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Classificação de risco e EPS

Por:   •  19/5/2018  •  1.282 Palavras (6 Páginas)  •  318 Visualizações

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2.2 Proposta de Intervenção 15

2.2.1Objetivo 15

2.3 Proposta de avaliação das ações planejadas 19

3 CONCLUSÃO 21

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 23

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1 INTRODUÇÃO

Com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) como estratégia de garantia de acesso à saúde de forma integral e igualitária através da Constituição Federal de 1988 por meio de um processo de participação social, tornou-se ainda mais evidente a demanda por atendimento de urgência e emergência (JUNQUEIRA, 1997).

Essa demanda caracterizada pelo crescimento de morbidade por causas externas e a não entrada nos serviços pela porta da atenção básica, que deveria ser a preferencial, devido a cultura popular de buscar o atendimento imediato nos prontos atendimentos, gerando superlotação nestes serviços que nem sempre encontram-se organizados para receber, orientar e encaminhar esses usuários conforme preconizado pela Constituição Federal de 1988 que visa garantir atendimento pautado nos princípios da integralidade, igualdade e equidade.

Diante dessa situação o Ministério da Saúde (MS) através da Portaria nº 2.048/GM de 2002 propõe mudanças na organização da rede de urgência e emergência nacionalmente, visando promover a universalidade do acesso, a equidade na alocação de recursos e a integralidade na atenção prestada. Nesse âmbito surgiu a recomendação do acolhimento com classificação de risco como uma possibilidade de melhoria da atenção.

Em 2004 é lançada a Política Nacional de Humanização (PNH) como um entendimento a partir da necessidade de discussão dos modelos de gestão em saúde em dialogo com a formação profissional e controle social. Essa política tem como objetivo “efetivar os princípios do SUS no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no Brasil e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários” estabelecendo como uma de suas diretrizes o Acolhimento. (BRASIL, 2004).

“A PNH estimula a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários para construir processos coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que muitas vezes produzem atitudes e práticas desumanizadoras que inibem a autonomia e a corresponsabilidade dos profissionais de saúde em seu trabalho e dos usuários no cuidado de si.” (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2013).

Baseada no principio da transversalidade do cuidado, esta política institui como metas a redução de filas e tempo de espera através ampliação do acesso ao sistema e do atendimento acolhedor e resolutivo baseados em critérios de risco. (BRASIL, 2004).

Neste contexto o Acolhimento é caracterizado como uma ação primordial para a avaliação da situação de saúde do usuário criando responsabilização integral com garantia de atenção resolutiva e integração com os diversos atores da rede de saúde. A classificação de risco se baseia na priorização do atendimento de acordo com a analise da queixa considerando as dimensões subjetivas, biológicas e sociais do adoecer (CASTANHEIRA, 2010).

Portanto cria-se uma necessidade de gestão e profissionais qualificados para implementação desse processo de trabalho.

2 DESENVOLVIMENTO

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALBINO, Rubia Maria. GROSSEMAN, Suely. RIGGENBACH, Viviane. Classificação de risco: Uma necessidade inadiável em um serviço de emergência de qualidade. Arquivos Catarinenses de Medicina, Vol. 36, n. 4, p. 70-75, 2007.

Brasil. Conselho Nacional de Secretários de Saúde. Legislação do SUS / Conselho Nacional de Secretários de Saúde. - Brasília : CONASS, 2003.

Brasil. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção às urgências / Ministério da Saúde. – 3. ed. ampl. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: acolhimento com avaliação e classificação de risco: um paradigma ético-estético no fazer em saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. HumanizaSUS: Política Nacional de Humanização: a humanização como eixo norteador das práticas de atenção e gestão em todas as instâncias do SUS / Ministério da Saúde, Secretaria-Executiva, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. – Brasília: Ministério da Saúde, 2004.

GUEDES, Helisamara Mota, et al. Classificação de risco: retrato de população atendida num serviço de urgência brasileiro. Revista de Enfermagem Referência, Vol. 5, n. 1, p. 37-44, 2014.

JÚNIOR, Éber Assis dos Santos, et al. Acolhimento com classificação de risco. Prefeitura de Belo Horizonte, Secretaria Municipal de Saúde, 2008.

JUNQUEIRA, Luciano A. Prates. Novas formas de gestão na saúde: descentralização e intersetorialidade. Saúde e Sociedade, V. 6, n. 2, p. 31-46, 1997.

MENDES, Eugênio Vilaça. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2011.

Ministério da Saúde. Folheto explicativo: Política Nacional de Humanização – HumanizaSUS.1ªed. Brasília, 2013.

OLIVEIRA, Daiani Antunes de. GUIMARÃES, Jaciane Pinto. A importância do acolhimento com classificação de risco nos serviços de emergência. Caderno Saúde e Desenvolvimento. Vol.2, n.2, p. 25-44, 2013.

PINTO, Aline Ramos, et al. Acolhimento com classificação de risco: destaques aos aspectos relevantes a sua implantação

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