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Antônio Delfim Detto

Por:   •  5/9/2018  •  2.479 Palavras (10 Páginas)  •  335 Visualizações

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Na medida em que estava havendo estes incentivos, os salários dos trabalhadores do país eram sempre baixos, estáveis, desfavorecendo as classes mais pobres e dando algum tipo de bônus por rendimento para a classe média e de quem era especializado em algo, também é nesta época que a diferença entre as classes ficava cada vez maior.

Não só o mercado interno era beneficiado por estas medidas atuantes neste período, mas também outros países subdesenvolvidos e até mesmo os industrializados mais importantes. As exportações e importações estavam ocorrendo de forma mais liberal. Neste período o Produto Nacional Bruto (PNB) crescia em média 10% ao ano.

Este “milagre”, porém gerou consequências negativas como, por exemplo, a grande dívida externa do país, por conseguinte foi o próprio Delfim Netto que negociou com o Fundo Monetário Internacional (FMI) os empréstimos para sanar a dívida feita.

- Algumas de suas obras:

Na literatura, Antônio Delfim Netto lançou algumas obras relacionadasà Economia, questões relacionadas a diversas áreas do conhecimento econômico. Abaixo listaremos algumas delas.

- O Problema do Café no Brasil (1959):

Um dos livros mais importantes na carreira literária do economista, O Problema do Café no Brasil faz uma análise da situação do café nos anos de 1950 a 1960. O livro mostra a evolução e a importância do café na economia brasileira, além de suas consequências que chegam até os dias de hoje. Em 2009 estava em sua 3ª edição.

Sinopse: “Em 1976, a Fundação Getúlio Vargas, em convênio com o Ministério da Agricultura, lançou as bases de um amplo programa de pesquisas voltado para a História da Agricultura Brasileira, e incluiu, entre as atividades desse programa, um plano editorial cujo único compromisso seria com a ciência e a cultura. O livro não trata de abordar uma História da Agricultura Brasileira, tampouco de desenvolver um projeto de pesquisa, a curto prazo, capaz de trazer uma resposta definitiva para os variados problemas que envolvem o conhecimento da evolução agrícola no Brasil em suas múltiplas e, por vezes, desconcertantes facetas; em virtude da complexidade, este primeiro volume inaugura a série tratando do problema do café, pela relevância do tema no contexto da evolução geral do Brasil.”.

- Crônica do Debate Interditado (1998):

Neste livro há as visões do autor em relação aos impactos na economia brasileira causados por crises internacionais que aconteciam naquela época, que causaram uma desacelerada no processo de desenvolvimento.

Sinopse: “A questão central deste livro é a interrupção do processo de desenvolvimento brasileiro. O autor demonstra suas opiniões sobre o comportamento da economia brasileira, acompanhadas com atenção aqui e no exterior, além de artigos e entrevistas que abordam os principais problemas que trouxeram a economia brasileira ao epicentro da crise que desabou sobre os países 'emergentes' neste final de século.”.

- O Brasil do Século XXI (2011):

O livro faz parte do compilado de informações fornecidas por Delfim Netto em suas palestras na USP, são dois livros, este primeiro trás ideias relacionadas aos mais diversos assuntos econômicos, sua atual situação e previsões para o futuro.

Sinopse: “Este livro resulta dos seminários coordenados pelo professor Antônio Delfim Netto, realizados no Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP).Os artigos que compõem este volume dedicam-se a discutir a evolução e a realidade atual da economia brasileira, de forma a sugerir possíveis caminhos que definirão o País no novo milênio.A preocupação de fundo é com os desafios de longo prazo de uma economia emergente como a brasileira, a qual ruma a uma posição de maior desenvolvimento e de liderança no cenário internacional.Os capítulos cobrem vários temas caros ao país, como setor público e reforma tributária, progresso tecnológico e capacitação, setor externo e globalização, desenvolvimento econômico, mercado financeiro e intermediação entre investimento e poupança, agricultura, a questão metropolitana no Brasil, mercado de trabalho, desigualdades regionais e crescimento econômico, regulação e defesa da concorrência, saúde e desenvolvimento social, bem como meio ambiente e desenvolvimento econômico.Este livro traz uma gama de especialistas nesses vários temas que, com capítulos ou comentários, proporcionam aos leitores um importante material para reflexão sobre a realidade brasileira e o País que queremos ser.”.

- O Estado da Arte em Economia (2011):

Este volume é o segundo do compilado de informações fornecidas por Delfim Netto durante suas várias palestras na USP. Neste Delfim trás questões econômicas fazendo um panorama atual e previsões para o futuro em setores como, por exemplo, sustentabilidade meio ambiente.

Sinopse: “Este livro resulta dos seminários coordenados pelo professor Antônio Delfim Netto, realizados no Departamento de Economia da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP)”.Os artigos que compõem este volume dedicam-se a fazer um panorama e propor uma reflexão crítica acerca de vários dos desdobramentos recentes da ciência econômica.Neste volume, várias áreas da economia e suas questões centrais são discutidas por especialistas. Dentre os temas, destacam-se: o debate macroeconômico e as flutuações econômicas, a nova geografia econômica, a economia experimental, a metodologia da ciência econômica, a teoria econômica do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, a demografia econômica, acontribuição da econometria para a análise econômica e o debate entre marxistas e neoliberais.A maioria dos textos apresenta um panorama da Economia voltado para não especialistas interessados por essa ciência diversa e fascinante, bem como uma reflexão sobre seu futuro.”.

- INFLUÊNCIAS QUE TEVE E LEGADO QUE DEIXOU

Como economista, Delfim Netto em toda sua carreira segue os princípios da ideologia da escola Neoclássica ou Marginalista, esta corrente econômica prega que consumidores e produtores tendem a estarem ligados ao mercado que estipula o preço do produto. De um lado consumidores com sua renda fixa e que sabe o que quer comprar para o seu bem-estar e do outro, produtores que seguem o mercado para estipular, matematicamente

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