Trabalho sobre virus

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- HERPES ZOSTER

Herpes zoster é uma infecção viral que provoca lesões na pele e comumente acompanhadas de dor intensa. Ela pode acometer qualquer parte do seu corpo "cobreando-se", ou seja, ziguezagueando, daí a origem do nome popular "cobreiro" para este mal, mas é mais frequente no tronco e no rosto, evidenciando-se como uma faixa de bolhas com líquidos dentro em apenas um dos lados do corpo. Essas bolinhas d’água criam cascas chamadas crostas que secam e caem, deixando uma pequena cicatriz que desaparece com o tempo.

É causada pelo vírus varicela-zoster (o mesmo da catapora), essa infecção acomete indivíduos que em algum momento da vida teve catapora, ou seja, a doença fica incubada e pode aparecer anos depois como herpes zoster.

Segundo um estudo epidemiológico realizado no Brasil, 95% dos adultos já foram expostos ao vírus da varicela-zoster. Aproximadamente 1 a cada 3 pessoas terá herpes-zoster durante a vida.

A doença não trás risco de vida, porém causa muita dor e desconforto. O tratamento precoce reduz a chance de complicações.

- Sintomas do Herpes Zoster

O herpes zoster pode aparecer em qualquer parte do corpo, mas geralmente aparece em apenas um lado do corpo. É comum a lesão começar no meio das costas em direção ao peito, mas também pode aparecer no rosto em torno de um olho. É possível ter mais de uma área afetada no corpo.

O herpes aparece em fases:

Fase de incubação: Antes das erupções, acontecem dores, calafrios, distúrbio gastrointestinal, ardor e sensação de cócegas e/ou formigamento em torno da área afetada.

Esses sinais podem aparecer alguns dias antes de uma erupção acontecer. O desconforto geralmente ocorre no peito ou nas costas, mas pode afetar barriga, cabeça, face, pescoço, braço ou perna. Os calafrios e dor de estômago, com ou sem diarreia, aparecem poucos dias antes das erupções e podem persistir durante o período das lesões da pele.

Fase ativa: Nessa fase as bolhas começam a aparecer, no início o liquido dentro das bolhas é claro, mas pode vir a ser turvo três ou quatro dias depois. Algumas pessoas podem ter uma erupção mais suave, quase imperceptível. As erupções podem acontecer na testa, bochecha, nariz ou torno de um dos olhos (também conhecido como herpes zoster oftálmico), as erupções irão regredindo gerando uma crosta que persiste por cinco dias em média, pode ser acompanhada de dor, descrita como “agulhas penetrantes na pele”. A erupção dura em cerca de duas a quatro semanas, embora algumas cicatrizes possam permanecer.

Fase crônica (Neuralgia pós-herpética): é a complicação mais comum (10 a 15% das pessoas que tiveram herpes zoster vão desenvolver a neurite pós-herpética). Dura em média de 30 dias e pode continuar por meses ou anos. Os sintomas são: sensibilidade extrema ao toque, dor no local que podem durar anos, queimação e pontadas na área afetada. A dor afeta comumente a testa ou o peito, afetando as funções diárias, podendo levar a depressão. A dor da neurite pós-herpética pode ser confundida com uma apendicite, um ataque cardíaco, úlceras, ou enxaqueca, dependendo da sua localização.

- Causas do Herpes Zoster

Como foi falado quem já teve catapora, ou até varicela, pode acabar desenvolvendo a doença com o tempo. Eventualmente pode reativar e “viajar” ao longo das vias nervosas para a pele – produzindo as erupções.

O sistema imunológico mantém o vírus sob controle, mas quando estas defesas naturais encontram-se debilitadas ocorre à deflagração da doença.

A razão para o herpes zoster ocorrer não é clara. Pode ser que aconteça devido à baixa imunidade já que ele é mais comum em idosos e pessoas com sistemas imunológicos debilitados.

Importante resaltar que o vírus do herpes zoster e da varicela, não é o mesmo do herpes bucal ou do herpes vaginal, tendo um comum apenas o nome “herpes”.

Ainda que raro pode ser contagioso, uma pessoa pode transmitir o vírus para quem não está imune a catapora. Isso ocorre por contato direto com as lesões. Uma vez infectada, essa pessoa pode desenvolver catapora, podendo desenvolver o herpes zoster futuramente. Deve-se evitar o contado com grávidas, recém-nascidos (principalmente prematuros), qualquer um com sistema imunológico debilitado.

Fatores que aumentam o risco de ter a doença consistem em: medicamentos que reduzem a imunidade, tratamento de câncer, HIV que debilitam o sistema imunidade e a idade, quando maior a idade maior é o risco.

- Tratamento do Herpes Zoster

Não existe cura, porém há tratamento pode diminuir as lesões e prevenir complicações. Tão logo diagnóstico seja feito o médico poderá começar com tratamento antiviral. Os mais comuns são: medicamentos antivirais para reduzir a dor e a duração das lesões, medicamentos para dor, prevenção das infecções secundárias da pele, banhos frios ou frescos e fazer compressas úmidas nas áreas lesionadas para aliviar a coceira e a dor. Se a dor persistir por mais de um mês após o desaparecimento das lesões, o médico pode diagnosticar a neuralgia pós-herpética. Nesse caso alguns tratamentos específicos, dependendo da gravidade do caso, podem ser prescritos pelo médico, com a finalidade de minimizar os sintomas.

- PREVENÇÃO

A única maneira de prevenir o herpes zoster é a vacinação. A vacina do herpes zoster está liberada para pessoas com 50 anos ou mais e é administrada em dose única, via subcutânea. A vacinação é recomendada para pessoas com mais de 60 anos de idade. Crianças vacinadas contra a varicela também estarão se protegendo de um futuro risco de desenvolver o herpes zoster.

- INFECÇÃO URINÁRIA

A Infecção do Trato Urinário (ITU), conhecida como infecção urinária, é um quadro de infecção ocorrendo em qualquer parte do sistema urinário, como rins, bexiga, uretra e ureteres. Esse tipo de infecção é mais comum na parte inferior do trato urinário, do qual fazem parte a bexiga e a uretra.

A infecção do trato urinário constitui uma das principais causas de consulta na prática médica, só perdendo para as infecções respiratórias. Essas infecções são causadas tanto em homem quanto em mulheres, com sintomas diversos, raramente acabando em morte, podendo acontecer