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O Conhecimento Cientifico

Por:   •  7/10/2018  •  1.610 Palavras (7 Páginas)  •  253 Visualizações

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As ciências humanas também fazem parte das ciências factuais, mas não cuidam dos fatos puramente naturais. O interesse principal nas ciências humanas são os fenômenos e ocupações relacionados com o indivíduo, a cultura, o corpo social e os elementos que fazem parte da comunicabilidade, como o dialeto. Essas características específicas das ciências humanas possuem pontos diferentes das propriedades pertinentes para as ciências naturais. O ser humano é um ser pensante e afetivo: ele possui um aspecto superior de sabedoria, tem emoções que influenciam em suas práticas e tem a tendência de mudar o mundo.

O ser humano não é um objeto ‘‘passivo’’ como os estímulos de forças, a energia, a luz, as células, os astros ou outras associações que fazem parte dos conhecimentos naturais. Entretanto, é necessário ter muita cautela. Não devemos pensar que as habilidades naturais e as humanas, independentemente de terem poucas áreas de contato, são iguais. O homem e a civilização não são ferramentas, e não seria certo tentar aplicar-lhes precisamente as mesmas estratégias que usamos no ensinamento da natureza.

Um dos pormenores entre a ciência e outras distintas formas de ciências, é a existência de uma sistematização lógica entre as alegações que constituem um método científico, e a possibilidade de explicá-las. Um antigo ditado diz que ‘‘a ciência busca pela verdade’’. Entretanto, não apenas a ciência busca a verdade, ainda que por outros meios, muitas inquietações humanas estão também direcionadas a essa busca. No entanto, o que a ciência esforça com muito afinco é organizar essas veracidades em sistemas, em conglomerados de afirmações que se relacionam.

Umas das causas pelas quais o cientista são capazes de relacionar partes do conhecimento, que para a grande maioria parecem isolados, é o modo pelo qual esses conhecimentos foram adquiridos. O cientista pretende organizar seus conhecimentos em regimes. Por sua vez, espera que suas afirmações sejam verídicas. Porém, nem sempre nossas afirmações são totalmente autênticas. Uma das propriedades da ciência, que aprova organizar, relacionar seus enunciados, provar suas verdades é a comparência de uma técnica. O método científico possui um conjunto de táticas organizadas para obter, recolher, comparar, e testar seus resultados.

1.2 A CIÊNCIA E OUTRAS FORMAS DE CONHECIMENTO

Existem certas atividades importantes na cultura humana que não atribuem grande destaque ao conhecimento, mas em seguimentos que influem em outras regiões da nossa sensibilidade. Um fato típico é a arte. Esta, é uma atividade que tem por finalidade realizar certos planos de nosso pensamento, os quais visam transmitir implicações emocionais relacionados com a simetria. Outro caso notável é o esporte. O atleta, embora precise de conhecimento sobre a tarefa que pratica, não visa transmitir nem estruturar conhecimento nenhum. Ele só empenha em realizar determinadas ações, das quais, neste caso, estão ligadas a certo ganho físico do corpo.

Um método especialmente famoso de sapiência é o filosófico. Também, de certa forma, existe uma forma de sabedoria religiosa. É um fato verídico que muitas pessoas defendam um ponto de vista completamente irracional no projeto religioso, entretanto muitas outras acreditam que as experiências místicas compõem uma forma de percepção e podem, dessa maneira, ser avaliadas corretamente. Apesar disso, existe nos dias de hoje uma grande intolerância em prol do conhecimento científico em oposição a qualquer outro aspecto.

Realmente, não existe nenhuma norma de ouro para perceber quando o conhecimento é ou não técnico. Em nosso tempo, aceitamos como científicos os conhecimentos que bastam, aproximadamente, ás imposições expressas antes. Mas poderá ocorrer que, no século XXII, o que atualmente chamamos de mágica, ou bruxaria seja analisado como hoje tratamos o conhecimento e que nosso conhecimento atual tenha perdido o crédito.

1.3 CIÊNCIA E IDEOLOGIA

Muitos filósofos, de princípios políticos diferentes e até contrários, estabeleceram a subsistência de um grande conflito entre o que chamamos ciência e o que denominamos ideologia. O uso costumeiro da palavra, embora surja autores muito diversificados, é surpreendemente familiar aos marxistas. No entanto, mesmo entre eles não há um acordo total acerca do seu significado. Em certos períodos históricos, a ‘‘ideologia’’ foi mostrada como um aspecto do mundo. Um agrupamento de conceitos era um conjunto de convicções políticas, sociais, e princípios morais que firmavam certas práticas dentro dos quais podia se ampliar o comportamento de um indivíduo ou uma classe social.

Mas também há uma utilização, entre os próprios marxistas, que é claramente depreciativo em simetria ao termo ‘‘ideologia’’. Para eles a ideologia é uma forma falsificada e imprecisa de conhecimento, ou pelo menos de comportamento, ante a veracidade, em confrontação com a ciência. Esta, seria especialmente no âmbito das ciências sociais, o discernimento real, objetivo e verdadeiro. No entanto, a ideologia seria o conhecimento falso, gerado por nossos acatamentos de classe e conjuntura social, e portanto, destituídos da objetividade da ciência. Ainda assim, o intelecto de ideologia é indispensável para indicar esses princípios, que, segundo esse ponto de vista,

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