Controle de infecção em unidades de terapia intensiva neonatal

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Todos os profissionais da saúde e principalmente o enfermeiro pois este tem maior contato com o paciente, devem ficar atentos aos cuidados com a higiene e o contato com o paciente. A lavagem correta das mãos antes e depois de qualquer procedimento, ainda é a melhor forma de prevenção de infecção hospitalar, pois evita a transmissão de microorganismos de um paciente para outro, álcool 70% também deve ser utilizado.( ANVISA 2006).

Uso de luvas para todo e qualquer procedimento também deve ocorrer para prevenção não só do paciente mas também do profissional, vale ressaltar que o uso de luvas não substitui a lavagem das mãos.

Quartos privativos se possível, com ventilação especial, e pressão negativa são recomendados para pacientes que tem possibilidade de transmitir microrganismos por via aérea.

Em caso de transporte, o paciente deve deixar o quarto apenas em situações essenciais ao seu tratamento. Deve ser usada barreira apropriada para cada paciente, de acordo com a possibilidade de transmissão; colocar máscara cirúrgica no paciente com possibilidade de geração de partículas infectantes, proteger com curativos impermeáveis as secreções que possam contaminar o ambiente.

Máscaras e proteção ocular ou proteção facial devem ser utilizados pelo profissional da saúde em procedimentos de risco de contaminação de mucosas (nariz, boca e olhos) com sangue ou fluídos corporais.

Aventais e sapatos são utilizados para proteção individual, onde há risco de contaminação com sangue e líquidos corporais.

Equipamentos como materiais perfurocortantes depois de utilizados devem ser devidamente descartados para prevenir acidentes e contaminação de microrganismos para o ambiente ou outros pacientes. Equipamentos como termômetros e estetoscópio, utilizados em pacientes com precauções de contato devem ser desinfetados depois do uso.

Limpeza de rotina e terminal dos equipamentos e do ambiente do paciente em precauções especiais deve ser determinada de acordo com a possibilidade de contaminação, devendo cada hospital seguir as recomendações padronizadas pela CCIH local.

REFERENCIAS:

Pinhata,M,M,M; Nascimento,S,D.Jornal de Pediatria - Vol. 77, Supl.1 , 2001.

PEDIATRIA: PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR, BRASILIA DF: ANVISA 2006. p 1-22

NEONATOLOGIA: CRITERIOS DE INFECÇÃO RELACIONADAS À ASSISNTENCIA DE SAÚDE. BRASILIA. DF: ANVISA 2008.

PEDROSA,T.M.G.;COUTO,R,C. PREVENÇÃO DE INFECÇÃO EM TERAPIA INTENSIVA DE ADULTOS E PEDIATRICA. Belo Horizonte: Ed Medsi, 1999. p527-537