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RESENHA DE ROBINSON CRUSOÉ

Por:   •  25/12/2017  •  1.246 Palavras (5 Páginas)  •  616 Visualizações

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Algum tempo depois, os guerreiros Nimas voltaram ao território para oferecerem sacrifício com outro nativo, desta vez foram surpreendido por uma explosão causada pela pólvora distribuída na caverna pelos “donos” da ilha – desta vez uma emboscada o aguardavam. Com a explosão, morreu também o fiel companheiro Skipper que foi sepultado com honras de um ser humano, mas que segundo a crença de Robinson Crusoé, não iria pra o céu por não haver alma, então Sexta-Feira intercedeu por meio de sua fé para “Pakia” cuidar de Skipper.

Prevendo a chegada de um furacão e a possibilidade de partir, pois Sexta-Feira lhe falara que ele não estava tão distante de sua terra, ele resolve construir uma canoa, que é levada pela tempestade.

Com a aproximação da lua cheia, os dois moradores da ilha resolvem preparar mais uma armadilha, desta vez maior, para surpreender os NIMAS que viriam para atacar e guerrear naquele território. No embate, Robinson Crusoé é ferido com uma flecha, mas Sexta-Feira tira a vida do agressor do seu amigo com um golpe de machado. Na agonia do ferimento, Robinson Crusoé (já em delírios) pede para seu amigo não o deixar morrer e fala pra ele ir para seu povo, mas para o seu povo, o nativo já é considerado um homem morto, não podendo voltar mais para sua terra, pois aquela ilha é para eles a “ilha da morte”, quem chega à ela não volta. Atendendo ao pedido do amigo, Sexta-Feira resolve levá-lo dali.

Viajando em uma embarcação do tipo “canoa polinésia”, durante alguns dias, chegam à ilha de seu povo sendo recebido com certa hostilidade, mas Robinson Crusoé é tratado de seu ferimento pela ex-mulher do seu amigo. Considerado pelos nativos, já curado e pronto para lutar, os dois são postos em uma passarela sobre uma fornalha ardente para duelarem, sendo a regra que se o Sexta-Feira matasse Robinson Crusoé, teria direito de continuar vivendo no meio de seu povo; se Robinson Crusoé matasse o seu amigo, esse teria a liberdade para partir; porém se ambos não lutassem, então os dois morreriam. Estariam num dilema, “matar ou morrer”. Como no início do filme, no decorrer da luta, Robinson Crusoé tem a oportunidade de executar seu oponente (que também era seu amigo), mas não o faz, ocasionando sua execução por outro homem branco mercador de escravo, que o liberta.

Como um duelo entre amigos o fez partir de sua terra, agora outro duelo entre amigos estava propiciando a volta para sua terra natal e conseqüentemente para o seio de sua amada depois de seis anos distante. Ficando à memória a lembrança do grande amigo Sexta-Feira.

Augustinópolis, 19 de março de 2016.

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João Carlos Barroso

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