ESTUDO DE CASO FINAL Rotura Prematura de Membrana "Placenta"
Por: Salezio.Francisco • 16/2/2018 • 1.406 Palavras (6 Páginas) • 420 Visualizações
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- CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Entre 22 e 24 semanas de gestação: Nesta faixa de idade gestacional o prognóstico perinaltal é ruim, além dos riscos maternos associados como coriomnionite, sepsis e até óbito. Gestante hospitalizada deverá receber hiper-hidratação por 48h a 72h e reavalição de ILA.
- Avaliação de sinais de infecção e de começo do trabalho de parto;
- Avaliação do estado fetal
- Antibióticoterapia
Entre 24 e 33 semanas: Conduta expectante. Deve-se orientar a mãe e família sobre os benefícios esperados para o feto com o prolongamento da gestação.
- Repouso no leito com permissão para uso do banheiro;
- Curva térmica de 4/4h (exceto durante o sono noturno);
- Observar dinâmica uterina;
- Evitar toques vaginais, esceto diante da presença de contrações uterinas fortes ou quando se planeja a indução do parto;
- Ausculta de batimentos cardiofetais duas a três vezes ao dia;
- Contagem de movimentos fetais pela mãe duas vezes ao dia (após almoço e jantar);
- Cardiotocografia diária ou no mínimo duas vezes por semana;
- Hidratação oral (3 a 4l/dia);
- Antibióticoterapia
Acima de 34 semanas:
- Critérios para interrupção imediata da gestação se trabalho de parto espontâneo, sinais de comprometimento fetal ou sinais de infecção;
- Antibióticoterapia
- Monitorização cardíaca fetal, devido ao risco de compressão de polo cefálico e de cordão;
- Otimização de toques vaginais, diminuindo risco de infecção;
- Repouso relativo;
- Demais cuidados maternos e fetais citados anteriormente.
- DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM
- Risco para Trabalho de Parto Prematuro;
- Risco para infecção materna e fetal;
- Risco para trauma fetal;
- Risco para prolapso de cordão;
- Risco para hemorragia materna;
- Risco para ansiedade/medo.
- PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM
- Propiciar ambiente adequado;
- Repouso no leito relativo;
- Estimular ingesta hídrica;
- Esclarecer dúvidas;
- Verificar sinais vitais de 6/6 horas e controle térmico de 4/47h;
- Oferecer apoio emocional;
- Observar, anotar e comunicar perdas líquidas vaginais;
- FARMACOLOGIA
Esteróides (corticoides): vai promover a produção de surfactante, uma substância que impede o colapso dos alvéolos (pequenos sacos nos pulmões, onde o ar é trocado). Os esteróides também diminuir o risco do bebê para hemorragia intraventricular (sangramento dentro do cérebro) e outras complicações que afetam os intestinos e sistema circulatório.
- CONCLUSÃO
Este trabalho teve como objetivo relatar um dos casos que demos assistência no setor de obstetrícia vê a importância da assistência em todos os casos, mas quando há um caso de Ruptura prematura de membranas, devemos dar mais atenção e uma assistência mais especializada, pois não só os fetos mas a mãe também corre risco de vida e de ter complicações mais serias, no caso que apresentamos a paciente/Cliente é uma gestação gemelar, que pode complicar mais o caso. Aprendemos a fazer a assistência correta para esta patologia, vimos como é possível prestar uma assistência de qualidade á gestante.
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério de Saúde. Gestação de Alto Risco: Manual Técnico. 5ª ed. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2012.
Ruptura Prematura de Membranas: Fisiopatologia, diagnóstico e condutas. Disponívelem:http://febrasgo.luancomunicacao.net/wpcontent/uploads/2013/05/Femina_206663.pf.
http://www.febrasgo.org.br/site/wp-content/uploads/2013/05/Femina_34-6-423.pdf
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABKR0AL/relatorio-genetica-medica
http://abenfo.redesindical.com.br/arqs/manuais/161.pdf
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