredita que nunca contrairá nenhum tipo de DST, expressando mais uma vez o senso de invulnerabilidade próprio da adolescência. Talvez a resposta para este grupo esteja nas próprias características da fase de adolescer, ou seja, sentimento de onipotência, que o faz sentir- se imune aos perigos, desafiar regras, crer que esteja isento das consequências dos perigos a que se expõem(11).

Desta forma, as pesquisas subsidiam as ações para vencer as barreiras, ajudando a mostrar que, para ensinar adolescentes, é preciso transformar o conhecimento em caso pessoal, praticar a subjetivação do conhecimento, ou seja, transformar espectadores, nem sempre muito interessados, em atores que entendam e direcionem, de forma consciente, a sua história sexual-afetiva. (6)

Referências Bibliográficas

- Nadal SR, Carvalho JJM. Abordagem Sindrômica das Doenças Sexualmente Transmitidas

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