GESTÃO INDUSTRIAL
Por: Kleber.Oliveira • 24/1/2018 • 2.569 Palavras (11 Páginas) • 285 Visualizações
...
a) Setor Industrial na atualidade.
A indústria tem procurado meios de controlar melhor suas formas de gerenciamento de custos de produção, de bens e serviços a ser oferecida, assim a preocupação do gestor empresarial é ter controle de toda movimentação necessária para o desempenho de suas produções. Na atualidade as indústrias vêm contando com ferramentas que seja capaz de obter essas informações em tempo real, dando destaque a Contabilidade Industrial que tem a finalidade de envolver a contabilidade de custos que tem como objetivo ratificar todos os gastos cometidos na produção de bens e produtos industriais. Consequentemente a contabilidade de custo tem como base controlar os gastos envolvidos na produção industrial, oferecendo informações necessárias para as tomadas de decisões.
b) A Contabilidade como ferramenta de geração de valor para as Indústrias
A contabilidade de custo é um instrumento destinado unicamente ao departamento de produção de uma indústria. Onde os gastos na fabricação dos produtos são contabilizados de forma rígida. Assim sendo, podemos mencionar como exemplo de alguns custos, os vencimentos salarias do departamento de produção. Já os salários do pessoal do departamento de vendas consiste em despesas operacionais.
Segundo Santos e Lustosa (1998, p. 4) avaliam:
A distribuição do valor adicionado equivale ao conceito macroeconômico de Renda Nacional. A transformação de recursos intermediários em produtos e serviços finais só é possível pelo emprego dos fatores de produção (trabalho, capital, governo, empresa). Em termos gerais, a remuneração destes fatores (salário, juro, aluguel, imposto e lucro) pelas empresas constitui a renda em poder da sociedade, que retorna às empresas tanto na aquisição de seus produtos e serviços como sob a forma de novos financiamentos, reiniciando o ciclo econômico. (SANTOS; LUSTOSA, 1998p, 4).
A contabilidade tem como desígnio mostrar passo a passo todos os custos de uma produção. Podendo através de suas análises discorrerem sobre as formas de concepção do valor que pode ser conseguido pela adoção de práticas racionais, ao fazer uso dos instrumentos contábeis, as quais aprovam a mensuração de toda movimentação financeira, envolvendo todas as etapas de planejamento de produção a etapa final que são os clientes finais.
c) Demonstrativos Contábeis Obrigatórios
As demonstrações contábeis de uma empresa têm como finalidade refletir sua situação financeira. Onde determinadas demonstrações são obrigatórias como:
- Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), exceto as companhias fechadas, com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (Dois milhões de reais);
- Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL);
- Demonstração do Valor Adicionado (DVA), de elaboração obrigatória somente pelas companhias abertas;
- Demonstração do Resultado Abrangente (DRA);
- Notas Explicativas (NE's) e outros quadros analíticos necessários para esclarecimento da situação patrimonial e do resultado do exercício;
- Balanço Patrimonial (BP);
- Demonstração do Resultado do Período de Apuração;
- Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA).
2.2 Contabilidade de Custos Industriais
a) Principais terminologias utilizadas na contabilidade de custos e industrial
O conceito de contabilidade é uma ciência que aborda o estudo dos fenômenos patrimoniais sob a ótica empresarial. (SALOMÃO, 2013) “Quando os estudos dos fenômenos são envolvidos aos patrimônios das empresas industriais, costuma-se denominar tal particularidade de contabilidade industrial”. O Campo de aproveitamento da Contabilidade de Custos abarca o Patrimônio das empresas industriais.
A contabilidade industrial não é compreendida como uma ciência autônoma, mas é entendida e simplificada como estudo da contabilidade aplicada às indústrias. Assim, conceitua-se a contabilidade industrial sendo um componente da contabilidade que cuida dos acontecimentos patrimoniais das empresas industriais. O custo relacionado às Indústrias está arrolado ao conceito de “consumo de bens e serviços para a fabricação de produtos, representados por matérias-primas, mão-de-obra e despesas gerais de produção efetivamente utilizadas ou consumidas para a fabricação dos produtos”.
b) Formação do Preço de Venda com base nos custos
Considerando que o objetivo de todo empreendimento é auferir lucro (Sanches, 1998), surge à necessidade de se obter uma medida que indique se um empreendimento está realmente sendo eficaz. Na intenção de gerar lucro, determinadas empresas adotam estratégias eficazes e são bem sucedidas, enquanto outras não conseguem ter o mesmo sucesso, podendo ser a forma que a empresa utiliza para desenvolver os seus preços feitos de acordo com os custos de produção.
c) Formação do Preço de Venda com base no mercado
Segundo Peterson & Peterson (1996), deve haver uma atenção por parte dos gestores empresarias quanto a preocupação em observar que as medidas de valor de mercado quando adicionados ao produto, podem não ser melhores que o retorno das ações. Para (Peterson & Peterson 1996); ele acredita que para se desenvolver o preço de venda é necessário um conhecimento de fatores internos: produção, e fatores externos: aceitação de mercado, com base no mercado a ser atendido, pode-se explicar o fato de que as medidas de valor de mercado adicionado ao produto, quando aplicados de forma rigorosa, sem planejamento podem ter influencias por tamanho, medida, peso, qualidade, excesso de produção, custos desnecessários, durante a produção, mesmo quando se realizam ajustes para diminuir essa tendência de formar um preço não transitável para o mercado disponível. A medida de valor de mercado adicionado não é ajustável para acontecimentos que estejam fora do controle da administração, Assim o controle no desenvolvimento desses preços de venda com base no mercado onde se deseja investir, deve ser avaliado com base nas informações gerenciais macroeconômicas e microeconômicas.
2.3
...