COLETA E ESTUDO EM RESERVA DA MATA ATLÂNTICA

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Palavras-chaves: biodiversidade, estudo, coleta, amostras, fauna, flora.

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INTRODUÇÃO

A Mata Atlântica é um dos principais biomas brasileiros, caracterizada pela sua vasta expansão territorial, ocupando uma área de 1.110 km², que abrange a área leste, sul e sudeste do Brasil. Sendo como uma das mais importantes florestas tropicais do mundo. Esses fatores em conjunto resultam numa diversidade única de paisagens, que abrigam uma extraordinária biodiversidade (CEPF, 2001).

Um bioma com elevado endemismo (CEPF, 2001), são mais de 15 mil espécies de plantas e mais de 2 mil espécies de animais vertebrados, sem contar os insetos e outros animais invertebrados

Mas infelizmente um dos biomas mais ameaçados do planeta. Mori et al. (1981), já acreditavam ser esta floresta, o ecossistema tropical, em todo mundo, em estado mais crítico de degradação. Mas ainda restando 7% de sua cobertura original, mesmo sendo reconhecida pela Unesco e decretada Patrimônio Nacional, na Constituição Federal de 1988.

No dia 1 de abril de 2017 foi realizado um estudo de campo, em um fragmento de Mata atlântica localizado no Estado de São Paulo, cidade de São Bernardo do Campo (bairro Riacho Grande). O estudo teve como o objetivo principal praticar os conhecimentos básicos de fauna e flora, métodos de coleta e herborização. Com finalidade de aprimorar a capacidade de observação, e um início para pesquisas cientificas, que irão ajudar a classificar as espécies e estudar o ambiente em que eles habitam.

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METODOLOGIA

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MATERIAIS

O estudo de campo foi realizado no Pesqueiro Tomodati, localizado no distrito do Riacho grande, em São Bernardo do Campo. A fauna e flora analisadas, são pertencentes à Mata Atlântica. O estudo de campo tem por objetivo a obtenção de amostras de animais, vegetais, fungos dentre outros organismos. Durante o estudo, fatores bióticos e abióticos foram observados e descritos.

Alguns materiais utilizados para as coletas e estudo foram disponibilizados pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e os outros foram feitos pelo nosso grupo ou trago de nossas residencias. Os materias fornecidos pela UMESP tiveram como objetivo a descrição da área e as características da fauna, água, solo e vegetação.

- Termômetro de temperatura atmosférica;

- Termômetro de temperatura máxima e minima;

- Termohigrômetro de bulbo seco e bulbo umido

- Termômetro de solo;

- Álcool comercial.

Os materiais confeccionados pelo nosso grupo foram simples e de fácil manuseio. Tais materiais envolvem garrafas PET, sacolas plásticas, potes de vidro ou plástico, rede dentre outros. Ambos com intuito de armazenar o organismo coletado para que num momento subsequente fosse levado à análise no laboratório. Outros materiais para coleta de fauna e flora foram confeccionados a partir do roteiro disponibilizado pela professora. Esses materiais incluem:

- Armadilha de queda;

- Gabarito para coleta de serrapilheira;

- Aspirador entomológico;

- Funil de Berlese;

- Guarda-chuva entomológico;

- Cilindro para coleta de solo;

- Rede entomológica;

- Prensa para herborização.

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MÉTODOS

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FAUNA

Para a obtenção dos organismos faunísticos, foram utilizados materias elaborados por nosso grupo.

Um deles foi o cano PVC, para a coleta da fauna do solo; o mesmo foi utilizado para a coleta das amostras de solo que foram armazenas em potes de vidro. Uma das amostras coletadas, foi levada por um de nós para casa e colocada em um Funil de Berlese, para que a extração fosse feita e permaneceu sob uma luz direta de 25 W no período de quatro dias. O Funil foi elaborado a partir de uma garrafa PET, com o gargalo cortado e uma gaze no bico, contendo álcool.

Outro equipamento que utilizamos foi a Armadilha de Queda, usada para a coleta do solo e posicionada logo na chegada e retirada apenas no final do estudo. Usamos uma garrafa PET e cortamos o gargalo para ficar enterrado e dentro dela continha gotas de detergente e água.

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SERAPILHEIRA

A coleta de serapilheira foi feita a partir do gabarito, um quadrado de madeira e tela de naylon na parte inferior, confeccionada na medida de 45 cm por 30 cm. O material coletado foi armazenado em envelopes de papel perfurados e levados para a estufa.

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SOLO

Antes da coletagem, foi feito a medição do pH do solo (pH 5). Após, utilizando um cano PVC de mais ou menos 45 cm de comprimento e 5 cm de diâmetro, foram coletadas três amostras e armazenadas em recipientes de plástico. A amostra número 1 foi designada ao Funil de Berlese, para que a análise de organismos vivos fossem encontradas; a amostra número 2 foi levada à estufa, para a determinação de água e matéria orgânica presente na amostra, e a número 3 foi encaminhada para a decantação, sendo coberta com aproximadamente 2 cm e deixada em repouso para dar segmento ao processo de dcantação.

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VEGETAÇÃO

Para a análise da vegetação, demarcamos um perímetro de 2m x 2m, formando um quadrado no qual retiramos todas as amostras vegetativas. Vegetações árborea e herbácea estavam presentes no local, onde coletamos alguns ramos e fizemos o processo de herborização no local, com a ajuda de uma prensa confeccionada por nosso grupo de 30cm x 45cm. Em seguida, as amostras foram colocadas entr jornais para que o processo de secagem comecasse.

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MICROCLIMA

O microclima foi análisado a partir de uma estação para medida