ANÁLISE DA ATIVAÇÃO MUSCULAR DO TRÍCEPS BRAQUIAL NO EXERCÍCIO TRÍCEPS TESTA COM BARRA UTILIZANDO A ELETROMIOGRÁFIA

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No entanto poucos estudos mostram a ativação de qual cabeça do tríceps braquial está sendo mais ativada durante a execução do exercício tríceps testa com barra. Desta forma, o propósito deste estudo está em analisar o quanto é a ativação do músculo tríceps e cada uma de suas cabeças no tríceps testa.

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OBJETIVO GERAL

Analisar a ativação muscular do tríceps durante a execução do exercício tríceps testa com barra, e analisar a ativação muscular do músculo tríceps braquial.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Analisar a ativação da cabeça longa do tríceps braquial.

Analisar a ativação da cabeça medial do tríceps braquial.

Analisar a ativação da cabeça lateral do tríceps braquial.

Assim como analisar o tríceps braquial como um todo, no exercício de tríceps testa com barra.

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JUSTIFICATIVA

A maioria dos estudos encontrados na literatura avaliou o músculo tríceps braquial de maneira secundária em exercícios multiarticulares, sendo que nenhum destes avaliou as três porções da musculatura envolvida. O estudo pretende avaliar não só a cabeça longa que é a mais avaliada em estudos, mais também as outras cabeças composta pelo tríceps braquial que são elas a cabeça medial e a lateral.

O exercício avaliado é muito utilizado na musculação clássica, que é o tríceps testa com barra em posição pronada. Assim o estudo busca mostrar qual porção deste músculo estará mais ativo durante a execução.

A eletromiografia foi escolhida como método de pesquisa por ter a capacidade de trazer detalhadamente e mais seguramente a tensão durante todo o movimento, através de seus eletrodos que captam o nível de atividade mioelétrica presente em uma região durante determinado intervalo de tempo (HALL, 2009).

Com tudo essa pesquisa pode ajudar um profissional a selecionar o exercício para compor um determinado treino específico para essa região, no qual o profissional saberá que o exercício tríceps testa com barra estará recrutando mais fibras musculares de determinada cabeça do tríceps braquial.

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 MUSCULAÇÃO

A musculação é o esporte mais antigo realizado pelo homem, tendo como sua finalidade voltada para o desenvolvimento da resistência muscular localizada e a força explosiva dinâmica. (DANTAS, 1998, apud, DO ROSARIO; LÍBERALI, 2008). Millos de Crotona era um atleta de luta olímpica discípulo do matemático Pitágoras, que relata um dos métodos mais antigo da história, e utilizado até os dias atuais, que é a evolução progressiva da carga, pois ele (Milos) corria com um bezerro nas costas, para aumentar sua força de membros inferiores, e com o passar dos anos quanto mais pesado o bezerro ficava, mais sua força aumentava, por isso Milos é conhecido como o pai da musculação (FLECK e KRAEMER, 1999, apud, DO ROSARIO; LÍBERALI, 2008).

Atualmente a atividade da musculação orientada em academia cresce muito devido, a seus adeptos buscarem, resultados rápidos para sua saúde ou atrás de melhorias estéticas, ou até mesmo como forma de convívio social. Dentre as atividades da musculação os exercícios resistidos são os mais comuns para quem busca um desenvolvimento muscular, entretanto existe um exercício mais adequado para cada estrutura muscular, cabe ao professor de educação física orienta-lo de forma adequada (ROCHA JUNIOR, 2007).

2.2 ANATOMIA DO TRÍCEPS BRAQUIAL

O musculo tríceps braquial está localizado na articulação do cotovelo que é classificada como uma articulação do tipo gínglimo ou do tipo dobradiça que permite apenas os movimentos de extensão e flexão (THOMPSON, 1997).

A articulação do cotovelo é considerada uma articulação estável, no qual essa região é composta por três ossos do braço e antebraço são eles o úmero, rádio e a ulna, que compõem as articulações entre o antebraço e o braço, articulações chamadas de umeroulnar e umerorradial, e também os movimentos entre o rádio e a ulna considerada articulação radioulnar (SODERBERG, 1997).

O tríceps braquial é composto por três porções, chamadas cabeças, sendo elas a cabeça longa que insere-se no tubérculo infraglenoidal da escapula, que cruza toda a articulação do ombro, tornando dependente da posição do ombro para sua efetividade, a cabeça medial que insere-se na face posterior do úmero e que é considerada a parte mais forte do músculo, porque fica ativo em todas as posições de extensão do cotovelo, e também tem a cabeça lateral que também tem sua inserção na face posterior do úmero, e que embora seja a mais forte permanece relativamente inativa a menos que a execução de um movimento ocorra contra resistência(HAMILL,KNUTZE, 1999).

2.3 ELETROMIOGRAFIA

Na eletromiografia para a análise do movimento humano, o registro de atividades elétricas de um musculo pode ser detectado por meio de monitoramento do sinal mioelétrico, que pode ser captado por meio de eletrodos que podem ser invasivos ou de superfície que é considerado o mais adequado para estudos de movimentos em conjunto com a cinesiologia, principalmente um movimento dinâmico (DE LUCA, 1997).

Contudo para um estudo bem estruturado, uma das técnicas de pesquisa em biomecânica que pode ser definido como um método seguro de avaliação da função muscular, a eletromiografia pode avaliar diferentes características dos músculos em cada exercício, fornecendo assim informações importantes sobre a ativação da musculatura durante o movimento ou conjunto deles, assim como a intensidade, duração e variabilidade dos movimentos (MARCHETTI, 2006).

No processo de captação de informações através da eletromiografia envolve o uso de transdutores, conhecidos como eletrodos que servem para captar todo o tipo de atividade mioelétrica presente na região onde estão ligados ao corpo. A eletromiografia pode ser dividida em duas, invasiva e não invasiva, nas quais utilizam eletrodos de superfície ou os eletrodos de agulha. Os eletrodos de superfície consistem em pequenos discos de material condutor, que são posicionados na superfície da pele sobre o músculo