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As Criticas a keynes

Por:   •  12/12/2018  •  3.092 Palavras (13 Páginas)  •  340 Visualizações

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Keynes retorna ao Tesouro Britânico, com o estourar da segunda guerra mundial ele se dedica às questões financeiras da guerra, ao reestabelecimento do comércio internacional e de moedas estáveis. Em 1943, ele propôs o “Plano Keynes” onde aconselhava estabelecer uma autoridade monetária internacional, este plano foi rejeitado. Em 1944, Keynes representou a Inglaterra na conferência de Bretton Woods, onde foi criado o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial. E estabeleceu o padrão ouro-dolár, mostrando a influência de Keynes e dos Estados Unidos no cenário internacional.

Keynes possuiu diversos relacionamentos homossexuais, polêmicos para a época. Muitos de seus parceiros pertenciam ao grupo aristocrata Bloomsburry. Um de seus maiores parceiros foi o pintor Duncan Grant (Escócia, 21 de Janeiro de 1883 – 8 de maio de 1978) que conheceu em 1908. Em 1926, Keynes se casa com Lydia Lopovoka, bailarina Russa.

Keynes vem a falecer em 21 de abril de 1946, sendo vitima de um ataque cardíaco. Nesta época, era o economista líder no cenário mundial. Teve grande proximidade da economia politica, sendo o responsável em colocar tal prática à tona novamente. Entre os anos de 50 e 60, o chamado “Keynesianismo”, obteve um sucesso enorme, quase todas as economias capitalistas do mundo utilizavam desse modo de economia. Em 1970, as teorias de Keynes vieram a desabar, devido aos problemas que atingiram a economia estadunidense e inglesa (Crise do Petróleo) e também às criticas feitas por economistas neoliberais e pessimistas em relação ao Estado controlar a economia. Um desses economistas era Milton Friedman, discípulo de Friedrich Von Hayek, o maior rival de Keynes tratando de teorias. Na crise de 2008, o keynesianismo volta a ser influente, servindo de base para os ideais econômicos do ex-presidente estadunidense, Barack Obama.

- INFLUÊNCIAS

Para escrever suas obras, Keynes, sofreu influências de grandes personalidades de sua época e de épocas passadas entre eles: David Hume (1711 – 1776), historiador e filósofo britânico, considerado um dos mais importantes do iluminismo escocês e da filosofia ocidental; Adam Smith (5 de junho de 1723 – 17 de julho de 1790) foi um filósofo e economista Britânico. Considerado o pai da Economia moderno, considerado o mais importante teórico do Liberalismo econômico. Autor de A Riqueza das Nações, um livro importantíssimo para o estudo sobre a teoria econômica politica; Thomas Malthus (14 de fevereiro de 1766 – 23 de Dezembro de 1834) foi um economista britânico, considerado o pai da demografia por sua teoria para o controle do aumento populacional, conhecida como malthusianismo; David Ricardo (18 de Abril de 1772 – 11 de Setembro de 1823) foi um economista e político britânico, um dos mais influentes economistas clássicos e sucessor de Smith; Jeremy Bentham (15 de Fevereiro de 1748 – 6 de Junho de 1832) foi um filósofo inglês, sendo um dos responsáveis pelo Utilitarismo, teoria altamente utilizada no séc XIX pelos economistas; Jonh Stuart Mill (20 de Maio de 1806 – 8 de maio de 1873) economista e filósofo britânico, defensor do utilitarismo e do liberalismo político. Tido por uns como o filósofo inglês mais influente do século XIX; Karl H. Marx (5 de maio de 1818 – 14 de março de 1883), filosofo, sociólogo e revolucionário socialista, autor de obras como, O Capital e o Manifesto Comunista; Alfred Marshal (26 de Julho de 1842 – 13 de Julho de 1924) foi um economista inglês e professor de Keynes. Foi responsável por reavivar o prestigio a profissão de economista; Friedrich Von Hayek (8 de maio de 1899 – 23 de março de 1992) economista austríaco, defensor do liberalismo econômico. Um dos grandes nomes da economia do século passado.

Como grande pensador, o autor inglês, também influenciou diversas mentes brilhantes, entre eles: John Richard Hicks (8 de Abril de 1904 – 20 de Maio de 1989) foi um economista inglês, ganhador do prêmio Nobel de Economia, em 1972. Contribuiu com quatro inovações para a economia; John Kenneth Galbraith (15 de Outubro de 1908 – 29 de Abril de 2006) foi: economista, escritor e filósofo estadunidense, defensor das teorias keynesianas. E também assessor econômico do presente John Kennedy, demonstrando sua influência na época; Milton Friedman (31 de maio de 1912 – 16 de Novembro de 2006) foi um economista, estatístico estadunidense. Ganhador do Prêmio Nobel de Economia, em 1976, por estudos na área do consumo, teoria e historia monetária. Defensor do Livre mercado; Paul Anthony Samuelson (15 de Maio de 1915 – 13 de Dezembro de 2009) foi um economista estadunidense defensor da escola Neokeynesiana. Ganhador do prêmio Nobel de Economia, em 1970, pelo seu trabalho cientifico usado em diversas áreas. Escritor de um novo manual de Economia, o”The Economics”, localizado ao lado de grandes obras como, A Riqueza das Nações e Os Princípios de Marshall; Thomas Sowell (30 de Junho de 1930) é um economista, filósofo político e crítico social estadunidense. Defensor do Liberal-conservadorismo; Paul Robin Krugman (28 de Fevereiro de 1953) é um economista estadunidense, considerado um Neokeynesiano, ganhador do Prêmio Nobel de Economia, em 2008, por estudos na área do comércio e da nova geografia econômica. Trabalhou para Ronald Reagan entra 1982 e 1983 como membro do Conselho de Economistas; Thomas Piketty (7 de maio de 1971) é um economista francês. Ganhou fama internacional com o livro “O Capital no século XXI”, onde discute sobre a tendência de concentração de renda.

- CONTEXTO HISTÓRICO

John Maynard Keynes viveu entre o fim do século 19 e a primeira metade do século 20. Dentro deste período aconteceram diversos eventos que marcaram a historia do mundo. O primeiro deles foi à mudança do centro capitalista do mundo, com a Inglaterra perdendo esse posto para os Estados Unidos, após a Guerra Civil, fato que deu início ao desenvolvimento do “modern capitalism” no país. Nos anos seguintes os EUA passaram a justificar sua hegemonia no mundo. Com a primeira guerra mundial, entre 1914 e 1918, os EUA mudam seu papel no mundo, indo de devedor à credor e de receptor líquido de capitais à investidor de capital no exterior. A Guerra veio ao fim no ano de 1918, e no ano seguinte foi criado o Tratado de Versalhes e a Liga das Nações (que futuramente veio a se tornar a ONU). Em 1919, Keynes publica seu primeiro livro “The Economics Consequences of Peace”, que trata das sanções imposta a Alemanha num cenário pós-guerra.

Em 1920, inicia uma excitação econômica nos EUA levando a culturas do consumismo e do “American Way of Life”, também baseada em mercado e consumo.

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