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TÊNIS DE CAMPO: UM ESTUDO A CERCA DA EPICONDILITE LATERAL NOS TENISTAS DO CET EM ARACAJU/SE

Por:   •  28/9/2018  •  1.735 Palavras (7 Páginas)  •  298 Visualizações

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O uso da raquete só se deu no século XIV, através dos italianos, o que tornou os jogos que eram realizados apenas com as mãos, mais atraentes e menos violentos, o esporte cresceu em toda França e Inglaterra, tendo no rei Henrique VIII um de seus maiores entusiastas (AZZL & CHIMINAZZO, 2015).

ASPECTOS TÉCNICOS DO TENIS DE CAMPO

O tênis de campo é praticado em todo mundo, seja em competições e torneios profissionais, ou como forma de lazer. Os jogos tênis de campo são disputados em simples, partidas com dois jogadores ou em duplas, com quatro jogadores. Os jogadores sorteiam quem sacará primeiro e de que lado da quadra o fará, girando a raquete ou jogando uma moeda. A bola então é posta em jogo por meio do saque, que pode ser realizado por um lançamento, com a bola acima da cabeça do jogador, onde é rebatida para baixo- e disputa-se o ponto até quando um dos jogadores bate contra a rede, fora das linhas de demarcação, ou não alcance a bola com a raquete antes que ela quique duas vezes do seu lado da quadra (ISHIZAKI, & CASTRO, 2012).

Após a bola entrar em jogo, que deve quicar no setor de saque do lado oposto ao que o serviço foi realizado na metade adversária da quadra, os jogadores podem trocar bolas com a mesma tocando o solo ou não. Esta troca de bolas pode ser realizada do fundo de quadra através das batidas direto e revés do outro oposto, podendo os praticantes dirigir-se até as proximidades da rede para realizarem os moimentos de voleios, que são rebatidas nas quais a bola não toca o chão antes da raquete, (também direto e revés), além de terem a oportunidade de matarem o ponto com a cortada, movimento num plano mais alto, acima da cabeça, de cima para baixo, semelhante ao saque (ISHIZAKI, & CASTRO, 2012).

Um jogador saca durante todo o jogo, que dura de quatro a um número indeterminado de pontos. O sacador alterna os saques do lado direito e esquerdo da linha de base para o recebedor que também alterna os lados para recebê-lo, recebe do mesmo lado em sua metade da quadra, sendo assim, a trajetória da bola "cruzada". Um dos jogadores vence a série quando ganha pelo menos seis jogos ficando ao menos dois à frente de seu oponente (exceção ao empate em 6 a 6). A contagem final do set pode ser 6-0/6-1/6-2/6-3/6-4/7-5/7-6/ (NUNES, 2010).

O vencedor da partida constitui-se aquele que venceu uma melhor de três ou cinco séries Há mudança de lado da quadra pelos jogadores quando o número total de games de um set for ímpar. Quando não há arbitragem em uma partida de tênis, os próprios jogadores são responsáveis pela contagem de pontos e por anunciar bolas que caem dentro ou fora dos limites da quadra (NUNES, 2010).

A EPICONDILITE LATERAL

A epicondilite lateral (EL) do cotovelo é igualmente conhecida como “cotovelo do tenista”, é considerada como uma síndrome dolorosa localizada na região do epicôndilo lateral, parte óssea mais proeminente no aspecto lateral do cotovelo (ALMEIDA et. al., 2013).

Com o uso repetido dos músculos do antebraço que se ligam ao osso na parte externa do cotovelo, podem surgir algumas fissuras no tendão e, com o decorrer do tempo, estas podem dar origem a irritações e dores na região onde o tendão se une ao osso. Apesar do termo “cotovelo do tenista”, acomete principalmente trabalhadores entre 40 e 50 anos, e não somente tenistas. (LECH, PILUSKI e SEVERO, 2003).

Esta doença pode manifestar desde a adolescência até idades avançadas, com pico de incidência nos grupos etários entre 40 e 50 anos e em indivíduos que executam movimentos de repetição na região dos cotovelos, a exemplo de torneiros carpinteiros, mecânicos, manicures e nos esporte de arremesso além dos jogadores de tênis. (ZOPPI FILHO et al, 2004)

A síndrome pode ocorrer durante ou após as atividades vigorosas ou em atividades do cotidiano e a dor pode ser sentida durante as atividades mais simples, nos casos avançados a dor geralmente inicia-se de forma leve e piora progressivamente na região do epicôndilo lateral, podendo irradiar para o antebraço, punho, mão e ombro. Após o agravamento da tendinopatia, a tarefas simples podem ficar difíceis de ser realizadas (ALMEIDA et. al., 2013).

A degeneração do tendão agregada a esforços de tração do músculo pode provocar quebraduras microscópicas nas fibras do tendão, que sofrem necrose devido à falta de irrigação sanguínea, que é deficiente nesta região (SBOT 2007).

Os danos causados pela epicondilite consistem em alguns microtraumas na parte dos tendões e dos músculos no epicôndilo lateral. Os microtraumas causam o aparecimento de hiperplasia fibranginosa no tendão afetado, como efeito de estímulos repetitivos crônicos. Esses achados sugerem que a epicondilite crônica compõe uma doença que apresenta mais características de uma doença degenerativa do que inflamatória. Depois do trauma inicial, estas áreas se lesam com mais frequência, conduzindo a hemorragia e a formação com depósitos de tecidos granulosos e de cálcio dentro dos tecidos circunvizinhos (ORCINA, 2013).

A epicondilite gera estresse mecânico conseqüente a um único trauma, ou mais frequentemente, no caso do tênis, a vários microtraumas. Os músculos podem edemaciar no antebraço criando um estresse altamente focalizado nas áreas de inserção dos tendões no cotovelo. Dor na parte externa do cotovelo, ocasionalmente irradiada para o braço, punho e ombro são os sintomas mais frequentes. A dor ocorre levantando ou dobrando o braço, agarrando objetos tais como um copo de café ou até mesmo num aperto de mão, nos quadros

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