Resenha Cabeça Bem Feita
Por: Sara • 18/2/2018 • 1.009 Palavras (5 Páginas) • 333 Visualizações
...
como “O que é o ser humano? A vida? A sociedade? O mundo? A verdade? ” Possuem uma importância e uma relevância muito maior do que se imagina no que diz respeito ao estímulo do estudante ser capaz de se tornar um ser crítico e reflexivo. Começando pelo lado cultural e biológico, para depois seguir para estudos naturais, segundo o autor é nesse ensino primário que se têm início o processo para uma cabeça bem-feita.
O segundo grau apresentado seria o ensino secundário, onde se teria real aprendizado sobre a “verdadeira cultura”, exercendo um diálogo entre a cultura das humanidades e cultura científica. Morin dá destaque a história durante essa fase, que permitiria ao aluno “internalizar a história de sua nação, situar-se no futuro histórico da Europa e, mais amplamente, da humanidade, desenvolvendo, em si mesmo, um modo de conhecimento que apreenda as características multidimensionais ou complexas das realidades humanas”. O que significaria que todas as outras disciplinas seriam apresentadas sob um novo prisma, onde o professor as apresentariam dentro do universo onde o aluno estaria inserido (e como consequência daria ao aluno uma compreensão maior e mais ampla sob aquilo que lhe estaria sendo ensinado, além de meramente ser capaz de reproduzir o conhecimento apresentado sem real entendimento). O terceiro grau seria a Universidade, local onde o maior desafio que se apresenta é o de o desafio seria estabelecer a exata medida de sua conservação, procurando balanceá-la com uma adaptação e integração a sociedade moderna.
Com relação a reforma do pensamento e a interdisciplinaridade proposta pelo autor, esta reforma seria o entendimento de que o conhecimento das partes depende do conhecimento todo, isto é, deve-se ser capaz de compreender o universo em que se existe para que se possa entender um ponto específico dele, respeitando as diferenças enquanto reconhece a unidade. Cabe ressaltar que a interdisciplinaridade não é meramente uma união de todas as disciplinas (tampouco o simples cumprimento dos objetivos individuais de cada uma) mas sim uma cooperação entre todas as disciplinas e partes envolvidas. Isso não é apenas a nível escolas, mas também da sociedade como um todo, essa cooperação e interdisciplinaridade é algo que não se exista atualmente na sociedade, sendo este um desafio amplo a ser enfrentado uma humanização não apenas do ensino, mas também da sociedade, buscando uma nova posição e reflexão sobre o que seria ser humano
...