PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR: MARKETING
Por: Rodrigo.Claudino • 7/1/2018 • 5.844 Palavras (24 Páginas) • 472 Visualizações
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Depósito de mercadorias 27
CONCLUSÃO 29
REFERÊNCIAS 31
Introdução
Este estudo é importante devido à grande motivação e, muitas vezes, neces-sidade das empresas brasileiras de se internacionalizar para manter força perante a concorrência local e global. Isso se deve ao fato da internacionalização ser uma grande ferramenta para as empresas no que diz respeito à diversificação de mercado, o contato com tecnologias novas, seleção de fornecedores, acompanhamento de tendências mundiais em setores relacionados, entre outros fatores.
O objetivo deste trabalho de pesquisa é analisar através das ferramentas de marketing internacional, Distribuição e Trade Marketing e Desenvolvimento Sustentável as necessidades do consumidor e seu comportamento, observando a economia, a política e a cultura do país entre outros fatores. Buscando verificar a eficácia das estratégias para conquistar o mercado, pois os consumidores estão cada vez mais exigentes e o seu potencial de consumo esta se elevando. Tanto (PORTER 1991) quanto MINTZBERG (2001) concordam que a estratégia empresarial deve ser um procedimento continuo, baseado em planejamento, políticas e ações, em seus ambientes externos e internos.
1. PLANEJAMENTO PARA INTERNACIONALIZAÇÃO DA EMPRESA
O processo de internacionalização deve ser conduzido de forma bem planejada e com domínio das regras e práticas do comércio exterior, caso contrário pode se tornar uma péssima experiência além de causar grandes prejuízos financeiros à em-presa. A informação tem um papel fundamental neste processo, pois é a base para todas as decisões a serem tomadas. Um plano de marketing voltado para o mercado internacional deve analisar primeiramente as variáveis ambientais (economia, política, leis, câmbio, cultura, etc.) e os impactos causados por elas, para então definir a estratégia de marketing a ser utilizada. Para dar início a um plano de internacionali-zação, como em qualquer outra mudança no direcionamento dos negócios de uma empresa, é fundamental responder a três perguntas:
Onde estou? Onde quero ir? Como chegar? Sendo assim, o primeiro passo antes de propor um plano de internacionalização é analisar a situação atual da em-presa. Segundo KOTLER (2000), para planejar a condução dos produtos em uma empresa, devemos identificar as unidades estratégicas de negócios e o desenvolvi-mento de estratégias separadas para alocação adequada de recursos às mesmas. BOONE & KURTZ (1998 p.124) afirma que cada um tem a sua própria missão, e é planejada independentemente de outras unidades da organização.
1.1 MERCADO NACIONAL
1.1.1 SITUAÇÃO FINANCEIRA ATUAL
A Topper (uma das marca do grupo Alpargatas), de acordo com a análise fi-nanceira realizada em 2014, apresenta totais condições de expandir seus negócios. Com a saúde financeira equilibrada se torna possível viabilizar um projeto de inter-nacionalização focado na implantação de venda de seus produtos ao cliente direto. Analisando o crescimento e participação no mercado nota-se que a venda materiais esportivos, como bolas, chuteiras e outros produtos desenvolvidos pela empresa está em crescimento constante.
2. DEFINIÇÃO DO PAÍS PARA A INSERÇÃO DA EMPRESA
Após uma pesquisa, a Índia foi identificada como sendo uma boa alternativa para o início da internacionalização dos produtos oferecidos pela empresa. Os prin-cipais fatores que levaram a esta definição foram:
- É o segundo país mais populoso do mundo
- Idade média da população em torno dos 26 anos segundo a UNICEF
- O PIB per capita nominal U$ 1.650/pessoa
2.1 CARACTERÍSTICAS DO PAÍS ESCOLHIDO
2.1.1 ECONOMIA e MOEDA
Em 1947, quando a Índia conquistou sua independência de quase dois séculos de domínio britânico, as políticas econômicas do país focavam o domínio estatal, a auto dependência e produção local e proteção para os pequenos produtores. O governo estava no comando dos negócios e determinava amplamente quem produzia o quê. Os impostos eram altos, havia fortes restrições sobre as operações de empresas multinacionais, regulamentos monetários e o país apresentava um baixo crescimento do PIB.
No entanto, em 1991, diante de uma crise financeira e na balança de paga-mentos, a Índia, com uma série de reformas econômicas e políticas de liberalização, passou para uma economia baseada no mercado e abriu suas portas para a compe-tição internacional e investimento estrangeiro. Desde então, tem havido um aumento na taxa de crescimento do PIB e renda nacional. A confiança do consumidor e as aspirações melhoraram desde 1991, uma vez que as pessoas têm testemunhado melhorias em suas vidas. Houve uma redução nos impostos e taxas de importação. A liberalização levou à concorrência e opções no lado da oferta para os consumidores.
Em 2011, a Índia era a 2ª grande economia de crescimento mais rápido do mundo e era o 9º país em termos do PIB.
A moeda oficial da República da Índia é chamada de rúpia indiana (código: INR). Ela é dividida em 100 partes iguais, denominadas paisa. Os bancos emitem cédulas em denominações de 1, 2, 5, 10, 20, 50, 100, 500 e 1000 rúpias. Números superiores a centenas de milhares são comumente contados como Lakh (1/10 de um milhão) e crore (10 milhões).
Em 2010, a Índia ingressou em um seleto grupo de países que possui um símbolo para sua moeda local. O desenvolvimento do símbolo mostra uma maior participação da Índia no comércio mundial e maior importância como uma potência econômica.
2.1.2 SERVIÇOS E COMÉRCIO
O setor de varejo indiano representa 22% do produto interno (PIB) bruto do país e contribui com 8% do total de empregos. De acordo com um relatório da BMI, a Índia está classificada como o 3o mercado de varejo mais atraente para varejistas globais entre os 30 maiores mercados emergentes.
A Índia possui o maior número de pontos de venda (outlets) por pessoa (7 por mil) e a densidade de varejo do país de 6% é mais alta do mundo.
No entanto, o setor é altamente fragmentado, com mais de 12
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