Pragmatismo e a Inflação monetária

...

A guerra civil na Iugoslávia, entre os diversos grupos étnicos que havia dentro do país, teve também uma das maiores hiperinflações causadas por impressão desenfreada de dinheiro, O aumento de preços chegou a uma taxa de 313 milhões por cento ao mês, ou 64,6% ao dia. A cada dia e meio os produtos dobravam de valor.

No Zimbabué, Em novembro de 2008 a taxa de aumento de preços chegou a ter 11 dígitos (79,6 bilhões por cento). A inflação diária era de 98%, e os preços dobraram a cada 24 horas. A emissão exagerada de dólares zimbabuanos para pagar o FMI (Fundo Monetário internacional) é funcionários públicos levou o país a segunda maior hiperinflação da história.

Segundo o Economista Milton Friedman “Nenhum governo aceita que é o responsável por uma inflação. Sempre arranjam alguma desculpa [...] Mas [...] nenhum desses supostos culpados pela inflação tem as impressoras que produzem aquilo que a gente carrega na carteira.” (VERSIGNASSI, Alexandre, 2015, p. 63)

A emissão de mais dinheiro para cobrir dívidas mostrou-se como um ciclo vicioso. A moeda (meios de pagamento) cresce mais do que tem sido produzido (capacidade de produção ou capacidade de expansão da economia). A procura (demanda) por um determinado produto é maior do que é fabricado (oferta) então provoca aumento do preço. Pegando um exemplo, 2000 pessoas querem comprar 800 quantidades fabricadas de um produto, o preço desse produto vai subir. Uma verdade provada pela prática, experiência, pela verificabilidade dos resultados ao longo de toda história, uma verdade pragmática.

Referencias:

VERSIGNASSI, Alexandre. Crash: Uma breve história da economia. 2ª Ed. São Paulo: Leya, 2015. 352.

TAVARES, Eduardo. Exame.com, Os 6 piores casos de hiperinflação da história. Disponível em: http://exame.abril.com.br/economia/noticias/os-6-piores-casos-de-hiperinflacao-da-historia#2>. Acesso em 7 de julho de 2016.