DOENÇAS PARASITARIASE INFECCIOSAS DO APARELHO DIGESTIVO
Por: Jose.Nascimento • 21/5/2018 • 1.645 Palavras (7 Páginas) • 370 Visualizações
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são os menores agentes infecciosos que conhecemos, podendo somente ser visualizados no microscópio eletrônico, sendo uma classe especial de microrganismos, ausência de metabolismo, ausência de ribossomos. São parasitas intracelulares obrigatórios que só se desenvolvem em células vivas, tanto procarióticas, quanto eucarióticas, o vírus se organiza em uma capa de proteína chamada de capsídeo, que envolve o material genético que pode ser DNA ou RNA.
Gripe / Influenza
A gripe é uma doença infecciosa causada pelo vírus Influenza, o vírus apresentam na superfície externa,
dois tipos de espículas, uma que acopla o vírus às células hospedeiras e outra que desprende um vírus recém sintetizado da célula hospedeira, é um RNA vírus da Família Orthomyxoviridae, de hélice única, que ao atingir o núcleo das células, duplica-se formando novos vírus que repetirão o processo no organismo, sendo altamente mutantes.
Existem três tipos de vírus Influenza: A, B e C.
Os tipos B e C atingem apenas o ser humano, o tipo B muitas vezes leva a pequenos Surtos (aumento repentino de casos de uma doença em uma região específica, ou seja, aumento maior do que o esperado), geralmente localizados, o tipo C é o mais brando e menos freqüente. Já o tipo A é o mais virulento, é capaz de infectar diversas espécies animais, aves, porcos, cavalos etc., sendo classificadas em subtipos, em função da presença de antígenos glicoprotéicos de sua superfície, causando frequentemente grandes Epidemias (se caracteriza quando um surto acontece em diversas regiões: bairros, cidades ou regiões do país) a cada inverno.
Quando uma nova Cepa aparece o mundo inteiro fica suscetível a ela, resultando numa Pandemia (quando uma determinada doença geralmente transmissível atinge uma grande parte da população de uma determinada região: cidade, estado, país ou do planeta, podendo levar a milhares ou até milhões de vítimas).
A primeira grande pandemia conhecida como “Gripe espanhola” (1918 – 1919), ela se alastrou pelo mundo todo e afetou todas as faixas etárias matando mais pessoas do que a Primeira Guerra Mundial. Esse vírus continuou a circular causando epidemias de gripe, somente uma parte da população ficou doente.
Em 1957 / 1958, surgiu uma nova Cepa, causando a pandemia da “Gripe asiática”. A seguir veio a “Gripe de Hong Kong”, em 1968 /1969. E em 2009 a “Gripe H1N1” primeiramente conhecida como “Gripe suína”, por ser altamente contagiosa entre suínos, e que ainda se alastra pelo mundo.
Uma infecção pelo vírus Influenza pode variar de totalmente assintomática até uma pneumonia grave, com risco de morte. O vírus é transmitido de uma pessoa à outra por intermédio das partículas aéreas (microgotículas) ex: espirro, tosse que chegam as vias respiratórias pelo ar ou por meio de secreções das vias respiratórias nas mãos, nesse caso as mãos são o principal veículo ao propiciarem a introdução de partículas virais diretamente nas mucosas oral, nasal e ocular. A eficiência de transmissão por essas vias depende da carga viral e fatores ambientais (umidade e temperatura) e ao tempo transcorrido entre a contaminação e o contato com a superfície contaminada.
Comumente não é necessário tratamento, porém uma gripe mal curada pode levar a complicações. Seu tratamento inclui medicação sintomática para combater os sintomas (febre, calafrios, cefaléia, dores articulares, dor de garganta etc., e vacinação para combater a causa. Seu período de incubação varia de 2 a 5 dias.
Pela sua capacidade de mutação, produzindo diferentes tipos e estirpes, um indivíduo nunca estará completamente imune à doença.
Os fungos formam um grande reino, mas apenas um pequeno número deles é patogênico para os seres humanos. Eles são “eucariontes”, ou seja, têm cromossomos dentro do núcleo e têm estruturas internas, denominadas organelas, tem maior probabilidade de se ramificar, e se reproduzem tanto sexualmente quanto por fissão binária, podem ser subdivididos em: causadores de infecções superficiais, como os dermatófitos, que causam infecções nos tecidos abaixo da pele (subcutâneos); e os que se disseminam pelo corpo (sistêmicos), apresentam uma parede celular e seu tamanho pode variar.
Candidíase intestinal / Cândida albicans
É uma doença infecciosa oportunista que se dá devido à proliferação exagerada do fungo “Cândida albicans” nos intestinos e somente com o enfraquecimento do sistema imunológico se espalha, invadindo tecidos e, assim desenvolvendo a patologia. Como compromete o sistema imunológico, é comum a ocorrência durante o tratamento para câncer e portadores de AIDS.
Uma vez que tenha se multiplicado suficiente o fungo “Cândida albicans” libera uma substância tóxica no intestino, e ao entrar na corrente sanguínea outros problemas podem acabar ocorrendo.
O diagnóstico pode ser difícil de solucionar porque a patologia também se encontra no intestino de pessoas saudáveis, pois os exames causariam a presença de diversas de suas espécies, e às vezes com ênfase
para “Cândida albicans”, em outra para “Cândida SP”.
Por isso, além do exame de fezes é realizada a observação atenta dos sintomas provocados. Aos quais são: - presença de pequenos resíduos de coloração branca presentes nas fezes que estavam na parede do intestino. Uma vez que tenha se multiplicado suficiente o fungo “Cândida albicans” libera uma substância tóxica no intestino e ao entrar na corrente sanguínea podem surgir sinais e sintomas em outras regiões do corpo como: constipação, diarréia, cólicas, dores musculares, dores de cabeça, acne no adulto, fadiga crônica, dentre outros.
O tratamento pode durar alguns meses e inclui o uso de medicamentos antifúngicos orais como: Fluconazol que geralmente alcançam bons resultados, Nistatina ou Anfotericina B e a ingestão de lactobacilos para regular a flora intestinal.
Para
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