Maria Conceição Tavares Economoista
Por: Juliana2017 • 1/3/2018 • 1.081 Palavras (5 Páginas) • 273 Visualizações
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Com uma obra muito diversificada, entre artigos e livros, o de maior destaque foi “Auge e declínio do processo de substituição de importações no Brasil”. Nesta obra a autora já adiantaria o que marcaria sua carreira adiante. Norteada pelas economias sul-americanas, em especial a brasileira.
E no dia 17 de Maio de 2012 a Presidenta Dilma Rousseff entrega o Prêmio Almirante Álvaro Alberto, concedido pelo Ministério de Ciência e Tecnologia, á professora Maria da Conceição Tavares.
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Fonte: http://noticias.uol.com.br/album/album-do-dia/2012/05/17/imagens-do-dia---17-de-maio-de-2012.htm
- Obra
Sua principal obra explicava o que foi o processo de substituição de importações. Destacando que o desenvolvimento poderia se dar de várias maneiras, em lugares diferentes. Com a industrialização, alguns países tomaram o poder da economia mundial, enquanto os demais seriam apenas seus dependentes.
Isso era o que acontecia com os países latino-americanos: “Suas economias teriam passado por uma fase primário-exportadora, caracterizada pelo chamado “crescimento para fora”, seguida por uma “substituição de importações” (Possas, 2001, Estud. av. vol.15 no.43 São Paulo).
Neste período, as economias dedicavam-se as exportações de produtos primários, mas devido aos períodos de guerra e crise, viram-se condicionados a se voltar ao mercado interno, produzir seus próprios bens.
Devido a dualidade dessa economia, ora priorizando o mercado exportador, ora o mercado interno, que era de baixa produtividade e não rendia tanto, as desigualdades sociais foram acentuadas. Por conseguinte, o mercado exportador era a principal forma de economia.
[pic 4]Fonte: http://maovisivel.blogspot.com.br/2010/04/importacao-do-b.html
Com a Primeira guerra mundial, e as grandes depressões, esse modelo econômico não se sustentou. Com medidas protecionistas, iniciou-se uma tentativa de suprir a falta de bens advindos das importações, produzindo-os no mercado interno. Iniciava-se então um novo modelo de crescimento.
O setor produtivo se modificava com a industrialização, no entanto, agricultura e exportações permaneceram quase em alterações. Assim, a economia ainda apresenta o dualismo, e a exportação passou a restringir o processo de crescimento econômico, pois ainda não era possível deixar de importar, visto que bens intermediários eram imprescindíveis para criar novas fábricas e linhas de produção. Houve uma diminuição na importação de bens de consumo, inversamente, aumentaram as importações de insumos e equipamentos.
Enfrentando barreiras cada vez maiores as importações, como a dimensão da estrutura do mercado interno, que não poderia comportar grandes escalas, e uma dificuldade cada vez maior para modificar a pauta de importações, uma vez que o processo continuava a exigir importações dos bens necessários à produção dos substitutos das importações anteriores. Com tantos obstáculos o processo acabou sendo esgotado, que foi diferente em diversos países.
O Brasil foi um dos poucos países a conseguir avançar até a implementação de partes do setor de bens de produção, devido ao seu tamanho e grandes investimentos.
O processo se tornaria grande concentrador de renda, pois o consumo não era acessível para todos, os mercados eram restritos e as indústrias concentradas. Como a tecnologia era importada de economias mais desenvolvidas, criava-se um problema de financiamento, somando-se a isso a falta de mão-de-obra qualificada. O resultado poderia ser mais concentrador de renda.
- Conclusão
Essa foi a grande chance encontrada pelos países sul-americanos para acelerar a evolução social e tecnológica. Contando com investimentos governamentais nas áreas de infraestrutura, saneamento básico, educação, segurança, etc.
Passou-se então a surgir empresas transnacionais, instaladas nessas regiões, se aproveitando da baixa qualificação da mão de obra e, principalmente, dos baixos salários. De fato, houve avanço nesses países, porém, acabariam ficando reféns das decisões externas do FMI.
Mesmo com o avanço da indústria, ainda nota-se que a desigualde social é um problema inerente a economia.
- Referencias Bibliográficas
- http://www.canalciencia.ibict.br/notaveis/livros/maria_da_conceicao_tavares_34.html. Acesso em Maio/2013.
- . Acesso em Maio/2013.
- . Acesso em Maio/2013.
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