Revisao bibliografica - contabilidade social
Por: Lidieisa • 24/10/2018 • 3.001 Palavras (13 Páginas) • 369 Visualizações
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A renda está relacionada à renda pessoal ou aos consumos das famílias de um determinado local e é calculada pela soma de toda a remuneração recebida por aqueles que são proprietários das forças de produção. Essa remuneração é recebida pelo uso de seus serviços na própria atividade produtiva do local em questão. Os salários, juros, lucros e aluguéis são alguns exemplos do agregado macroeconômico conhecido como renda. (BARLACH, 2017 P.1).
As despesas são o total de gasto que é feito pelos agentes do sistema econômico analisado para adquirir serviços e bens que essa sociedade produz. O produto é aquilo que é produzido e o total da produção desenvolvida pelos meios de produção daquela sociedade (BARLACH, 2017).
Macroeconomia: é a parte da teoria econômica que estuda os agentes econômicos em seu conjunto. Tem como objetivo determinar os fatores que interferem no nível total da renda e do produto de uma economia (VASCONCELLOS, 2011).
RENDA: é a soma das remunerações feitas aos fatores da produção empregados no processo produtivo durante um certo período de tempo, ou seja, é o total dos salários, aluguéis, juros e lucros (VASCONCELLOS, 2011).
Bruna Barlach (2017) faz uma comparação equacionada com os agregados macroeconômicos onde:
Produto = Produção – consumo intermediário
Produto = bens finais + serviços finais
Renda = fatores de produção = terra, capital e trabalho.
Produto = Renda
O autor simplifica o fluxo circular da renda a dois setores está em;
“O setor famílias, que consome bens e serviços da economia e oferta mão-de-obra; e as empresas (unidades produtoras): que produzem todos os bens e serviços da economia e empregam toda a mão-de-obra ” (CURY, 2010, p. 7).
Economia fechada, sem governo e sem formação de capital: Como não existem estoques, tudo que se produz, se vende: PN = DN(ALVES, 2017)
João Felippe define como agregados macroeconômicos, construções estatísticas principais das atividades econômicas de um período de tempo. Assim ele define como identidades o PIB de um pais ou região; Produção para as contas nacionais que Cury define como, toda produção de bens e serviços, mais a produção por conta própria e a produção de serviços pessoais e domésticos quando remunerado, e produção que são as transações econômicas com valor de mercado (CURY 2010).
O autor inclui mais dois setores: o mercado de fundos de capital ou mercado financeiro que ele define que as famílias aplicam seus capitais ao mercado financeiro e as empresas demandam os recursos financeiros; o mercado de bens de investimento que é o mercado que as empresas demandam os bens de capital. (CURY, 2010)
2.1.2 Economia a dois setores: com formação de capital.
Há duas hipóteses para a economia fechada, sem governo e com formação de capital que é de que as famílias além de consumir podem poupar e que as empresas além de produzir bens de consumo, produzem e investem em bens de capital (ALVES, 2017)
Poupança: A parcela de RN não consumida no período
S = RN – C
Investimento: Gasto com bens que aumentam a capacidade produtiva da economia
I = PN – C
Onde: PN = Bens de Consumo + Bens de Investimento
Observações sobre o investimento como o autor descreve: (ALVES, 2017)
- A variação de estoques (∆E) representa a diferença entre o valor dos estoques de mercadorias em poder das empresas ao final de um período e o valor desses estoques ao final do período imediatamente anterior;
- Não se deve confundir Investimento no sentido vulgar com investimento no sentido econômico.
- No sentido cotidiano utiliza-se a palavra investimento como sinônimo de aplicação financeira, compra de ações, etc... (Ex.: Investir em ações não representa aumento da capacidade produtiva, a não ser que se esteja investindo, por exemplo, em instalações).
- No sentido econômico representa gasto, despesa – na compra de bens, equipamentos, máquinas, etc. OBS.: Isso significa que a compra de ativos usados, de segunda mão, não representa investimento, pois não está aumentando a capacidade produtiva da economia.
3. O investimento em ativos de segunda mão (imóveis,...) não é contabilizado como investimento agregado, sendo apenas uma transferência de ativos, que se compensa: alguém “desinvestiu”. Esses bens já foram computados no passado.
4. Os bens de consumo duráveis (TV, automóveis,...), embora não sejam consumidos no presente e gerem fluxo de serviços no futuro, não são considerados como investimento.
Assim, o ato de poupar representa abrir mão do consumo atual para desfrutar de um consumo maior no futuro. Podemos representar essa ideia da seguinte maneira: (ALVES, 2017, p.10)
S = Renda – C
Em que:
S = Poupança (do inglês “ Saving”)
R = Renda
C = Consumo
Nosso modelo agora se apresenta do seguinte modo: (ALVES, 2017)
Ótica da Produção: Produto = Σpi.qi
Ótica da Renda: Renda = C + S
Ótica da Despesa: Despesa = C + I
Como Produto = Renda = Despesa, temos que C + S = C + I, Logo: S = I
Ex.: PN = RN = 100. Com a venda do produto (PN) as empresas remuneram as famílias (RN). Se as famílias decidem consumir apenas 80 (C = 80):
S = RN – C = 20
Parte de PN =100 não foi comprada, pois as famílias não gastaram tudo. Assim:
I = E = 20 e S = I = 20
Ex.: PN = 100.
Sendo: Bens de Consumo = 70
Bens
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