Níveis de Biossegurança em Epidemia o Filme

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Níveis de Biossegurança em Epidemia o filme

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Porto velho Ro

 2018

Introdução

        O Filme relata sobre um vírus que surge em um vilarejo da África matando varias pessoas em pouco tempo, e como forma de evitar que se espalhe pelo mundo, o exercito lança uma bomba ao local matando todos os cidadãos do vilarejo. Anos mais tarde o vírus volta na mesmo região. E muitas formas de segurança e equipamentos de proteção individual (EPI) são usadas como forma de combater a transmissão do vírus, porém por pequenas falhas e descuido, o vírus acaba se espalhando de forma rápida por todas as regiões.

O uso de EPIs é de suma importância em qualquer situação que se exponha ao risco, e em cada situação há um EPI especifico, assim como a forma estrutural do laboratório para manuseio do agente infeccioso. Para cada risco que o agente infeccioso oferece, há níveis de biossegurança, classificação dos laboratórios que variam de 1 a 4, e EPIs específicos. E ainda há a classificação do micro organismo que varia dependendo de sua periculosidade, podem ser: classe de risco 1- com baixa probabilidade de provocar infecções no homem e na comunidade; classe de risco 2- probabilidade moderada; classe de risco 3- O risco individual é alto e para a comunidade é limitado; e classe de risco 4- O risco individual e para a comunidade é elevado (FIOCRUZ, sd).  

        O vírus relatado no filme chamado de motaba cujo portador é uma macaca, pode ser classificado como risco de nível 4, pois afetou toda uma comunidade e posterior população.

Objetivo

        Relatar os níveis de biossegurança observado no filme, tipos de EPIs usado durante os procedimentos, classificação dos laboratórios e erros cometidos durante os procedimentos com o agente infeccioso.

Níveis de Biossegurança

        Após a descoberta do vírus, os pesquisadores foram ao local retirar uma amostra biológica das vitimas, o local se encontrava completamente contaminado com pessoas mortas pelo vírus isoladas em cabanas fechadas; os pesquisadores estavam bem equipados com EPIs próprios para manuseio com agente infeccioso de risco nível 4, portavam  macacão para proteção do tronco e membros superiores e inferiores... (Ministério do trabalho. NR32, H.1-b. 2015); mascara de oxigênio, já que supostamente o vírus era adquirido pelo ar, de circuito fechado de demanda com pressão positiva para proteção das vias respiratórias...em atmosferas Imediatamente Perigosas à Vida e a Saúde (IPVS) (Ministério do trabalho. NR32, D.4-b. 2010); calçado para proteção dos pés contra agentes cortantes e perfurantes (Ministério do trabalho. NR32, G.1-e. 2010); luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos (Ministério do trabalho. NR32, F.1-e. 2010); capuz para proteção do crânio e pescoço contra agentes abrasivos e escoriantes (Ministério do trabalho. NR32, A.2-b. 2015); protetor facial para proteção da face contra impactos de partículas volantes (Ministério do trabalho. NR32, B.2-a. 2010); Para evitar que o vírus se espalhasse a comunidade do vilarejo queimou as roupas e barracas do local juntos com as vitimas mortas. Eles só não contavam que alguém capturaria um macaco do local, o levaria para EUA e o venderia ao comercio ilegalmente.

        Após recolher a amostra ela foi levada para o laboratório de nível IV, para analise do material e identificação, onde um dos funcionários percebeu que o macacão de proteção estava com um rasgo na manga e o cola um pedaço de fita isolante para vedação ‘’ O revestimento não pode apresentar furos, rasgos, sulcos ou reentrâncias’’ (Ministério do trabalho. NR32.2.4.13.1; 2011) um vacilo e tanto pois mesmo sendo um pequeno rasgo, o vírus poderia facilmente penetrar pelo local, infectar a vitima, que infectaria outrem e assim ate se espalhar por todo lugar.

        Conforme mencionado, os laboratórios podem ser divididos em quatro categorias que varia de acordo com o microrganismo que trabalhará, podendo ser: Nível I - laboratório básico, geralmente usado em ensinos; Nível II - laboratório básico com sinalização, usado em analises clinicas; Nível III - laboratório de contenção com sinalização e controle de acesso; e Nível IV - laboratório de contenção com sinalização e acesso restrito e controlado, o ultimo sendo o laboratório usado para analise do vírus motaba abrangendo a maioria dos vírus descobertos, todos os EPIs descritos acima são usados nesse tipo de laboratório e abrange todo um sistema de segurança desde a entrada ate a saída de qualquer funcionário.