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Trabalho de volei

Por:   •  21/4/2018  •  2.298 Palavras (10 Páginas)  •  349 Visualizações

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Se houver a popularização do vôlei ele não apenas será um evento esportivo como também um evento social. E sendo assim, através do marketing, haverá investidores que acabarão abrindo portas a profissionais envolvidos no voleibol. Igual ao que acontece no futebol.

A Idade Ideal

Segundo Seefeldt (1996) não existe uma idade ideal para aprender habilidades específicas. Há uma combinação de fatores: idade cronológica, estatura e aspectos à maturação biológica. Portanto o professor deve analisar todos esses pontos para passar em suas aulas e treinos e as estratégias pedagógicas deve ser focadas em cada aluno, pois mesmo que sua idade cronológica seja a mesma, a prontidão será diferente. Por isso é importante o acompanhamento médico aos iniciantes a fim de receber orientações sobre os gestos motores.

Chaurra (1998) disse que entre os seis e sete anos de idade, a criança deve ser estimulada a melhorar as habilidades básicas e vivenciar as combinações entre elas. Deve-se estimula-la a prática do esporte conforme o interesse e possibilidade. Dos dez aos doze anos de idade, a criança usa como base as habilidades aprendidas para facilitar as técnicas do esporte escolhido.

Gallahue (1989) determina três estágios: o geral, o específico e o especializado. No geral, dos sete aos dez anos de idade, a criança aprende os movimentos sem especificação de uma modalidade apenas para o descobrimento dela e o envolvimento.

No específico, dos onze aos treze anos, ela aprende as habilidades específicas, assim já o nome, aprendendo todos os padrões, mas sem impor uma modalidade.

E no especializado, a partir dos quatorze anos de idade, o adolescente pode se dedicar ao esporte escolhido e assim competir ou não.

No entanto, Magill e Anderson (1996) deixam claro que na adolescência pode ocorrer a diferença de até quatro anos no desenvolvimento físico-motor. Ou seja, o que pra alguns terão facilidade em aprender, outros não terão. Assim a púbere dos doze anos pode aparecer tanto aos nove, dez anos como também aos quinze, dezesseis anos de idade.

A partir do que já explicado e bases em estudos, há um processo de divisão em cinco estágios conforme o desenvolvimento humano e as especificidades do voleibol.

Escolar (de 7 a 10 anos)

- Habilidades básicas e combinadas;

- Variações nas formas de rebater;

- Jogos adaptados de rebater.

Iniciação (dos 10 aos 12 anos)

- Habilidades não trabalhadas especificamente, mas adaptadas às do voleibol;

- Combinação das habilidades básicas com rebater;

- Maior complexidade nas combinações;

- Jogos adaptados sobre a rede;

- Jogos e tarefas de rebater mais específicas.

Aprendizagem (dos 12 aos 15 anos)

- Aprendizagem das habilidades específicas do voleibol;

- Ênfase nas formas básicas;

- Evolução nas formas de jogo;

- Reforço do raciocínio tático.

Aperfeiçoamento (dos 15 aos 18 anos)

- Combinação dos fundamentos;

- Variação dos fundamentos;

- Raciocínio tático mais elaborado;

- Formas concretas e mais elaboradas de jogo;

- Correções técnicas;

- Início da especialização.

Treinamento total (a partir dos 18 anos)

- Jogador pronto;

- Manutenção técnica;

- Amadurecimento tático e psicológico;

- Adaptação técnica em relação às funções;

- Especialização.

As Habilidades Envolvidas Direta e Indiretamente no Voleibol

O professor deve estimular a criança no momento adequado, respeitando sua maturidade motora. Não pode introduzir habilidades específicas em idade inadequada. Porém vemos muitos mini atletas especializados precocemente, por pessoas que dizem serem educadores. Ser educador é oferecer as oportunidades no tempo certo.

Andar, correr, saltar, lançar e rebater são habilidades naturais que por meio de métodos devem ser facilitados e atraentes para enriquecê-lo.

Andar e correr têm que fazer parte do aquecimento com o maior número de variações possíveis. Os treinos de deslocamento feitos de diferentes maneiras faz com que se desenvolva o equilíbrio, que são distribuídos de distintas formas nas articulações, conforme as direções. E dessa maneira inclui-se ao aquecimento, paradas bruscas, alternância de postura e mudanças de direções.

Saltitar e galopar estão fortemente relacionados a várias situações da partida, já que para o ataque e defesa elas são mais que necessárias. Quando o aluno se depara com tais situações sem tê-las aprendido mesmo sendo-as simples não as fará com qualidade.

Saltar no vôlei não é apenas “saltar”. Existem várias formas de saltos em diferentes circunstâncias. Como para frente e para o alto em um ataque no fundo, de correção para atacar uma bola mal levantada, projeção lateral para bloquear uma bola longe de si, saltos variados de acordo com jogadas do ataque como china e dois tempos ou que partem de um nível baixo de postura como defesa com mergulho ou rolamento, entre outros. Assim, é importante a criança saltar em diferentes maneiras e níveis para obter o equilíbrio a fim de impedir quedas e contusões.

Volear é a habilidade de rebater, onde o jogador mantém o controle da bola junto ao corpo ou em uma sequência onde tem contato com a bola. Por isso, é que o volear e o rebater estão totalmente ligados ao voleibol. A criança que aprende a volear terá menos dificuldade para as outras técnicas do vôlei, principalmente as de coordenação.

Quando se ensina o rebater para a criança, é interessante utilizar materiais de pesos, formas,

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