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- Produtos obsolescentes que não mudaram

A obsolescência planejada é como uma “armadilha silenciosa do consumo”, ou seja, os produtos são produzidos e substituídos rapidamente. Nela, a vida útil dos produtos é reduzida para aumentar o lucro sobre eles, e dentro disso, surge também a marketing e a propaganda, que influenciam totalmente essa “exploração”. Podemos dar exemplos de produtos que não foram trocados com o tempo, foram apenas renovados.

O Vick Vaporub por exemplo, é um produto que possui aromas de cânfora, mentol e eucalipto, seu toque aveludado causa grande alívio em problemas respiratórios, sua distribuição teve início em 1918 (Já que seus antecedentes eram apenas ervas). Na década de 20, os Vick Vaporub começaram a ampliar seu sucesso, conquistando e “melhorando” a vida de consumidores. Com tudo isso, a marca se expandiu e surgiram uma linha de produtos, mas o Vick Vaporub que a maioria das pessoas utiliza continua o mesmo (Verdinho de porte redondo e pequeno).

Seu pote sofreu algumas alterações (para que é claro, acompanhasse a moda atual), mas o produto em si, não foi modificado, e isso fez com que várias coisas passassem por despercebidas (como a obsolescência planejada). Por trás disso, há toda uma estratégia, para que assim as pessoas não percebam que o produto também foi feito para ser usado e trocado rapidamente. Além de sua pouca durabilidade, também comporta slogans, como: “Respire a vida”, “Alívio se escreve com Vick”, “Sabe cuidar bem de você”, e isso tudo não passa de marketing para obter cada vez mais lucro.

Outro exemplo de obsolescência planejada é no caso do sabonete Francis, que começou sua história em 1995 e se expandiu em 2000, depois que Eduardo Matarazzo assumiu as operações da indústria Matarazzo óleos e derivados, fabricante do sabonete. Dentro disso, começaram a surgir várias estratégias para obter melhores vendas, como comerciais direcionados diretamente a varejos e outras coisas.

O que queremos mostrar é que, a obsolescência planejada pode se esconder em produtos como esses, muitas vezes ela passa por despercebida e acabamos caindo nessas armadilhas de consumo. No caso desses produtos que não mudaram, a estratégia era mudar suas embalagens para não perder a noção de “moda” e tempo, deixando de mudar o produto, não esquecendo também de produzi-los com pouca durabilidade.

Além do Vick, existem outros produtos que nos fazem ser vítimas da obsolescência planejada, como a Minâncora, ou Neutrox e vários outros.

Portanto, podemos perceber que as indústrias criaram a seguinte estratégia: Fazer um produto visualmente resistente e com um design inovador, mas que durará menos tempo, fazendo com que eles fabriquem mais produtos para que sejam trocados em breve. E através disso, podemos perceber como a obsolescência planejada vem agindo.

Conclusão

Por meio desde trabalho concluímos que a obsolescência é um meio muito perverso que a indústria encontrou para aumentar o consumismo e que ela causa graves danos a sociedade e principalmente ao meio ambiente, devido ao alto descarte de lixo em rios, florestas e a sua exploração para a fabricação dos produtos. Podemos por fim notar que a obsolescência “dribla” o consumidor, quando não são divulgadas as formas que os produtos são produzidos, etc.

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Bibliografia

http://www.ecycle.com.br/component/content/article/35-atitude/1721-produtos-programados-para-morrer.html

https://pensareco.blogspot.com.br/2013/02/obsolescencia-programada-uma-pratica.html

https://historiaenatureza.wordpress.com/2011/03/02/a-sociedade-contemporanea-e-a-natureza/

https://www.akatu.org.br/noticia/uma-economia-so-e-sustentavel-quando-respeita-os-principios-da-ecologia/

http://outraspalavras.net/outrasmidias/destaque-outras-midias/obsolescencia-planejada-arma-estrategica-do-capitalismo/