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ESTUDO DE CASO HIPERTIREOIDISMO

Por:   •  23/9/2018  •  3.472 Palavras (14 Páginas)  •  278 Visualizações

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O estudo de caso baseado na visita técnica realizada pelos acadêmicos de enfermagem no dia 10/08/2015 às 15:00 hs, ao Hospital Universitário (HU) de Florianópolis/SC, acompanhados e orientados pelaProfª. Enfª. Maria Terezinha Honório, objetivando aproximar a teoria da prática através de observações do processo de enfermagem da paciente internada, devido a procedimento cirúrgico, onde foi realizado tireoidéctomia. Foram obtidos através do prontuário da paciente, informações como exames laboratoriais, histórica clínica progressiva e atual, prescrições médicas, evolução de enfermagem onde descreve o quadro clínico do paciente.

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Dados de identificação do paciente

R.C. R, 37 anos, sexo feminino, casada, residente em São José.

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Coleta de dados

2004- Entrada na Emergência do HU, relatando que não estava se sentindo bem. No exame físico diagnosticou-se manifestações clínicas como tremores finos nas extremidades do corpo (mãos) e labilidade emocional (ansiosa).

2010- Retornou ao HU para atendimento. Foi observado pelo médico o aumento de bócio, tireoide de volume aumentado e nódulo de 3cm do lado esquerdo da tireoide com movimento ao deglutir. Exames revelaram: hormônio tireoestimulante dentro da normalidade e a (USG) de tireoide evidenciou Bócio Multidisciplinar assintomático. Paciente relatou que havia na família como (irmãos, tios e avós) doenças relacionada a tireoide, câncer de garganta e língua, e relatou que sua mãe havia falecido com câncer no aparelho digestivo.

2013- Retornou para atendimento com endocrinologista com novos resultados de exames laboratoriais. Paciente foi encaminhada para o cirurgião de cabeça e pescoço para avaliação.

2014-Consultou com o cirurgião de cabeça e pescoço. O médico apresentou os riscos da cirurgia, e a mesma aceitou o procedimento. Sendo então encaminhada para a consulta com o Anestesista e exames pré-operatórios.

2015- Paciente deu entrada no Hospital Universitário (HU) com os exames de USG e Biópsia comprobatórios de Nódulo Tireoidiano com natureza de lesão grave para procedimento cirúrgico em caráter eletivo, com exames sequenciais em Oncologia e planos de tireoidectomia total. No dia 10/08/2015 às 9:10hs a paciente realizou a cirurgia de Tireoidectomia total.

Paciente acompanhada da irmã relata "não estar com dor no momento", mas refere dificuldades para " engolir " os alimentos oferecidos, mas no geral está satisfeita com o procedimento realizado. Elogia os cuidados realizado pelos profissionais e o conforto do quarto. Internada em quarto duplo, bem arejado, ambiente claro sem presença de sujidades, banheiro, TV, cama confortável com grade na lateral.

Paciente orientada, comunicação levemente dificultada e pele corada. Recebendo medicamentos IV conforme prescrição médica. Dreno de sucção instalado, drenando fluídos com aparência serosanguinolento. Curativo seco e limpo, incisão sem aparência de infecção.

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Diagnósticos de Enfermagem

- Risco para infecção relacionado a incisão cirúrgica, procedimentos invasivos e exposição ambiental a patógenos aumentada.

- Deglutição prejudicada relacionado a edema pós cirúrgico.

- Risco de desequilíbrio eletrolítico relacionado a jejum prolongado.

- Risco de hipocalcemia relacionado a hipoparatireoidismo temporário.

- Comunicação prejudicada relacionado a edema pós cirúrgico.

- Dor relacionado a processo cirúrgico.

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Planejamento de Enfermagem

- A paciente irá permanecer livre dos sintomas de infecção.

- A paciente irá se alimentar e continuar hidratada.

- A paciente não terá sintomas de tetania secundária.

- A paciente não irá ter alteração dos sinais vitais.

- A paciente descreverá as formas de prevenir infecção antes da sua alta médica.

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Intervenções de enfermagem

- Administrar oxigênio umidificado, conforme prescrição, para reduzir a irritação das vias aéreas e prevenir edema;

- Movimentar a cabeça com cuidado; fornecer um apoio adequado à cabeça, de modo que não haja tensão nas suturas;

- Colocar o paciente em posição semi-Fowler, com a cabeça elevada e apoiada em travesseiros; evitar flexão do pescoço;

- Monitorizar os sinais vitais com frequência, verificando a ocorrência de taquicardia e hipotensão que indicam hemorragia;

- Investigar a ocorrência de sangramento nos lados e atrás do pescoço, bem como anteriormente, quando o paciente estiver em decúbito dorsal;

- Verificar se há pigarro retido ou queixas de sufocação ou dificuldade na deglutição, que podem ser sinais precoces de hemorragia;

- Verificar a ocorrência de respiração irregular, edema do pescoço ou sufocação – outros sinais que indicam a possibilidade de hemorragia e compressão da traqueia;

- Reforçar curativo se indicado;

- Estar alerta a alterações na voz, que podem indicar lesão do nervo laríngeo;

- Manter uma bandeja de traqueostomia no quarto do paciente durante 48h, para uso em caso de emergência.

- Controle de infecção, dor, higiene, proporcionar medidas de conforto, controle hidroeletrolítico e hidratação. 11

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- Realizar lavagem das mãos antes de atender a paciente.

- Orientar a paciente e a acompanhante a técnica

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