Trabalho de Ciências Contábeis

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c) apresentar a DIPJ correspondente ao período transcorrido durante o ano calendário, em seu próprio nome, até o último dia útil do mês subsequente ao da data do evento (Lei nº 9.249/95, art. 21, § 4º);

d) dar baixa na inscrição da empresa extinta por incorporação, fusão ou cisão total, de acordo com as regras dispostas na IN SRF n 98/94.

O processo de fusão também é tratado no artigo 228 da Lei nº 6.404/76: e também no artigo 1.119 do Código Civil.

Para realizar a contabilização do processo de fusão, as empresas fusionadas precisam fazer o levantamento de suas contas a fim de apresentar os saldos das contas do ativo e passivo, essa contabilização é relativamente simples, no processo de fusão as empresas se somam em seus ativos e passivos para dar lugar a uma terceira empresa.

A se referir ao processo de fusão, Renault e Muniz (2009, pg. 157) afirmam que É como se fossem dois corpos diferentes e autônomos que, depois de misturados, desaparecessem e formassem um novo e diferente corpo, distinto dos outros dois.

Da união de duas ou mais sociedades se forma uma terceira, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações, de forma que os ativos e passivos das empresas fusionadas são transferidos para a nova sociedade. Segundo Renault e Muniz (2009) a operação resultante da fusão de empresas é primária e o raciocínio é simples. Essa matemática, por assim dizer jurídica, não apresenta grandes dificuldades, à luz do que dispõe o art. 1.119 do Código Civil que dispõe de maneira clara que: “A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a elas sucederá nos direitos e obrigações.”

Como se verifica, juridicamente, essa aglutinação (soma) de empresas, visando à racionalização do trabalho e da produção, assim como a busca de maiores lucros, parece ser um ato simples, passível de ser concretizado sem muitas perquirições, pelo menos no plano das relações privadas em que predomina a autonomia da vontade das partes envolvidas no negócio jurídico. (RENAULT E MUNIZ 2009, pg. 157)

Para realizarmos a transferência dos ativos e passivos das empresas fusionadas é necessário realizar a escrituração contábil do processo de fusão em cada uma delas.

Segue o balanço da Cia Garcia e em seguida a Escrituração do processo de fusão.

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Nota-se que na escrituração do processo de fusão, conta uma conta chamada conta de dissolução, essa conta foi criada com o objetivo de auxiliar nas transferências dos ativos e dos passivos para a nova sociedade.

A seguir o balanço patrimonial apresentado pela Cia Proença e em seguida a escrituração do processo de fusão.

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Os saldos das contas das Cias Garcia e Proença foram zerados e lançados para a conta de dissolução, esse processo permite que os saldos existentes nas sociedades fusionadas para a nova sociedade. Agora será realizado a escrituração da nova sociedade Cia Sucesso.

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Na escrituração da Cia Sucesso percebe-se que a conta de dissolução é lançada para que os saldos sejam distribuídos entre as demais contas, a conta de dissolução lançada na escrituração traz a soma dos saldos das duas sociedades fusionadas. A Cia Sucesso já surge absorvendo os saldos da Cia Garcia e Cia Proença.

Depois de realizado o processo de escrituração da Cia Sucesso, procede-se agora ao levantamento do balanço patrimonial, com base nos valores apresentados na escrituração.

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Agora que o balanço patrimonial da Cia Sucesso já foi levantado, será possível realizar algumas análises com base nos índices a fim de verificar a saúde financeira da empresa.

ANÁLISE DO BALANÇO DA CIA SUCESSO POR MEIO DE ÍNDICES

As análises serão realizadas com base no balanço patrimonial da Cia Sucesso, utilizando-se dos índices de Liquidez Corrente, Liquidez Seca, Liquidez Geral e Endividamento Geral.

Os índices de liquidez da empresa irá demonstrar se a mesma possui para capacidade para satisfazer os compromissos de pagamentos de dívidas com terceiros. Essa liquidez decorre de vários fatores, tais como: A capacidade que a empresa possui para ser lucrativa, a administração do seu ciclo financeiro e as decisões estratégicas tomadas em relação aos financiamentos e investimentos.

Esses índices possuem grande importância para a análise estratégica das empresas, pois refletem a situação tanto a curto como a longo prazo, se bem utilizados são uma excelente ferramenta para medir a saúde financeira da empresa.

Liquidez Corrente, esse índice é capaz de refletir a situação da empresa em curto prazo, é considerado como o melhor indicador da situação de liquidez, demonstrando a capacidade que possui a empresa em quitar suas dívidas de curto prazo com o seu ativo circulante.

Seu calculo é feito através da divisão da soma dos direitos a curto prazo da empresa pela soma das dívidas a curto prazo. Desta forma, assim será o resultado da Cia Sucesso R$ 1.090.000,00 / R$ 210.000,00 = 5.19.

O resultado obtido através desse índice pode representar três situações, quando o resultado for menor que 1, significa que a empresa não terá condições de pagar suas obrigações a curto prazo, se for igual a 1 significa que a empresa ira conseguir arcar com as suas obrigações, porém, a empresa irá ficar zerada, não restará nenhuma disponibilidade de ativo, o ideal é que seja maior que 1, como foi o caso apresentado pela Cia Sucesso, o que significa que a empresa poderá arcar com todas as suas obrigações a curto prazo e ainda sobrarão recursos, a Cia Sucesso possui 5,19 de ativos para cada 1,00 real de passivo o que representa um excelente percentual, quanto maior for o resultado desse índice melhor será para a empresa.

O resultado apresentado pela Cia Sucesso é muito positivo, demonstra que a empresa conseguirá pagar todas as suas obrigações e ainda terá recursos de sobra, a liquidez corrente da Cia Sucesso é ótima e esse índice é um excelente atrativo para a captação de novos investidores..

Liquidez Seca – Neste índice será demonstrada a capacidade da empresa em pagar as suas