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Em Costas Negras – Manolo Florentino

Por:   •  12/4/2018  •  1.060 Palavras (5 Páginas)  •  365 Visualizações

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Segundo o autor, enquanto a Europa rompia em definitivo com o feudalismo, o Rio de Janeiro chegava a 170 mil habitantes, dos quais cerca de 50% eram escravos. Apesar de que em 1823 essa parcela tenha diminuído em relação à população total, o número de escravos aumentara para quase 150 mil. Além disso, Manolo Florentino mostra que nunca menos 85% dos falecidos que tinham bens a inventariar, possuíam no mínimo um escravo.

Vale destacar também a grande concentração de mão-de-obra escrava no cenário agro açucareiro fluminense, que se encontrava em um panorama maior em relação a outras zonas produtoras de açúcar. Campos dos Goitacazes influenciava diretamente a expansão da agro exportação açucareira fluminense, pois em um período pequeno se tornou a principal referência da agroexportadora do Rio de Janeiro que tinha em sua capital o porto o maior número de importações e exportações do país.

Apesar de tudo, o Rio de Janeiro era dependente do tráfico de almas. Pois, os escravos não conseguiam se reproduzir de forma que atendesse a necessidade crescente da empresa escravista. A grande contradição é que mesmo assim a população de cativos crescia e o autor conclui que o motivo era que o Rio de Janeiro contava com um grande fluxo externo e contínuo para suprir as suas demandas.

CONCLUSÃO

Nos principais modelos explicativos da economia colonial, percebesse que o comércio de almas, acaba sendo analisado como variável central para a permanência do sistema escravista, ou seja, essa mão de obra era de extrema importância para permanencia desse modelo de negócio.

Concordamos com o professor Manolo, os outros autores tratam os cativos como meras poses, não vão a fundo para saber como eram as condições desde a África até o Brasil e a importância da historia desse povo na contribuição da colonização brasileira.

O titulo do livro após a leitura nos gerou uma dupla reflexão do porquê o autor fez uso do mesmo, na realidade parece ter um duplo sentido, na qual seria passar essa questão que existiam tantos escravos da África aqui, que realmente deveria parecer estar em alguma costa do continente Africano e ou que todo esse crescimento econômico, lucro, produção foi conseguido nas costas “lombos” cativos negros “importados” da África.

BIBLIOGRAFIA

- FLORENTINO, Manolo. “Do tráfico de almas para o Brasil”. In: Em costas negras: uma história do tráfico atlântico de escravos entre a África e o Rio de Janeiro (séculos XVIII e XIX). Rio de Janeiro: Cia das Letras, 1997, p. 24-33.

- http://cafehistoria.ning.com/entrevista-manolo-florentino

- http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/cronologia-da-abolicao-da-escravatura

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