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Teste bioquimico

Por:   •  26/5/2018  •  1.464 Palavras (6 Páginas)  •  396 Visualizações

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2- OBJETIVO

O objetivo dessa pesquisa é identificar a espécie bacteriana suspeita a partir de testes e provas bioquímicas com auxílio da tabela de diferenciação de enterobacteriaceae por testes bioquímicos.

3- METODOLOGIA

Esse estudo foi realizado com um meio de cultura indeterminado oferecido pela Discente da matéria de bacteriologia pertencente ao modulo de processos patológicos gerais do curso de enfermagem da Universidade Federal do Pará. A indeterminação da espécie bacteriana do meio de cultura levou a necessidade de formular um plano de caráter exploratório divididos em etapas na busca de reforçar os pressupostos da pesquisa, foram utilizados fontes documentais do Laboratório de Bacteriologia e do referencial teórico abordado pela Discente na sala de aula.

3.1- MATERIAS UTILIZADOS

Luvas de procedimento

Bico de Boussem

Meio de cultura com colônia suspeita

Alça em formato de agulha

Meio de cultura- Ágar

Meio de cultura caldo Indol

Meio de cultura caldo de CLARK &LUBS

Meio de cultura semi-solido

Meio de cultura ágar fenilalanina

Meio de cultura ágar citrato de Simmons

Reativo de Kovacs

Solução hidroalcoolica de vermelho de metila

Cloreto férrico 10%

A experiência foi realizada por um voluntário do grupo G2 e primeiramente a agulha bacteriológica foi flambada no bico de boussem. Pegou-se o meio de cultura Ágar para o teste de TSI e semeou a bactéria indeterminada na base por picada e no ápice por movimentos estriados. O objetivo dessa etapa é verificar e fermentação dos três açúcares: glicose, sacarose e lactose; a fermentação diminuiria o Potencial Hidrogeniônico do meio provocando a mudança do indicador de ph para amarelo caso a fermentação dos açucares fosse incompleta a cor amarela não seria homogenia. Esse processo poderá ou não ser acompanhado por formação de gás verificado na base do tubo.

A segunda etapa decorreu-se com o semeio em caldo Indol ou meio SIM com o objetivo de evidenciar a a degradação do aminoacido triptofano pela enzima triptofanase com produção de indol que reage com o p-dimetilaminobenzaldeido.

A terceira etapa sucedeu com o vermelho de metila cujo semeio foi feito em caldo de CLARK & LUBS próximo a chama do bico de boussem cujo objetivo é identificar a fermentação da glicose com produção de ácidos orgânicos como o fórmico, succinico e o acético que em quantidades elevadas acidifica o meio mesmo sendo tamponado,

Sucessivamente a quarta etapa é nomeada como teste de mobilidade e o semeio é realizado por picada, acelerada com objetivo de evitar tremulações na alça, em profundidade limitada a metade do meio de cultura com intuito de evidenciar a presença de bactérias moveis que quando presentes no meio semi-solido difundem-se no meio turvando-o. Por outro lado, a ausência de mobilidade é registrada pelo crescimento da bactéria apenas no local da picada.

A próxima etapa consiste no teste de fenilalanina ou Fenilalanina Desaminase que necessita de reativo para evidenciar o pressuposto oferecido. O semeio nessa etapa foi realizado na superfície de ágar fenilalanina com o objetivo de registrar a desaminação oxidativa dessa pela ação da enzima fenilalanina desaminase, com produção de ácido fenil pirúvico diminuindo, assim, o potencial hidrogenionico do meio.

O teste de descarboxilação de aminoácidos ou somente teste de lisina é uma estapa que consiste no semeio no caldo de ágar com elevadas concentrações do aminoácido. O processo de fermentação da glicose possui como resultado a diminuição do ph do meio, acidificando-o; essa viragem de ph detem a capacidade de virar o indicador de púrpura para amarelo. No entanto, se a bactéria possuir a a enzima descarboxilase poderá assim descarboxilar a lisina produzindo CO² e cadaverina que por sua vez pode neutralizar os ácidos produzido na fermentação da glicose, mudando a tonalidade de amarelo para purpera novamente. Vale ressaltar que esse processo está sujeito a mudanças brutas na tonalidade do meio e por isso a importância de seguir estreitamente o período e o tempo de incubação para que não venha intervir ativamente no resultado da pesquisa.

E por último, do processo de identificação mínima bioquímica é o de Citrato de Simmons. O semeio foi realizado com ajuda da alça na superfície de ágar citrato de Simmons. O interesse dessa estapa é evidenciar a utilização do citrato de sódio como fonte decarbono e nitrogênio inorgânico como fonte de nitrogênio causando a mudança do ph de ácido para alcalino, mudando a coloração de verde para azul.

Após a etapa de semeio agruparam os recipientes em prateleiras ou bandejas e seguiram para uma estufa a 35° por 24 horas. Posteriormente os resultados foram verificados e por intermédio da tabela de diferenciação de enterobacteriaceae por testes químicos os resultados foram apurados.

4- RESULTADO E DISCURSÃO

4.1-TESTE DE ÁGAR TRIPLICE AÇUCAR COM FERRO

[pic 3]4.1.1-DADOS PARA LEITURA

-Fermentação de glicose: Acido na base

- Fermentação da lactose e/ou sacarose: ácido na superfície

- Produção de gás: formação de bolhas de ar ou rachaduras no meio

- produção de H²S: Cor negra no meio

[pic 4]

Constatou-se que houve a fermentação dos açucares mas sem a produção de gás e H²S.

4.2-TESTE DE DEGRADAÇÃO DE TRIPROFANO E PRODUÇÃO DE INDOL

Adicionou-se ao caldo indol 4 gotas do reativo de Kovacs para reação instantanea.

4.2.1- DADOS PARA LEITURA[pic 5][pic 6]

- Prova positiva: anel vermelho na

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