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ATPS INSTIRUIÇÕES FINANCEIRAS E MERCADOS CAPITAIS

Por:   •  17/1/2018  •  4.102 Palavras (17 Páginas)  •  390 Visualizações

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Com base nas pesquisas do IBGE, o Brasil melhorou ao longo dos últimos anos, também na mesma pesquisa consta, a persistência de problemas como o analfabetismo, trabalho infantil (embora em queda) e domicílios sem acesso a rede de esgoto, entre outros.

A população brasileira cresceu 1% e totalizou 191,8 milhões de pessoas em 2009. É um contingente numeroso, o quinto maior do mundo, que hoje vive uma situação econômica um pouco mais confortável e promissora do que nos anos 1990, conforme revelam as estatísticas do IBGE.

Em ascensão - O rendimento médio mensal real de todas as fontes – incluindo os programas de transferência de renda – das pessoas com 10 anos ou mais de idade subiu 2,3% entre 2008 e 2009, pulando de R$ 1.064,00 para R$ 1.088,00, completando a quinta alta seguida desde 2004. A renda mensal do trabalhador cresceu pelo quinto ano consecutivo. Todavia, ainda não recuperou os níveis da década de 1990. Em 2009, a renda média cresceu 2,2% e chegou a R$ 1.106. Já entre 2004 a 2009, a renda teve expansão de 20%. Mas o recorde ainda é o de 1996, que não considerava as regiões rurais da região Norte, quando o rendimento médio do trabalhador chegava a R$ 1.144. Na mesma comparação entre 2009 e 1996 --excluindo as áreas rurais--, a renda média no ano passado subiria para R$ 1.111. De 1997 a 2004, o rendimento do trabalhador manteve queda constante, e a perda acumulada chegou a 18,1%, fechando 2004 em R$ 926 - o menor valor foi apontado em 1992, primeiro ano da série, com R$ 799. Os trabalhadores do Nordeste tiveram renda média de R$ 734 em 2009, a menor entre as regiões do país. No Centro-Oeste, os trabalhadores receberam R$ 1.309 médios, a maior do país.

Outro problema que persiste aparentemente intocado é o analfabetismo, velha vergonha nacional. Em pleno século XXI, o Brasil ainda possui 14,1 milhões de analfabetos, o que corresponde a 9,7% da população com 15 anos ou mais de idade. Na comparação com 2008, houve queda de 1%. Naquele ano, a taxa de analfabetismo era de 10%. De 2004 a 2009, a taxa recuou apenas 1,8 PP (ponto percentual).

A distribuição regional do analfabetismo reflete as desigualdades nacionais. No Nordeste, 18,7% da população é analfabeta, ante 19,4% em 2008 e 22,4% em 2005. No Norte, os analfabetos representam 10,6% da população; no Centro-Oeste, significam 8%, e 5,7% no Sudeste. No Sul, temos a menor proporção: 5,5%.

O contraste entre as realizações do governo Lula e a herança neoliberal do tucano FHC salta aos olhos. Mas a persistência de antigos problemas, como o analfabetismo e a dimensão arrepiante da desigualdade, indica será preciso avançar muito mais para construir uma nação mais justa, próspera e solidária.

A política fiscal brasileira: limites e entraves ao crescimento.

O modelo de política fiscal centrado na geração de superávits primários e na expansão

Da carga tributária chegou ao limite e precisa ser repensado. O debate das usuais teses

De corte dos gastos e de desvinculação de receitas não é suficiente.

O Brasil dos anos 90 lidou com agendas fiscais múltiplas, mas a

Defesa da estabilização monetária e das exigências da nova estratégia de

Desenvolvimento prevaleceu sobre as demais. A reinserção da economia

brasileira no mundo globalizado abriu a possibilidade de controlar a inflação e

Acirrou o debate em torno do papel da política fiscal. As mudanças definidas

na globalização colocaram os países emergentes reféns dos ciclos de liquidez

Internacional e, conseqüentemente, da gestação das condições necessárias para

o País tornar-se atrativo aos capitais. A privatização de empresas e bancos públicos,

O esvaziamento dos fundos públicos e dos instrumentos de fomento ao capital

Privado, a restrição de acesso do setor público às operações de crédito e o

Controle dos gastos usados na formação do superávit primário empobreceu a

Atuação do Estado. É certo que as transformações do mundo mudaram o que se

Requer atualmente do Estado. Não obstante, é, no mínimo, duvidoso restringir

A ação pública em favor do crescimento à manutenção da sustentabilidade da

Dívida. O crescimento desordenado da carga tributária tanto atingiu o sistema

Produtivo e os contribuintes como provocou distorções nas relações

Federativas. O movimento contrariou a proposta de descentralização da

Constituição de 1988 e reconcentrou a receita na esfera federal.

Definição: PIB é a sigla para Produto Interno Bruto, e representa a soma, em

Valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada

Região, durante um período determinado.

Para analisar o comportamento do PIB de um país é preciso diferenciar o PIB

Nominal do PIB real. PIB nominal calcula a preços correntes, ou seja, no ano em que o

Produto foi produzido e comercializado, e PIB real é calculado a preços constante, onde

É escolhido um ano-base para eliminar o efeito da inflação, e o PIB real é o mais

Indicado para análises.

O Brasil, após um governo antinacional, voltou a recuperar-se no governo Lula. A Argentina também. Como a queda da Argentina fora maior, até hoje ela ainda não voltou aos níveis de PIB antes alcançados, mesmo com os fortes crescimentos da economia nos governos Kirchner. Muito ainda poderia ter sido feito.

Uma simples comparação sofrida pelos dois países.

. A Argentina viveu de 1991 a 2002 “a mentira” criada por Menem e seu ministro

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