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Trabalho cálculo

Por:   •  23/4/2018  •  2.316 Palavras (10 Páginas)  •  369 Visualizações

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a taxa de juro, diminuir o produto ou uma combinação de ambos).

A inclinação da curva BP = 0 depende da propensão marginal a importar e do grau de mobilidade de capitais. Dado um grau de mobilidade de capitais, quanto maior for a propensão marginal a importar maior é a inclinação da BP = 0: se a propensão marginal a importar for reduzida, um aumento do produto acarreta apenas um pequeno agravamento do saldo da balança de bens e serviços: então bastara um pequeno aumento da taxa de juro para esse agravamento ser contra balançado pelo aumento do saldo da balança financeira; se a propensão marginal for elevada passa se o contrario.

Dada uma propensão marginal a importar a curva BP = 0 é tanto menos inclinada quanto maior for a mobilidade de capitais. Entre tanto, um certo aumento produto provoca uma diminuição das exportações líquidas (bens e serviços).

Perfeita mobilidade de capitais

De acordo com PINA at all (2010, 217p).

A perfeita mobilidade de capitais obriga a que a taxa de juro interna tenda a ser igual a que se verifica no exterior. Se fosse inferior, por exemplo os investidores prefeririam os capitais ao exterior, enquanto quem precisa- se de financiamento tentaria pedir emprestado na nossa economia.

Isto faria subir a taxa de juro interna até que ela iguala- se a estrangeira. A diferença de fiscalidade dos vários países e o diferente grau de risco associado as diferentes moedas, nomeadamente o risco de variação de taxa de câmbio, entra outras razoes, fazem com que se mantenham diferenças entre as taxas de juros dos diferentes países.

No entanto, admitiremos aqui a hipótese simplificadora de que diferenças, mesmo que muito pequenas entra taxas de juro, provocam fluxos internacionais de capitais infinitos, de tal forma que as taxas de juros acabam por se igualar.

Isto significa que a curva BP = 0 é horizontal. Para a balança de pagamento estar equilibrada a taxa de interna tem de ser igual a taxa de juro internacional. Como diferenças muito pequenas da nossa taxa de juros em relação a taxa de juro externa provocam movimentos infinitos de capitais, se a nossa de taxa de juro for superior a externa, teremos um superávite de grandes proporções na balança de pagamentos, mesmo que a balança corrente esteja deficitária. Se a nossa taxa de juro for inferior a externa passa-se o contrário.

Para STARTZ (2003, pg 252). “ Na mobilidade perfeita de capitais, o capital e perfeitamente móvel e internacionalmente quando os investidores podem comprar activos em qualquer país que queiram com basto custo de transacção e sem restrição de valor”.

Quando o capital e perfeitamente móvel, os detentores de activos estão dispostos e podem movimentar uma grande quantidade de dinheiro de um país para outro na busca de maior retorno, ou de menor custo de pedir dinheiro emprestado. O alto grau de mercado de capital indica que a taxa de juro de qualquer país não pode sair muito da linha sem trazer fluxos de capitais que tendem a fazer os rendimentos voltarem a nível mundial,

Perfeita mobilidade de capitais num regime de câmbios fixos

Para manter a taxa de câmbio fixa, de banco central tem de qualquer excesso de oferta de moeda estrangeira e fornecer qualquer excesso de procura. Quando o banco central compra moeda estrangeira, paga com moeda nacional, aumentando assim a massa monetária. Do mesmo modo, quando o banco central vende moeda estrangeira, recebe em troca moeda nacional, a qual sai assim em circulação reduzindo a massa monetária. Como com elevada mobilidade de capitais estas compras e vendas de moeda estrangeira podem ser muito volumosas, a massa monetária deixa de estar sob o controle do banco central.

Para demonstrar formalmente esta afirmação recordemos a expressão da curva IS em economia aberta, dada pela equação:

y=(Ā+aR-bi)/(1-c(1-t)+m)

Uma vez que a taxa de cambio, R, esta fixa, digamos no valor de Ro, e que a taxa de juro interna, i, tem que ser igual à taxa de juro internacional,i^*, Então basta a curva IS para determinar o nível de rendimento:

i

Valorização

i=i_f

Depreciação

IS

0

Y

Expansão monetária

Analisando a figura mostramos as curvas IS e LM e a curva BP=0, que agora, em virtude da mobilidade perfeita do capital, e uma linha horizontal. Só no nível das taxas de juros domésticas iguais as do exterior, i=i, o país pode ter equilíbrio de pagamentos. Em qualquer outra taxa de juro os fluxos de capital são tão maciços que o balanço de pagamento não pode estar em equilíbrio, o banco central tem de intervir para manter a taxa de câmbio. Essa intervenção desloca a curva LM.

LM LMᶦ

i

E

i=i_f BP = C

E

IS

0

Produto Y

Expansão monetária com taxas fixas e mobilidade perfeita do capital.

Pense especificamente em uma expansão monetária que começa a partir do E. A curva LM se desloca para baixo e para a direita e a economia se desloca para o ponto Eᶦ. Mas em Eᶦ há um grande défice de pagamentos e, em consequência, pressão para depreciar a taxa de cambio. O Banco Central tem de intervir vendendo moeda estrangeira e recebendo moeda domestica em troca. A oferta de moeda doméstica, portanto diminui, consequentemente a curva da LM se desloca novamente para cima e para esquerda. O processo continua até se recuperar o equilíbrio inicial em E.

D facto, com mobilidade perfeita do capital a economia nem chega ao ponto de Eᶦ. A reacção dos fluxos de capital é tão grande e rápida que o banco central e forçado a reverter a expansão inicial do estoque (a

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