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RELATÓRIO DE PRÁTICA LABORATORIAL: BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS E NEGATIVAS

Por:   •  14/5/2018  •  2.058 Palavras (9 Páginas)  •  372 Visualizações

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Em seguida lavamos com agua pela penúltima vez e colocamos fucsina para que pudesse corar as bactérias gram negativas, esperamos alguns segundos e lavamos pela ultima vez. Com o material limpo o identificamos com um adesivo e por fim colocamos para visualização no microscópio de luz.

A primeira vista não funcionou, tivemos que ajustar bastante até encontrar algo que pudesse ser considerado aceitável. Vale mencionar que o trabalho de visualização ficou melhor quando foi pingado algumas gotas de óleo de imersão e observamos na objetiva de 100 no microscópio, conseguimos observar colônias de bactérias gram negativas, em formato arredondado e unidos um ao outro, logo sendo diplococo, com a cor levemente avermelhada, as bactérias gram positivas não foram observadas em nenhuma das duas laminas trabalhadas.

No primeiro dia foi isso, os componentes do grupo gostaram da experiência e no desenvolvimento deste relatório foi consenso geral que esse primeiro momento, esse “treino” foi fundamental para as aulas seguintes onde culturas de bactérias foram trabalhadas e observadas, como será mencionado um a um mais a frente neste trabalho. Resumindo o primeiro dia, foi uma ótima experiência e um dia fabuloso de novos aprendizados dentro de nossa formação acadêmica.

2.2- SEGUNDO DIA: 06 DE SETEMBRO DE 2016.

O segundo dia de laboratório foi basicamente uma preparação da próxima aula, trabalho importante, pois assim podemos conhecer todas as etapas do processo. A exemplo do primeiro dia antes de irmos ao laboratório a professora passou uma aula teórica explicativa sobre todas as atividades que seriam realizadas e tudo que nós deveríamos fazer, ressaltando ainda mais a importância que as aulas teóricas possuem anterior a uma ida ao laboratório.

No laboratório a tarefa proposta foi fazer uma cultura de bactérias coletando microrganismos de onde achássemos melhor, a escolha ficou a critério de cada grupo. Fizemos coleta de três lugares diferentes, denominando cada um de amostra A, B e C. (Figura 01)

[pic 2]

Figura 01: Amostras coletadas.

A amostra A foi coletada do visor de um aparelho celular em movimentos horizontais e verticais, amostra essa coletada com um cotonete comum, escolhemos o aparelho porque é um objeto pessoal muito utilizado no dia a dia, e diversas vezes passamos a mão sobre o mesmo e daí a ideia de utilizá-lo, após a coleta passamos o cotonete onde ficaria a cultura, em um vidro de relógio que já estava pronto com aga, uma solução feita com extrato de algas. Em movimentos circular e devidamente marcado como amostra A.

Em relação à amostra B escolhemos coletar os microrganismos debaixo da unha de uma voluntária, a escolha foi porque suas unhas são grandes e devido ao clima seco dessa época do ano existe muita poeira, serviços domésticos e etc. então pensamos que seria um local bom para essa coleta, a exemplo da amostra A utilizamos um cotonete e em seguida passamos na aga em movimentos circular, também demarcando seu espaço como amostra B.

Por fim fizemos a amostra C, o local escolhido foi o pé de um membro do grupo, o corpo humano e o ambiente estão infestados de microrganismos, isso é fato, e um dos locais que possui grande abrangência é nessa região, então escolhemos a título de curiosidade e para saber o que poderíamos encontra no pé do referido colega. A coleta foi feita com o cotonete pelos cantos e entre os dedos e em movimentos transversais foi passado e colocado na aga, onde ficaria a cultura, também o identificamos como amostra C.

Terminando o trabalho desse dia observamos se tudo estava devidamente anotado, identificado e lacrado. Com a certeza que tudo estava como o proposto depositamos na estufa para que pudesse ficar assim por 48 horas, tempo que levamos para voltar e analisar o resultado na aula final.

2.3- TERCEIRO DIA: 13 DE SETEMBRO DE 2016

A aula final no laboratório foi para busca e análises dos resultados, mas para que pudéssemos observar os microrganismos no microscópio tivemos que realizar aquelas etapas feitas no primeiro dia, como havíamos escrito, “o treino” serviu exatamente para essa preparação, pois agora já estava mais claro e definido em nosso aprendizado o que deveríamos fazer, evitando assim possíveis transtornos e perdas dos materiais utilizados na pesquisa.

Tiramos a cultura de bactérias da estufa e devidamente trajados passamos para a parte da preparação da lamina, por tratar-se de microrganismos é fundamental está sob os trajes exigidos em um laboratório, como jalecos, luvas, mascaras e etc. Na preparação usamos todos os passos necessários, como mencionado no relatório do primeiro dia atenção foi fundamental para que tudo ocorresse bem e chegássemos ao resultado desejado.

Com o auxilio de um palito retiramos a amostra A (microrganismos retirados do visor do aparelho celular) a amostra B (microrganismos retirados de debaixo da unha de uma voluntária) e a amostra C (microrganismos retirados do pé de um integrante do grupo) e passamos na lamina, com a ajuda de outra fizemos o esfregaço e esperamos por alguns segundos, na sequência fixamos com calor através do bico de bucer e na sequência adicionamos violeta genciana para corar as bactérias gram positivas, após esses dois procedimentos tivemos que esperar por 1 minuto.

Em seguida lavamos a lamina com agua e na sequência foi adicionado lugol para que pudesse ocorrer à fixação, após isso esperamos alguns segundos e depois foi lavado com agua novamente. Posteriormente foram pingadas algumas gotas de álcool para lavar as bactérias gram negativas, tornamos a lavar com agua e por fim foi adicionado fucsina para corar as bactérias gram negativas, tornamos a lavar e o trabalho de preparação estava concluído. Colocamos etiquetas para a identificação de cada lamina e depois fizemos o trabalho de observação no microscópio.

Na amostra A (microrganismos coletados do visor do aparelho celular) encontramos pequenas colônias de bactérias gram negativas, estavam distribuídas em estreptococos em sua maioria (figura 02), observamos que na lente objetiva de 10 fica um pouco mais difícil de identificar, após colocar o óleo de imersão para observar na objetiva de 100 o trabalho é bastante facilitado e assim conseguimos encontrar o que procurávamos.

[pic 3]

Figura 02: bactérias gram negativas visualizadas na lente objetiva de 100.

Já na amostra B (microrganismos coletados debaixo

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