Morfologia Floral e Mecanismos de Polinização da Mandevilla Splendens
Por: kamys17 • 17/10/2018 • 1.221 Palavras (5 Páginas) • 388 Visualizações
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Conforme a classificação da flor foi considerada uma flor pentâmera, de inflorescência racemosa, ou seja, suas flores pediceladas estão inseridas em diferentes alturas no eixo principal. O perianto é completo e composto por sépalas e pétalas livres entre si e distintos, denominadas diclamídea heteroclamídea. Devido aos cruzamentos realizados por produtores, não possuem simetria, sendo considerada por vez assimétrica. Seus estames fundiram-se à corola impossibilitando a contagem dos filetes e anteras. A flor é considerada hipógina e bilocular, pois possui o ovário súpero, localizado acima do perianto e gineceu. O gineceu é sincárpico, formado pela junção de dois carpelos que deram origem a dois lóculos com placentação axilar.
As análises morfológicas permitiram realizar a descrição da planta, auxiliando a sua identificação botânica, e verificar a disposição das estruturas reprodutoras, já que o enfoque do trabalho é a observação da polinização. Percebe-se a ausência de androceu, os resquícios encontrados foram considerados estéreis [Fig.3]. O estilete, bem como o estigma e ovário ficaram bem evidentes e foi possível observar o nectário com grande quantidade de néctar [Fig.4]. Em cortes transversais do ovário foi possível visualizar a placentação e a disposição dos óvulos [Fig.5].
Durante o tempo de observação foi possível detectar a presença de insetos como borboletas, mariposas, abelhas e moscas, esses podem ser considerados apenas visitantes florais, pois pelo que as análises morfológicas indicam o aparelho reprodutor masculino na planta é considerado estéril ou ausente.
[pic 1][pic 2] Figura 1 e 2 – Mandevila (M. splendens) em pergolado, sendo utilizado na ornamentação do jardim residencial.
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Figura 3 – Esquema da mandevila com identificação de suas estruturas mais evidentes.
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Figura 4 – Foto em esteriomicroscópio da mandevila com esquema indicativo do Gineceu, evidenciando as estruturas: estilete, estigma, ovário e nectário.
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Figura 5 – Foto em esteriomicroscópio com esquema indicativo de um corte transversal do ovário evidenciando as estruturas.
CONCLUSÃO
Através do presente estudo foi possível identificar as estruturas morfológicas da Mandevilla aplendens, planta comum em ambientes secos e úmidos, muito utilizada para ornamentação de jardins, além de identificar seus agentes de polinização e visitantes florais. Apesar das diferentes espécies presentes no gênero, estima-se que a maioria possua as características semelhantes apresentadas neste trabalho.
Referências
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