O Ensaio sobre a Dadiva
Por: Salezio.Francisco • 13/12/2018 • 1.124 Palavras (5 Páginas) • 268 Visualizações
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Existe uma virtude que força a circulação, a forneceção e a retribuição das dadivas. Os Kwakiutl e os Tsimshian fazem a mesma distinção. De um lado há objetos de consumo e de partilha comum e de outro há preciosidades hereditarias. Há a mesma divisão entre os Haida.
Em todas as tribos existe um mito sobre o cobre ser um ser vivo. Entre os Haida e os Kwakiutl o cobre proprio é objeto de culto.
Atualmente, nós vivemos em uma sociedade que separa muito bem os direitos reais dos sociais, as pessoas e as coisas.
A aproximação do direito romano muito antigo e do direito romano anterior a epoca, e o direito germanico da epoca permite a indentificação da teoria do nexum. Huvelin comparou a teoria do nexum ao do wadium germanico. O vinculo do Direito vem tanto dos homens quanto das coisas
Os romanos e os gregos inventaram uma diferença entre direitos pessoais e direitos reais, separando venda da dádiva e da troca, separaram a obrigação moral e o contrato, e estabeleceram limites entre ritos, direitos e interesses. Eles superam a limitação da moralidade até então estabelecida, e uma economia no geral antieconômica.
O direito germânico e o direito hindu conservaram muito bem esses traços. O direito hindu é o que trata da teoria da dádiva que é basicamente o que deve ser feito, o que deve ser recebido por este feito e nos perigos provenientes destas ações. Para evitar esses perigos todos os tipos de precauções arcaicas são postas em prática. O direito germânico é o que trata da “caução e a dádiva”, dentro dele há uma instituição que cuida da moral e da prática econômica das aldeias; há ainda uma segunda instituição que nasceu também pela necessidade de caução nos contratos germânicos. A caução é obrigatória, e estabelece que todo contrato; desde venda até mesmo depósito, constitui uma caução. A caução estabelece a honra. Todo ritual tem a forma de desafio e desconfiança, exprimido um e outra. Acreditando que ambos os sujeitos correm “perigo”. Eis que a dádiva está de um lado e o perigo do outro.
ALUNOS: Angel Collin, Mahara Coldibeli e Marcelo Gomes
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