Ideologia de Gênero

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específicos

1. Analisar os aspectos históricos do surgimento da temática Ideologia de Gênero;

2. Analisar a importância da Ideologia de Gênero nos Planos Educacionais e suas consequências;

3. Analisar os argumentos favoráveis e contrários a Temática de Ideologia de Gênero; observando os aspectos legais e científicos.

4. Analisar a Ideologia de Gênero nos países em que mesma já está presente, seus resultados e consequências.

4. JUSTIFICATIVA

A pesquisa a ser desenvolvida se justifica sob o ímpeto que a “Ideologia de Gênero” nos Planos Educacionais ainda é uma matéria controvérsia visto que um embate de dois grupos.

Há uns Grupos ligados aos movimentos LGBT e aos partidos mais à esquerda, os quais defendem que seja incluída a questão da ideologia de gênero nos planos municipais de educação como forma de evitar que atitudes homofóbicas prejudiquem crianças e adolescentes.

Por outro lado, há um grupo que entende de forma contrária, visto que para este grupo a inclusão do termo “gênero” seria imposição da “ideologia de gênero”, que destrói o modelo tradicional de família. Não é o papel da escola, e sim da família, dar orientação sexual e moral às crianças e jovens, que não teriam capacidade crítica para analisar o tema.

Neste projeto, contudo não se tem a intenção de exaurir toda a problemática que envolve a Ideologia de Gênero, mas tão somente analisar e discutir com base na literatura pertinente os aspectos favoráveis e contrários a Ideologia de Gêneros e suas consequências na Educação Pública.

5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Existem inúmeros posicionamentos sobre o tema, fazendo com que seja necessária uma vasta utilização de obras, artigos, textos e leis para embasar o presente trabalho.

Para alguns dos expoentes pensadores favoráveis a Ideologia de Gênero, a própria divisão do mundo entre homens e mulheres é um mal a ser combatido. Assim diz Shulamith Firestone, em seu livro The Dialectic of Sex (A dialética do sexo), de 1970: “A meta definitiva da revolução feminista deve ser igualmente – ao contrário do primeiro movimento feminista – não apenas acabar com o privilégio masculino, mas também com a própria diferença de sexos. As diferenças genitais entre os seres humanos já não importariam culturalmente”.

Assim Eliane Maio doutora em Educação Escolar e pesquisadora de gênero, da UEM afirma que:

“O que defendemos não é ideologia. Trata-se apenas de uma visão de sociedade mais livre”

No embate político, o Deputado Ivan Valente (PSOL-SP), que votou a favor da promoção da igualdade de gênero e orientação sexual, entende esta temática da seguinte maneira:

“Isso aqui é um estado laico. Qualquer preconceito deve ser crime, como o preconceito racial. Qualquer luta que podemos fazer é contra o machismo, é luta para garantir a liberdade e direitos. Acharia um gravíssimo erro ser contra a liberdade e ser a favor do preconceito, porque é disso que se trata, ao não discriminar”.

Já para o pedagogo Felipe Nery, presidente do Observatório Interamericano de Biopolítica, entidade crítica à teoria de gênero, há uma clara manipulação de linguagem com a palavra gênero:

“O que querem promover não pretende valorizar a mulher, mas sim discriminar a família”.

Neste mesmo sentido, em um embate político na Câmara do Deputados Federal o Deputado Antonio Bulhões, que votou contra o techo disse:

“Esse trecho vai fazer com que essa ideologia de gênero dê direito aos burocratas do Ministério da Educação de invadir as escolas com cartilhas gays, bissexuais, transexuais e outros, e tudo isso com amparo legal, rotulado como promoção da igualdade de gênero”

Neste mesmo sentido, em um embate político na Câmara Municipal de Curitiba os vereadores entenderam que as expressões “diversidade” e “gêneros” deveriam ser excluídas, para se manter simetria com o Plano Nacional de Educação. ”Em Brasília foi aprovado um PNE sem questões de identidade de gênero. E aqui em Curitiba aparece um plano fora desses padrões. Será que acham que a gente é burro?”, queixou-se o vereador Valdemir Soares(PRB). Neste, mesmo sentido argumentou a Vereadora Noemia Rocha (PMDB), em que solicitou que fosse mantida a “consonância entre os planos municipal e nacional”, para evitar posterior contestação judicial. “Eu eduquei minhas filhas com base nos valores eternos, com base na minha fé, e acho um absurdo a escola dizer que isso está errado”, completou.

A Vereadora Julieta Reis foi além: “Somos contra violência, contra a discriminação, contra preconceito. Queremos que o PNE respeite o direito da família nas questões morais”, reforçou Julieta Reis (DEM), cujo principal argumento a favor das alterações também foi a falta de simetria com o Plano Nacional.

Enfim, a embate forte ideológico acerca do tema Ideologia de Gênero, havendo vários aspectos a serem considerados, sendo que a presente pesquisa pretende abordar alguns aspectos a fim de fomentar a discussão e a democracia. Para tanto, a presente pesquisa também será utilizada material obtido através da internet, como legislações relacionadas ao tema proposto e artigos.

Por fim, poderão ser utilizados outros materiais encontrados durante a pesquisa monográfica.

6. METODOLOGIA

Por meio do instrumento será investigada a importância do tema Ideologia de Gênero nos Planos Educacionais e sua contribuição com a Administração Pública Municipal, especialmente no tocante Educação Pública. Adotar-se-á um estudo descritivo de natureza qualitativa.

A metodologia de procedimento se caracterizará como uma pesquisa bibliográfica, uma vez que o estudo consistiu na coleta, seleção, análise e interpretação da literatura pertinente ao assunto, composta de livros, manuais, teses, dissertações, artigos de revistas científicas, sites de internet especializados etc.

Por sua vez, a técnica de pesquisa utilizada no desenvolvimento deste trabalho será bibliográfica, documental e legislativa, além de vários outros meios e técnicas de pesquisa direta e indireta. Através da pesquisa descritiva de caráter bibliográfico pretende-se esclarecer sob o ponto de vista teórico o conceito de Ideologia