A Assistente Social no campo na rural
Por: Evandro.2016 • 19/12/2018 • 1.442 Palavras (6 Páginas) • 411 Visualizações
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A observação iniciou-se um pouco antes do horário do recreio, a partir das 09:00 horas e teve duração de 15 minutos, até às 09:15. Durante este momento, ao sair das salas, os alunos dirigiram-se ao refeitório para lanchar e logo depois, alguns direcionaram a quadra para brincarem.
De inicio, houve apenas correria, mas no decorrer do tempo foram desenvolvendo algumas brincadeiras, como: pega-pega, ciranda e futebol. Notou-se certa separação em alguns momentos, com relação a meninos e meninas, dividindo-se em grupinhos na hora de brincar. Alguns meninos produziram instantaneamente uma bola com sacolas, e outras vezes a própria chinela, usando da criatividade para brincar, pois a escola não possibilitou o uso de bolas por faltar recursos suficientes.
Algumas crianças, principalmente os meninos, optavam por brincadeiras mais perigosas, como por exemplo: subir no muro da escola e ficar andando de um lado por outro encima até ficarem cansados e resolverem descer.
Não houve monitoramento por parte de professores durante o tempo que estavam na quadra. No entanto, estes aproveitavam do recreio para descansar ou antecipar algumas atividades da docência. Havia, também, uma facilidade de interação e espontaneidade muito ocorrente entre eles as crianças durante todo o intervalo.
ATIVIDADE E OBSERVÇÃO EM SALA DE AULA
No primeiro momento foram direcionadas para as crianças do 1° ano do ensino fundamental, quatro brincadeiras e jogos lúdicos com o intuito de analisarem-nas. No entanto, foi extremante perceptivo a alegria de toda a sala ao perceberem que teriam uma aula diferente do habitual e dinâmica. As atividades apresentadas foram bem aceitas por todos, porém de inicio houve certo receio de participação.
A primeira realizada foi a do “cachorro e gato cegos”, no qual as crianças formariam um círculo e duas delas iriam para o meio da roda para serem vendadas. Uma seria o cachorro e a outra criança, o gato. Em seguida, foi dado o comando de que o cachorro latiria, e logo após o gato miaria. E assim, o cachorro ao ouvir o miado, tentaria agarrar a pessoa e tentar adivinhar quem seria o colega. Caso não conseguisse acertar a pessoa certa, pagaria uma “prenda” no meio do circulo para todos. E nesta brincadeira, a finalidade era trabalhar a atenção e audição dos alunos.
A segunda brincadeira dirigida chama-se “Elefante voa”. Como o circulo já estava formado pela brincadeira anterior, apenas foram dados os comandos para a realização da nova brincadeira. E foi desenvolvida da seguinte maneira: umas das acadêmicas mencionavam um nome de um animal, e os alunos iriam responder se esse bicho pode voar ou não. E caso voasse, eles teriam que fazer o movimento com os braços e aquele que não acertasse a resposta correta a respeito do animal, pagaria, novamente, uma prenda no final. E tivemos como objetivo possibilitar a atenção dos alunos.
A terceira brincadeira dirigida realizada foi a “pescaria silábica’, cujos alunos iriam pegar uma ficha com uma imagem e depois tentar pescar as sílabas que formasse a figura e quase todas as crianças puderam participar ativamente da pescaria. E muitas delas se emocionavam e se alegrava de uma forma tão grande ao conseguir pescar todas as sílabas da palavra desejada.
E em seguida, foi proposta a quarta brincadeira, que se chama “subtração estourada”. Foram cheias varias bexigas e no interior de cada uma, havia uma operação de subtração. As bexigas foram grudadas por fita no quadro branco, e as crianças eram incitadas a querem participar. Cada uma levantava-se e com um palito de dente na mão, estourava a bexiga, no qual ele teria que pegar a continha e tentar resolver. Caso acertasse, ganhava um pirulito como recompensa.
Ao finalizar as brincadeiras dirigidas, foram colocados no meio da sala diversos brinquedos, com o intuito de que cada um deles brincasse a vontade sem interferências. Apenas seria um momento para eles desenvolvesse as brincadeiras sozinhos ou entre eles mesmos.
Em vista disso, pode-se observar que eles tiveram a iniciativa de formarem os próprios grupos, meninos ficavam de um lado brincando com o que eles achavam serrem objetos mais “masculinos”, enquanto as meninas do outro lado fizeram a mesma coisa. E em determinado momento, após uma das acadêmicas possibilitarem a troca de objetos dos grupinhos formados, eles aceitaram e assim interagiram e compartilharam juntos os demais objetos.
Além disso, também foram levados para eles alguns livros paradidáticos e tiveram grande, por parte de alguns alunos, curiosidade e interesse em realizar a leitura silenciosa. Assim, afastaram dos demais colegas para poderem se concentrar no texto exposto a sua frente. Alguns apenas quiseram observar as imagens presentes nas páginas, porém outros se divertiram com a leitura.
Desse modo, inicialmente foi possível perceber que com a manifestação e incentivo, alguns se empolgaram e aos poucos os demais interagiram rapidamente. E todos ficaram muitos a vontade no decorrer de todas as brincadeiras. Percebeu-se que através do lúdico as crianças podem aprender de maneira prazerosa e divertida, aliando a um bom comando de classe, que possibilita o professor poder encontrar facilmente alguns tipos de dificuldades imperceptíveis através do ensino tradicional.
A curiosidade é algo manifestado de maneira persistente, podendo ser uma porta aberta na inserção de conhecimentos, possibilitando ao professor aproveitar ao Maximo esse fazer. As brincadeiras desenvolvidas trabalharam o desenvolvimento sensório motor, cognitivo, dentre outros aspectos.
No momento de que era pra serem realizadas as atividades
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