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A intervenção do assistente social no acompanhamento das crianças vítimas de leucemia em Macapá-AP.

Por:   •  18/12/2018  •  1.348 Palavras (6 Páginas)  •  360 Visualizações

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Além destas, são de responsabilidade do assistente social as comunicações no âmbito geral, como é o caso dos hospitais, onde essas comunicações tratam de altas, óbitos e/ou estados de saúde do "paciente", já nos centros de saúde e ambulatórios especializados, o assistente social lida com comunicações sobre resultados de exames, principalmente sobre aqueles que indicam um grau grave do estado de saúde.

No caso de crianças vítimas de leucemia, o profissional do Serviço Social tem a possibilidade de atuar junto com outros profissionais, aprimorando a qualidade de vida destes, oferecendo a eles e a sua família suporte emocional e social, pois detém um saber que é imprescindível na atenção ao paciente e à sua família: a capacidade de escuta e de leitura da realidade social.

5.2 Crianças vítimas de Leucemia

“O câncer é a principal doença causadora de morte em crianças com menos de 15 anos de idade. Os tipos mais comuns de neoplasias infantis são as leucemias, os tumores do sistema nervoso central e os linfomas. (ABC, 2007; INCA, 2007).”

A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos) de origem, na maioria das vezes, não conhecida. Ela tem como principal característica o acúmulo de células jovens (blásticas) anormais na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. A medula é o local de formação das células sanguíneas, ocupa a cavidade dos ossos e é conhecida popularmente por tutano. Nela são encontradas as células mães ou precursoras, que originam os elementos do sangue: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos) e plaquetas.

Os principais sintomas de leucemia decorrem do acúmulo dessas células na medula óssea, prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia), dos glóbulos brancos (causando infecções) e das plaquetas (causando hemorragias). Depois de instalada, a doença progride rapidamente, exigindo com isso que o tratamento seja iniciado logo após o diagnóstico e a classificação da leucemia.

Dávila (2006) afirma que quando uma criança é diagnosticada com câncer, são os pais os primeiros a necessitarem de ajuda, pois visto que a criança desconhece a doença, são eles quem transmitirá ao filho todos os sentimentos provocados pela descoberta do diagnóstico, e quando a família está bem orientada, os efeitos da doença são menos prejudiciais, pois os pais saberão manejar a situação da melhor maneira possível para que ela não seja tão sofrida para a criança. Para o autor, a criança somente se depara realmente com a doença, no momento em que ela começa a sofrer os efeitos do tratamento, pois ela passa a ter sua vida limitada, não podendo realizar as atividades que costumava fazer anteriormente.

Antes de iniciar o tratamento, a entrada do assistente social junto a essas famílias é de fundamental importância, pois irão atuar diretamente no atendimento preventivo, mediador e visitação domiciliar. Com este paciente, o psicólogo precisa ser concreto, pois é necessário que haja um prévio conhecimento de como essa criança reage aos novos acontecimentos, visto que sua estadia no hospital é uma constante. Tudo para evitar fatores que gerem reações negativas, como é o caso da não aceitação do tratamento estabelecido.

É necessário minimizar o sofrimento das crianças no contexto hospitalar e favorecer um ambiente menos hostil.

Também deve haver um trabalho específico com os pais, a fim de que estes não negligenciem a própria relação conjugal e a relação com outros filhos, pois uma vez descoberto o câncer de um filho, toda a rotina da família passa a girar em torno da criança e da sua doença, como se mais nada importasse.

- HIPOTESES

A questão da morte contribui de forma significativa para a atuação do assistente social junto às famílias das crianças vítimas de leucemia em Macapá – AP.

O assistente social desenvolve de forma eficaz as possibilidades e alternativas, para minimizar o sofrimento dos pacientes crianças vitimas de leucemia e seus familiares.

Referências

Brasil, Associação Brasileira do Câncer (2007). Sobre o Câncer. Acesso em 07/04/2017. Disponível em:

Brasil, Instituto Nacional de Câncer (2007). Particularidades do câncer infantil. Acesso em 07/04/2017. Disponível em: http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=343

Brasil, Núcleo de Apoio à Criança com Câncer (2007). Câncer infantil. Acesso em 07/04/2017. Disponível em: http://www.nacc.org.br/infantil/infantil_oquee.shtml.

Dávila, L. F. C. (2006). El duelo del paciente infantil con cáncer. Acesso em 07/04/2017. Disponível em

NOGUEIRA, V. M. R.;

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