Resenha Jensen E Meckling 1976
Por: YdecRupolo • 24/2/2018 • 738 Palavras (3 Páginas) • 326 Visualizações
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Os custos de agência deveriam limitar a existência de empresas com propriedade altamente pulverizada. Adicionalmente, Modigliani e Miller (1958) apresentam o crescimento do valor da empresa em função do uso de dívidas. Porém, grandes empresas com estrutura de capital dominada pelo capital de terceiros e um único proprietário não são comuns por (1) incentivo a ação de gestores nas firmas altamente alavancadas; (2) custos de monitoramento relacionados a esses incentivos; e (3) custos de falência. Credores não concedem crédito a uma firma com pouco capital próprio, pois o proprietário-gestor terá incentivo a investir em atividades arriscadas com alta rentabilidade pessoal – os credores arcam com os custos em caso de fracasso. Como proteção, os credores utilizam contratos de forma a restringir o risco proveniente da atividade dos gestores. O custo para elaboração de tais contratos é uma forma de custo de monitoramento externo a empresa. Ainda, a presença de dívidas aumenta a possibilidade de falência. Isto implica negativamente nos fluxos de caixa afetados pelos processos judiciais, e também causa a necessidade de oferta de maiores salários a executivos para aceitarem assumir o risco. Mesmo com estes custos, a utilização de dívidas é incentivada pelos subsídios fiscais, e, na ausência destes subsídios, se houver necessidade pela limitação de recursos do proprietário.
Os pontos levantados durante o artigo levam a uma teoria sobre a estrutura de propriedade, dividida entre ações do administrador, de acionistas externos à firma e demais credores. Para o gestor, a proporção ideal das demais fontes de financiamento é alcançada com a diminuição ao mínimo possível dos custos de agência. Porém, quanto maior a firma se torna, maiores são os custos de agência a ela vinculados. Desta forma, os custos de agência ao relacionados com a maneira em que a estrutura de capital se desenvolve.
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