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ANALGÉSICOS, ANTITERMICOS E ANTIINFLAMATÓRIOS.

Por:   •  17/5/2018  •  1.656 Palavras (7 Páginas)  •  343 Visualizações

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Ações das prostaglandinas:

• PGD2: produzida nos mastócitos, promove vasodilatação, inibição da agregação plaquetária e relaxamento da musculatura lisa do TGI e do útero;

• PGF2α: produzida no miométrio promove contração do miométrio, luteólise e bronconstricção;

• PGI2: produzida no endotélio, promove vasodilatação, hiperalgesia, inibição da agregação plaquetária, liberação de renina e natriurese;

• PGE2: produzida no pulmão e macrófago, promove vasodilatação e hiperalgesia, febre, proliferação celular;

• TXA2: produzida nas plaquetas tem função trombótica (agregação plaquetária), vasoconstrição e broncoconstricção.

Aplicações terapêuticas das prostaglandinas:

• Estimulação uterina: aborto entre a 12ª e 20ª semana;

• Ductus arteriosus: recém nascidos;

• Trato gastrintestinal: anti ulceroso;

• Agregação plaquetária: substituto da heparina;

• Impotência masculina: corpos cavernosos;

• Inibidores dos leucotrienos: asma.

Salicilatos: O ácido acetilsalicílico age como um inibidor irreversível da cicloxigenase. As demais drogas anti-inflamatórias não-esteróides ligam-se de forma não covalente á enzima.

• Farmacocinética: absorção VO (estômago e intestino delgado) - níveis plasmáticos em 30 min pico e em 2 horas; fatores que influenciam a absorção: composição, velocidade de desintegração e dissolução, alimentos, pH, tempo de esvaziamento gástrico; distribuição: livres e ligados a proteína plasmática (albumina); BHE, B placentária, líquido sinovial, peritoneal, saliva, fezes, leite, suor; metabolização e excreção: esterases mucosa GI(hidrólise); conjugação com glicina e ácido glicurônico; excreção renal influenciada pelos fatores relacionados ao pH urinário e competição com outros ácidos orgânicos.

• Indicações clínicas: analgesia (dores leves a moderadas como cefaleia, dismenorreia, mialgias, artralgias, neuralgias, desconforto pós-operatório, pós-parto, cirurgias odontológicas, procedimentos ortopédicos), antitérmico (atenção síndrome de REYE), anti-inflamatório, antiagregante plaquetário.

• Toxicidade: TGI (mais frequentes com tratamento prolongado e elevadas doses), intolerância gástrica (dor, desconforto epigástrico, náuseas, vômitos, anorexia), ulceração da mucosa com sangramento, exacerbação na presença de etanol, nefrotoxicidade, hepatotoxicidade,

• Contra indicações: efeitos anticoagulantes (terapia anticoagulante, alterações na coagulação, cirurgias), efeitos sobre aparelho GI (úlcera péptica, gastrite ou sangramento gastrintestinal), gravidez (fechamento prematuro do ductus arteriosus, gestação prolongada, trabalho de parto prolongado, risco sangramento materno), febre crianças etiologia infecções varicela e outros vírus tipo influenza.

Efeito antipirético: regulação térmica via hipotalâmica, de forma a inibir a inibir a produção de prostaglandina na região do hipotálamo, impedindo a sua ação no hipotálamo produzindo o aumento da temperatura.

Efeito analgésico: são eficazes contra a dor, pois diminuem as prostaglandinas que sensibilizam os nociceptores.

Efeito anti-inflamatório: reduzem prostaglandinas que vão atuar promovendo o aumento da vascularização, o edema, a dor e todos os aspectos da inflamação.

O inicio do processo inflamatório se da por ação principalmente da COX-1, então depois da lesão o acido araquidônico foi liberado e sofre ação da COX-1 liberado pelo tecido lesionado. Os antiinflamatórios que inibem a COX-1 vão inibir a inflamação inicial, na qual as prostaglandinas são produzidas logo após a lesão do tecido. A lesão também vai liberar citocinas, que vão estimular as células do sistema imunológico a produzirem a COX-2, principalmente macrófagos e células do SNC. Os AINES que inibem a COX-2 vão atuar na fase tardia da inflamação, entretanto, serão mais eficazes que os AINES que inibem apenas a COX-1.

Antiinflamatórios de 1ª. Geração: não são seletivos da COX, inibindo a COX-1 e COX-2. Apresentam como efeitos terapêuticos um efeito anti-inflamatório moderado, um efeito analgésico moderado, um efeito antitérmico forte e apresentam capacidade antitrombótico. Como efeitos adversos apresentam: irritação gástrica, erosão gástrica, sangramento, lesão renal, eventos cardiovasculares, reações anafilactóides.

Antiinflamatórios de 2ª. Geração: são inibidores seletivos da COX-2. Apresentam como efeitos terapêuticos: antiiflamatório moderado, analgésico moderado, antitérmico forte e não apresenta efeito entitrombótico. Como efeitos adversos apresentam: lesão renal, eventos cardiovasculares, reações anafilactóides e não apresentam lesões do TGI.

Principais classes de AINES:

• Derivados pirazolônicos: Fenilbutazona (Butazolidina®), Oxifenilbutazona (Tandrex®), Dipirona (Novalgina®), Apazona, Feprazona (Zepelan®). Efeitos colaterais mais frequentes: efeitos GI (náusea, vômitos, desconforto epigástrico, diarreia, retenção sódio, fenômenos hemorrágicos, agranulocitose, púrpura, trombocitopenia, hemolítica e anemia aplástica). Contraindicações: GI, insuficiências hepática e renal, discrasias sanguíneas, hipertensão arterial.

• Derivados paraminofenol (Paracetamol): Fenacetina (Descon®, Cibalena®, Dorilax®), Acetaminofen ou Paracetamol (Tylenol®, Dôrico®). Farmacocinética: menor grau ligação proteína plasmática; metabólito intermediário tóxico. Efeitos farmacológicos: não altera tempo sangramento; menor potência anti-inflamatória. Efeitos colaterais mais frequentes: doses terapêuticas, baixa incidência. Contraindicações: hipersensibilidade aos Salicilatos, insuficiências hepática e renal.

• Derivados ácido fenilacético: Diclofenaco (Tandrilax®, Arten®, Voltaren®, Cataflan®). Efeitos farmacológicos: inibição COX superior indometacina e propiônicos. Efeitos colaterais mais frequentes: GI (20%): sangramentos, ulcerações ou perfuração parede; hepatotoxicidade (15%): aumento transaminases.

• Derivados do indol:

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