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Historia da enfermagem

Por:   •  22/4/2018  •  1.355 Palavras (6 Páginas)  •  359 Visualizações

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Desenvolvimento das práticas de saúde durante os períodos históricos

Práticas de saúde instintivas. - Caracteriza a arte de cuidar nos grupos nômades. Tendo como pano de fundo a concepção evolutiva e teológica. Os homens exerciam as funções patriarcais, deixando para as mulheres a habilidade psicomotora da pratica do cuidar.

A mulher é a grande precursora do atendimento ás necessidades de saúde da raça humana.

Práticas de saúde mágico-sacerdotais. - Associa-se a religiosidade, em uma luta de milagres e encantamentos contra demônios, nos quais acreditavam que traziam as doenças. Este período corresponde a fase do empirismo verificada antes do surgimento da hipótese filosófica que ocorre por volta do século V a.C. Os sacerdotes tinham o poder de mediador entre os homens e os deuses. Procuravam templos para purificar os enfermos com água pura, exercício e ervas.

Homens e mulheres que procuravam os templos passavam por um tratamento preliminar, com o fim de purificar-se.

Havia uma divisão de categoria entre os sacerdotes e o respeito a uma hierarquia, na qual já se distinguia a valorização do trabalho intelectual em detrimento do trabalho manual. Esse conhecimento permanece por muitos anos desenvolvido nos templos que, foram simultaneamente santuários e escolas, onde os conceitos primitivos de saúde eram ensinados. Subsequentemente, desenvolveram-se escolas específicas para o ensino da arte do cuidar no sul da Itália e na Sicília propagando-se para pelos grandes centros do comércio, nas ilhas e cidades da costa.

Práticas de saúde no alvorecer da ciência. - No final do século V e princípio do século IV a.C., o mundo grego sofre profundas transformações morais e espirituais. Os progressos da ciência e da filosofia desviam as elites das velhas crenças e o individualismo estende-se por toda a parte.

A prática de saúde antes mística e sacerdotal, passa agora a ser baseando-se no conhecimento na natureza.

Período considerado pela Medicina grega como período Hipocrático, destacando a figura de Hipócrates que revolucionou a arte de curar, antes mística e sacerdotal para utilização do método indutivo.

A proibição da dissecção de cadáveres, por um longo período, atrasou a evolução da técnica cirúrgica que veio a se recuperar com a cirurgia militar, desenvolvida pelos guerreiros romanos.

Práticas de saúde monástico-medievais. - Século V até XIII, período no qual é marcado por grandes lutas políticas e de corrupção de hábitos, na sociedade feudal.

Criaram-se, congregações e ordens seculares, formando um grande contingente a favor da associação da assistência religiosa com a assistência à saúde.

Os concílios religiosos ordenaram a construção dos hospitais na vizinhança dos mosteiros e das igrejas, o que ocasionou na rápida propagação dessas entidades. É assim que as ordens e congregações assumem a liderança na construção de hospitais, ligando a pratica de saúde aos mosteiros.

O hospital dessa época não é caracterizado ainda como uma instituição médica, não havendo, uma prática médica hospitalar.

Esta época corresponde ao aparecimento da Enfermagem como prática leiga, desenvolvida por religiosos, ajudando os pobres por caridade. Existiam valores a serem legitimados por enfermeiros: A abnegação, espirito de serviço, obediência, entre outros.

Práticas de saúde pós-monásticas. - Corresponde ao período que vai do final do século XIII ao início do século. A retomada da ciência, o progresso da Renascença e a evolução das universidades não contribui no crescimento da Enfermagem.

Com o índice de ofertas de emprego nas cidades alto, houve o êxodo rural, aumentando o número de pessoas e consequentemente começaram a surgir doenças contagiosas.

O hospital, já negligenciado, passa a ser um nocivo depósito de doentes, onde homens, mulheres e crianças permanecem nas mesmas dependências, amontoados em leitos coletivos. Sob exploração deliberada o serviço de Enfermagem é confundido com o serviço doméstico, desprestigiada a Enfermagem passa por um período de decadência compreendido entre os séculos XVI e XVII. Esta fase de crise, permaneceu por muito tempo e só no começo da revolução capitalista é que algumas reformas irão melhorar as condições do pessoal a serviço dos hospitais.

As práticas de saúde no mundo moderno. -Inicia-se com a Revolução Industrial no século XVI e culmina com o surgimento da Enfermagem moderna na Inglaterra, no século XIX. Ocorre fatores que rompem com o feudalismo. Contempla as práticas de saúde e, em particular, a de Enfermagem, sob a perspectiva do sistema político-econômico da sociedade capitalista. Destaca-se o aparecimento da Enfermagem como prática profissional.

Surgimento da Enfermagem Moderna. – É na reorganização do hospital e no posicionamento do médico, que se encontrará as raízes do processo de disciplinarização na Enfermagem, ao ressurgir da fase sombria na qual se encontrava.

Com a institucionalização o enfermeiro ver-se-á

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