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TREINAMENTO DE MOTORISTAS EM SISTEMAS DE RASTREAMENTO DE CARRETAS E CARGAS

Por:   •  11/3/2018  •  2.061 Palavras (9 Páginas)  •  306 Visualizações

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Para a identificação das necessidades de treinamento, Gustavo G Boog mostra que é fundamental que se tenha claramente definido: por quê, para quê, quem e em quanto tempo precisamos treinar. Existem infinidades de programas de treinamentos, mas o fundamental de definir objetivamente quais habilidades ou competências precisam ser desenvolvidas e qual é a urgência desse desenvolvimento. Essa definição será básica para o planejamento do treinamento. Apresenta também as técnicas de treinamento, sendo elas: Palestras, workshops (oficinas), multiplicadores, seminários, job rotation (rotação de trabalho), on the job (no trabalho), coaching (treinamento), mentoring (tutorial), vivencial, encenações ou lúdicos e à distância.

- Palestras; indicadas para apresentações de curta duração sobre em tema especifico, tem caráter informativo e podem gerar reflexões.

- Workshops (oficinas); tem caráter de formação e proporcionam o exercício do conhecimento em questão.

- Multiplicadores; realizado por profissionais da própria empresa que divulgam para níveis inferiores os conhecimentos adquiridos.

- Seminários; compostos de forte bagagem conceitual e de maior duração, geralmente são realizados com consultorias ou escalas e indicados para aperfeiçoamento, formação e educação continuada.

- Job rotation (rotação de trabalho); é o deslocamento de pessoas de uma função conhecida para outra menos conhecida, para aprender com o exercício do cargo.

- On the Job (no trabalho); é aprender realizando o trabalho para o qual se foi contratado com a orientação e a supervisão de um padrinho, madrinha ou tutor, indicado para treinamentos técnicos.

- Coaching (treinamento); orientação personalizada que visa aperfeiçoar determinada competência comportamental, indicado para pessoas em desenvolvimento, principalmente em posições de direção ou liderança.

- Mentoring (tutorial); é a orientação personalizada que objetiva estimular pessoas a solucionar problemas complexos para avançar em determinados projetos.

- Vivencial; é a produção da situação a ser desenvolvida em um ambiente controlado, de tal forma que a pessoa consiga experimentar o exercício da competência ou habilidade e repeti-lo até atingir o resultado esperado.

- Encenações ou lúdicos; treinamento em que se faz o uso de artistas ou esportistas para transmitir conhecimento explora-se a correlação entre a atividade e o dia-a-dia, peças de teatro, escolas de samba e competições esportivas são exemplos.

- À distância; realiza-se por algum meio de comunicação a distancia: livro, apostila, fita cassete, fita de vídeo, computador, internet e etc, muitos pensam ser algo novo, mais estudos mostram que os primeiros treinamentos à distância foram realizados no século V pela a igreja católica, sua características são a viabilização e o controle da aprendizagem a distancia.

Da mesma forma Idalberto Chiavenato mostra qual é o foco do treinamento, sendo, além da preocupação com informação, habilidades, atitudes e conceitos, o treinamento está sendo fortemente inclinado a desenvolver certas competências desejadas pela organização. O treinamento por competências se baseia em um prévio mapeamento das competências essenciais necessárias ao sucesso organizacional e constitui ao núcleo de um esforço contínuo para melhorar as competências das pessoas, envolvendo capacitação para operar novos equipamentos, processos ou sistemas. Através do treinamento e do desenvolvimento a pessoa pode assimilar informações, aprender habilidades, desenvolver atitudes e comportamentos para desenvolver conceitos abstratos.

Idalberto Chiavenato descreve também o processo de treinamento cíclico e continuo sendo composto de quatro etapas: diagnósticos, desenho, implementação e avaliação.

- Diagnóstico; é o levantamento das necessidades ou carências de treinamento a serem atendidas ou satisfeitas, essas necessidades podem ser passadas, presentes ou futuras, feito o diagnóstico, segue o desenho do programa, isto é, quem deve ser treinado, como treinar, em que treinar, por quem, onde, quando e para que treinar.

- Desenho; é a elaboração do projeto ou programa de treinamento para atender as necessidades diagnosticadas.

- Implementação; é a execução e condução do programa de treinamento.

- Avaliação; é a verificação dos resultados obtidos com o treinamento.

Entre tanto, Gustavo G Boog, explica mais duas etapas, sendo elas, planejamento e realização do treinamento.

- Planejamento do treinamento; Um planejamento cuidadoso e detalhado é básico para o sucesso do trabalho. Todas as atividades do treinamento precisam ser identificadas e planejadas, desde o recurso e ser empregado até participantes, local, data, horário etc. Registre todas as informações em um mapa que possa ser utilizado pela equipe de RH para dar andamento e acompanhar a execução do treinamento. Quando se contrata um consultor ou profissional autônomo, ele deverá fornecer as informações necessárias

- Realização do treinamento; ao realizar o treinamento certifique-se com antecedência de que todo o material necessário esteja à disposição na data e no horário planejados. Dedique atenção a todos os detalhes. Avalie a qualidade de recinto, o espaço, a iluminação, o ruído etc. Deve se estar atento a rituais de abertura ou encerramento de eventuais programas. Certifique-se de que os convites para participação nos treinamentos sejam feitos com antecedência suficiente para que as pessoas possam comparecer.

Sendo assim, a escolha de recursos e técnicas didáticas deve estar em harmonia com a cultura da organização e com o público a ser treinado, precisando ser cuidadosamente desenvolvida, respeitando-se todas as fases do processo de treinamento e todos os detalhes do treinamento devem ser considerado, por simples que sejam. Com isso, Gustavo G Boog, conclui dizendo:

“O processo de treinamento aplica-se a toda a organização e é determinada a elevar ou adequar os padrões de desempenho das pessoas no trabalho. Ao desenvolver pessoas estamos fortalecendo a capacidade de resposta da organização. O aumento significativo da competição exige empresas mais bem preparadas, e treinar é a única solução.

Considero que a parte mais desafiadora do processo de treinar é a perfeita definição do programa a ser realizado. Tal definição é básica para quaisquer trabalhos que venhamos a realizar. Ter

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