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CRASH - RESENHA CRÍTICA

Por:   •  14/11/2018  •  1.499 Palavras (6 Páginas)  •  243 Visualizações

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É nessa linha que o autor se mantém, aplicando essa teoria aos casos como de John Law, bem como diversas empresas como petroleiras, mineradoras, Mc Donald’s, Apple, Lojas Americanas, Yahoo, entre outras. Contudo, essa confiança que depositamos à época nessas empresas criaram novas bolhas no mercado.

Assim, em suma, o autor conta nesse capítulo como surgiram as primeiras bolhas e, consequentemente, crises, fazendo o paralelo com situações atuais, tendo em vista que tais fatos são extremamente usuais desde aquela época até os dias atuais.

Neste capítulo, fala-se de investimentos e de sua instabilidade que, muitas vezes, provém da má-fé de muitas empresas que utilizam de uma manobra artificial para controlar o valor das ações. Neste sentido, verificamos, na atualidade, diversas situações de crise geradas por tal prática desleal, causando prejuízos às várias nações do globo.

3 CAPÍTULO 8 – O LADO BOM DA LOUCURA

O capítulo começa questionando a possibilidade de uma crise econômica e ou bolhas especulativas poderem gerar consequências inusitadas, muitas vezes boas. Como o exemplo da locomotiva Rocket na Inglaterra, que revolucionou o método de transportar pessoas, a perspectiva favorável do negócio seduziu investidores, que lançaram na bolsa o projeto das ferrovias, a primeira foi entre Liverpool e Manchester, o sucesso gerou um movimento de empreendedores a fim de se capitalizarem laçando ações no mercado, que em 1842 a Grã-Bretanha já contava com 3.200 quilômetros de linhas de ferro.

Porém, o principal das duas inovações foi a repercussão e a ascensão irracional no mercado de ações. Nos anos 90 qualquer investidor que não apostasse no setor de internet e tecnologia era tido como louco. Mas a empolgação pode acabar sendo além da conta. No caso das ferrovias a bolha inflou da forma mais perversa: eram compradores de mentiras negociando ações de mentira. Ao investigar o caso desvendaram um enorme esquema de corrupção, o que demostra que as fraudes e a picaretagem se repetem a todo tempo na história mundial.

Uma característica da bolha especulativa, é que da mesma maneira que ela infla desenfreadamente, um simples boato pode estourá-la de uma só vez, justamente pelo fato de ela ser uma fraude. O esquema das ferrovias jogou Inglaterra na lama, mas foram justamente as ferrovias que desenterraram a nação.

No final das contas, percebe-se que em todo o período histórico, ressalvadas suas particularidades, o poder construtivo dessas manias especulativas, geram bolhas e que essas bolhas que impulsionaram o mercado até hoje e fizeram da realidade global ser essa que vivemos atualmente.

Tal capítulo expressa que as ideias tidas como loucas, revolucionárias reduziram a distância e o tempo entre os países. Assim como, inflaram o mercado financeiro com todas as especulações. Dessa forma, da mesma forma que as ideias revolucionárias agitam o mercado financeiro, também geram bolhas especulativas que causam diversos prejuízos, como, por exemplo, a crise de 2008. Por fim, observa-se que a história se repete.

4 OPINIÃO DO GRUPO

O grupo apreciou muito a obra, tendo em vista que o autor explica de uma forma deveras exemplificativa o que facilita a compreensão do tema, o qual é demasiadamente truncado, atual e, também, complexo.

5 MÚSICA

A música escolhida foi Revolution, The Beatles. Tal escolha ocorreu, uma vez que na letra da canção há diversas referências à revolução para mudança no mundo. Como, por exemplo: “You tell me that it's evolution/Well you know/We all want to change the world/But when you talk about destruction/Don't you know you can count me out”. Nos últimos dias, Donald Trump anunciou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, de maneira que isto terá grande impacto no desenvolvimento de empresas.

Afinal, para que tenhamos um desenvolvimento que mantenha equilíbrio com a natureza, ou seja, sustentável, faz-se necessário que não haja destruição em massa de florestas, contaminação de solos e águas. Neste trecho da música, resta claro que a destruição pode ser interpretada no viés econômico quanto ao desenvolvimento das empresas.

Em outras palavras, gerará mais empregos, maior circulação de dinheiro e investimentos na bolsa de valores, contudo, uma maior destruição da natureza.

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