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Tipos de Fibras Musculares e Contrações

Por:   •  2/7/2018  •  1.837 Palavras (8 Páginas)  •  262 Visualizações

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Ainda pensando em fisiologia existe outra terminologia para os tipos de fibra que leva em consideração o metabolismo das fibras, como fibras oxidativas ou glicoliticas, respectivamente tipo I e tipo II.

Em resumo, quando falamos de fibras musculares não existe apenas um tipo de fibra muscular compondo um determinado músculo, mas sim vários tipos de fibras e seus diversos nomes, com o predomínio de uma específica.

- Determinação do Fenótipo das Fibras Musculares

Sabendo então que existe varias fibras musculares em um determinado músculo, como então existe a predominância de uma delas?

O que determina o fenótipo muscular é a demanda funcional que o músculo é submetido, por exemplo, sabe-se que todas as fibras teriam um fenótipo de fibra rápida a não ser que elas sejam submetidas a métodos de alongamentos ou condições de tensão isométrica, por exemplo: músculo sóleo que em sua característica é predominantemente lento, quando o imobilizamos em posição de encurtamento o mesmo apresentou características de um músculo rápido com a expressão de miosina rápida, de modo inverso o músculo tibial anterior, que em sua característica é um músculo rápido, apresentou miosina lenta após estímulos elétricos e alongamentos.

Desde modo podemos então afirmar pelo que foi mencionado acima que músculos posturais ou músculos tônicos, responsável pela manutenção do corpo contra os efeitos gravitacionais apresentam muito mais fibras de contração lenta, os fásicos, que estes são os músculos que são responsáveis pela produção de força muscular são compostos de mais fibras de contração rápida.

Quando pensamos então rapidamente em um esporte e atletas, podemos usar o exemplo assim para dizer que no primeiro caso se o individuo possui mais fibras de contração lenta, ele tem fortes chances de conseguir um bom desempenho em provas de “endurence”, já no segundo caso devido a predominância de fibras de contração rápida, que gera “explosão” muscular, ele terá mais sucesso em provas rápidas e curtas como por exemplo 100m rasos.

Ainda usando o exemplo acima então podemos afirmar que a fibra muscular pode modificar suas características dependendo do protocolo de treinamento que receber, mas isto só até certo ponto, não sendo possível uma mudança genética através de treinos específicos, por outro lado, existe uma grande possibilidade de um atleta de provas curtas se tornar um corredor também de “endurence”, mas não pode se afirmar ao contrário.

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3.Fisiologia Básica das Fibras Musculares

Até agora falamos das fibras e seus diferentes tipos, os tipos que mais são falados e comentados, mas como as fibras musculares se comportam fisiologicamente?

De 20 à 30% da massa muscular de uma pessoa, de um individuo é composta de miofibrilas ou proteína contrátil composta por actina, miosina, troponina, tropomiosina, e também de sarcoplasma, um liquido de aspecto gelatinoso que esta presente no meio intracelular, onde a sua proporção é de 20 à 30%.

Não podemos também de mencionar as mitocôndrias que são organelas que fazem parte da respiração celular, onde 10 à 20% delas é um fator genético contido nas células, alem disso as fibras musculares também compostas também de componentes viscoelásticos, como capilares, deposito de gordura, glicogênio e tecido conjuntivo.

Tendo estas informações podemos compreender que treinamento com características resulta no aumento do tamanho, numero e eficiência das mitocôndrias, isto porque as mitocôndrias queimam energia dos alimentos e transforma em energia para o corpo, já treinamentos de força ou de características anaeróbias como também as provas curtas resulta em um volume muscular maior, isso porque acontece o aumento significativo de miofibrilas, sarcoplasma, e tecido conjuntivo.

Por tanto as fibras vermelhas ou anaeróbias não faz uso do oxigênio por isso são mais rápidas, mas sim de outra fonte energética conhecida como ATP-CP sigla de adenosine triphosphate ATP, e phosphocreatine CP, ou adenosina trifosfato, e fósforo creatina, já por outro lado as fibras aeróbias podem trabalhar por longos períodos ou atividades de longa duração porque faz uso do oxigênio como via energética. Como já mencionado acima todas as fibras podem ser anaeróbias ou aeróbias, elas nunca são completamente ou uma ou outra, mas existem predominâncias de uma em especifica.

Em exercícios intensos todas as fibras são recrutadas ao mesmo tempo, independente da contração, porem as aeróbias passam a ser bem mais recrutadas, enquanto as anaeróbias vão aos poucos deixando de ser recrutada.

4.Fibras Musculares e Unidades Motoras

As fibras musculares e suas contrações, lentas e rápidas como já descrito neste texto, pode ter muitas ou poucas unidades motoras, isto significa que quando mais o individuo treinar ou praticar uma atividade física, mais unidade motora será recrutada para auxiliar na execução do exercício, partindo da afirmação que as unidades motoras podem ser pequenas ou grandes, isto depende da quantidade de fibras inervadas, isto porque o sistema nervoso central ou SNC manda impulsos nervosos para as fibras musculares, que responde ao estimulo e as alterações do potencial de membrana e de contração.

Então podemos entender que as fibras musculares só se contraem após estimulo nervoso, comunicação neural e muscular, entre potencia de ação sinal elétrico do cérebro ou da medula espinhal até o motoneurônio alfa, sendo assim tudo começa no potencial de ação que manda informação para os terminais axonais, que por sua vez libera neurotransmissores acetilcolina (ACh) que se liga aos receptores do sarcolema, isto é, se ocorrer a ligação em quantidade significativa de acetilcolina então é gerado potencial de ação que se espalha na membrana e interior da fibra muscular através dos túbulos transversais (contração).

Quando a fibra muscular esta em repouso, a mesma possui pontos de conexão de miosina bloqueados pela tropomiosina, quando então os ios de cálcio (CA+2) se combinam com a troponina, acontece uma mudança de posição da tropomiosina, permitindo que a cabeça da actina e miosina se conecte, então o ATP libera energia na cabeça da miosina, fazendo com que se ligue a actina, o que resulta na contração muscular, então uma nova célula de ATP para que a miosina se separe fazendo o relaxamento muscular, este ciclo se repete inúmeras

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