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O IMPACTO DO IFRS PARA O NOVO PROFISSIONAL CONTÁBIL NO CURSO DE GRADUAÇÃO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS EM UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Por:   •  25/12/2018  •  5.788 Palavras (24 Páginas)  •  415 Visualizações

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2.1 CONTEXTO HISTÓRICO 5

2.2 MUDANÇAS NA CONTABILIDADE 7

2.3 VANTAGENS E DESVANTAGENS DA HARMONIZAÇÃO DAS NORMAS CONTÁBEIS PARA O NOVO PROFISSIONAL CONTÁBIL 9

2.4 A RELAÇÃO DO IFRS E O NOVO PROFISSIONAL CONTÁBIL 11

3. PESQUISA DE CAMPO 16

4. CRONOGRAMA 21

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 22

6. REFERÊNCIAS 24

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- INTRODUÇÃO

O crescimento do comércio internacional, o desenvolvimento tecnológico e o avanço nos meios de transporte são fatores responsáveis pelo fortalecimento da interdependência entre diversas nações, aproximando cada vez mais mercados e países ao redor do mundo, efeito este chamado de globalização.

Em efeito a globalização, empresas multinacionais estão expandindo suas operações para inúmeros países. E segundo Niyama (2005, p.38), “A contabilidade é a principal linguagem dos negócios”. Ou seja, é onde os principais investidores buscam informações econômico-financeiras sobre avaliação de risco e situação empresarial para realização de seus investimentos.

Entretanto, em termos internacionais essa linguagem não é homogênea, pois cada nacionalidade possui suas próprias práticas contábeis, isto é, cada país possui diferentes critérios para reconhecer e mensurar cada transação contábil, dificultando a compreensão a nível internacional, devido à falta de uniformidade.

Desta forma, surge um consenso geral entre empresas, entidades profissionais, clientes e instituições de ensino na busca pela “harmonização” dos padrões contábeis, processo que visa preservar as particularidades de cada país, mas que permita reconciliar os sistemas contábeis a fim de melhorar as informações a serem interpretadas e compreendidas, contribuindo para reduzir as diferenças internacionais nos relatórios contábeis-financeiros, permitindo a comparabilidade das informações.

Diante deste contexto, esta pesquisa propõe o seguinte problema: Quais são os impactos da harmonização para o novo profissional contábil dentro de uma instituição?

Conforme a pergunta apresentada a hipótese utilizada é sabe-se que o contador registra os dados da empresa, os analisa e os transforma em demonstrações contábeis padronizadas seguindo os Princípios e Normas Internacionais de Contabilidade, servindo como instrumento de análise e apresentação dos dados e situação patrimonial da empresa para os usuários internos e externos. Buscando informações pertinentes, para realização de análises concretas das mutações do patrimônio, para embasar-se a uma tomada de decisão assertiva. Para isto, o contador deve ter domínio e conhecimento técnico para fazê-las da melhor forma possível, respeitando a legislação vigente.

Os objetivos deste trabalho são: Estudar e conceituara harmonização dos padrões contábeis; especificar as mudanças ocorridas nas demonstrações financeiras e identificar a necessidade de tais mudanças. No campo prático, realizar uma pesquisa quantitativa que aponta o conhecimento da contabilidade internacional para os alunos de graduação do curso de Ciências Contábeis da Faculdade do Centro Educacional Mineiro de todos os períodos e sugerir melhorias conforme o resultado apontado.

A justificativa deste trabalho se dá, pois, para um bom contador é sempre importante e indispensável estar atualizado quanto às informações e também conhecer o histórico das atividades e processos relacionados com a área contábil e sua evolução.

Este tema foi escolhido, pois se busca estudar e conhecer a contabilidade internacional e suas modificações nos processos, visando entender o contexto e a necessidade que trouxe tal avanço.

Para a construção deste trabalho, foi realizada em primeiro momento, uma pesquisa bibliográfica de estudo teórica e conceitual, buscando embasamento em livros e artigos de fontes bibliográficas indexadas a fim de atingir os objetivos do trabalho. Em um segundo momento, foi realizada uma pesquisa de campo quantitativa na Faculdade do Centro Educacional Mineiro (FACEM) aos alunos do curso de graduação em Ciências Contábeis e Administração de vários períodos com a intuito de analisar e coletar dados referentes ao conhecimento em Contabilidade Internacional e conteúdos relacionados. A intenção da pesquisa é sugerir melhorias para ensino e preparação dos alunos visando às necessidades surgidas após essas mudanças na contabilidade atual.

- REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 CONTEXTO HISTÓRICO

Com o processo de globalização, no que compete ao desenvolvimento do mercado de capitais internacional, crescimento do investimento estrangeiro e a formação de blocos econômicos, tem-se à necessidade de criação de normas contábeis internacionais a fim de viabilizar as informações entre empresas do mesmo grupo ou de grupos distintos. Seguindo este pensamento a princípio, houve a tendência em se aproveitar aos padrões americanos USGAAP (United States General Accepted Accouting Principles), levando em consideração que os Estados Unidos continham a maioria esmagadora dos investidores do mundo corporativo, portanto nada mais natural em adotar um padrão facilmente compreensível aos investidores.

Contudo, quando começou a globalização de forma efetiva e a pulverização dos investidores, houve um forte impacto pela padronização global devido aos grandes escândalos coorporativos que aconteceram nos Estados Unidos (Enron, WorldCom, Arthur Andersen ...). Aproveitando da situação de enfraquecimento da USGAAP, a Europa, oportunamente, começou os estudos para facilitar a implementação das IFRS (International Financial Reporting Standards), definindo como anteriormente, que as empresas não precisariam realizar alterações em seus livros contábeis ou fiscais, sendo aplicadas apenas nas demonstrações financeiras consolidadas, tornando um grande passo para a adoção das IFRS na Europa. A partir dos anos 90, as companhias públicas européias foram autorizadas a preparar suas demonstrações financeiras de acordo com as normas do IFRS ou do USGAAP e, a partir de 2001, a comissão européia tornou obrigatório o uso das normas do IFRS para todas as companhias abertas até 2005.

Com

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