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A Enfermagem Clínica Médica

Por:   •  20/12/2018  •  2.023 Palavras (9 Páginas)  •  410 Visualizações

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Cuidados de Enfermagem: Orientar que a medicação deve ser administrada preferencialmente pela manhã, para que a diurese resultante não interfira no repouso noturno do paciente; Manter – se um registro de ingesta e de secreção, uma vez que o paciente pode perder um grande volume de líquido após uma única dose de um determinado diurético;

Atenolol 25mg VO, tomar 1 comp. Ás 08h: O atenolol é um medicamento que faz parte da classe dos betabloqueadores, também chamados de bloqueadores beta-adrenérgicos. Os fármacos betabloqueadores agem impedindo a ação da adrenalina e da noradrenalina sobre os receptores beta que estão presentes em vários órgãos, tais como coração, pulmões e vasos sanguíneos.

Cuidados de Enfermagem: Orientar o uso do medicamento sempre no mesmo horário para evitar esquecimento. Orientar o paciente a comunicar ao médico o surgimento de qualquer reação ou mal-estar causado pelo uso do medicamento. Não consuma bebidas alcoólicas durante o uso do atenolol. Orientar a verificar a pressão arterial pelo menos uma vez por mês para acompanhar o efeito do medicamento.

Sinvastatina 20mgVO, tomar 2 Comp. após o jantar: A Sinvastatina reduz os níveis do mau colesterol (LDL-colesterol) e de substâncias gordurosas chamadas triglicérides e aumenta os níveis do bom colesterol (HDL-colesterol) no sangue. A Sinvastatina pertence à classe de medicamentos denominados inibidores da hidroximetilglutaril-co-enzima. A (HMG-CoA) redutase. A Sinvastatina, diminui a produção de colesterol pelo fígado (a maior fonte de colesterol no organismo) e aumenta a remoção de colesterol da corrente sanguínea pelo fígado. A Sinvastatina reduz de forma significativa, os níveis do mau colesterol (LDL) e dos triglicérides (substâncias gordurosas) e aumenta os níveis do bom colesterol (HDL). Ao tomar a Sinvastatina e ao fazer dieta, você estará controlando a quantidade de colesterol que ingere e a quantidade que o seu organismo produz.

Cuidados de Enfermagem: Monitorar função hepática, orientar administração do medicamento à noite.

(VIANA, Leplarca D.; SILVA, Sena E.,2012)

- EXAMES

Foram realizados diversos exames, nos quais alguns não houveram nenhuma alteração, portanto vamos destacar apenas as alterações.

HDL 135 mg/dL: O HDL é conhecido como o bom colesterol, tendo os valores de referência de 10 a 100mg/dL, devido o uso de Sinvastatina que causa o aumento do HDL.

Ureia 56 mg/dL: Os valores de referência para a Ureia é de 10 a 40, esse aumento se dá devido o aumento da pressão arterial e também devido a estenose mitral e aórtica.

Creatinina 1,70mg/dL: Os valores normais variam de 0,5 a 1,3mg/dL, esse aumento se dá devido a lesão causada pela estenose mitral e aórtica.

Fração de Ejeção (Simpson) 35%: O valor de referência é de 55 a 90%, esse valor está diminuído relacionado a uma possível insuficiência cardíaca.

Doppler: Valva mitral com folhetos espessados e calcificados, abertura e mobilidades preservadas. Valva aórtica com folhetos espessados e calcificados, abertura e mobilidade preservadas. Onde acontece um estreitamento das valvas, conforme a válvula mitral torna-se mais estreitada, é necessário um gradiente pressórico cada vez maior para mobilizar o sangue através da válvula mitral do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo durante a diástole.

(FISCHBACH, Frances T., 2005)

- FISIOPATOLOGIA

ANGINA

Em geral a angina é caudada pelo DAC (Doença Aterosclerótica). Quase invariavelmente, a angina está associada a uma obstrução significativa de uma artéria coronária importante. O desequilíbrio entre a demanda de oxigênio ao miocárdio determina a angina como manifestação clínica. A isquemia miocárdica acontece como resultado da alteração de perfusão e diminuição da oferta de O2 ao miocárdio. O suprimento inadequado é secundário a anemia, hipóxia e hiperviscosidade sanguínea, ás vezes decorre de uma hipotensão arterial que reduz o fluxo sanguíneo através de uma obstrução coronária. Assim, o desequilíbrio entre oferta e demanda pode ser precipitada por condições extrínsecas ao leito vascular configurando as causas secundárias de angina instável, que estão envolvidos em menos de 10% dos episódios anginosos. O processo primário no lúmen da artéria coronária, que limita a oferta de oxigênio, deve ser o principal responsável pela manifestação clínica que é considerado sob quatro aspectos: Grau de obstrução, leve a moderado, de morfologia irregular e complexa, onde as placas que se rompem apresentam uma fina capa fibrosa de revestimento e um núcleo rico em éster de colesterol e fator envolvida por aterosclerose ou adjacente a uma placa não totalmente ocluída. Reduções de fluxo desequilíbrio entre oferta e consumo de oxigênio. Portanto os vários mecanismos envolvidos na fisiopatologia da angina, associados ao momento imprevisível da sua ocorrência, devem implicar num prognóstico bastante variável.

(SMELTZER&BARE, 2009)

- DIAGNÓSTICO E PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM

Agrupamento dos dados coletados

Diagnostico de Enfermagem

Prescrição de Enfermagem

Justificativa Científica

Queixas de dor

Dor aguda: Relacionado a redução do fluxo sanguíneo miocárdico, aumento do trabalho cardíaco/consumo de O2, evidenciado por queixas verbais.

(NANDA 2012-2014)

-Monitorar os sinais vitais.

-Administrar analgésicos conforme prescrição médica.

-Aplicar medidas de conforto.

(NIC – JOANNE McCLOSKEY DOCHTERMAN/GLORIAM. BULECHER – 2009).

-Geralmente os sinais vitais estão alterados no momento da dor, administrar a medicação torna a dor mais tolerável, o conforto atua de forma não farmacológica da dor.

(MARILYNN E. DOENGE – 2003).

Agrupamento dos dados coletados

Diagnostico

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