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TCC PARA ENCADERNAÇÃO

Por:   •  27/3/2018  •  11.563 Palavras (47 Páginas)  •  218 Visualizações

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os cuidados com pacientes pediátricos.

 Discutir sobre a metodologia farmacoterapêutico em prosseguimento em pacientes pediátricos.

 Educações a saúde promovendo uso racional de medicamentos na administração do uso dos glicorticoides na pediatria.

 Identificar as dificuldades dos pais no tratamento da criança asmática usuária de glicocorticoides.

 Relatar sobre o uso abusivo dos glicorticoides sem prescrição médica e suas prováveis implicações.

 Conhecer as formas de uso de glicorticoides na pediatria.

3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 O SURGIMENTO DA PROFISSÃO FARMACÊUTICA

O principal papel do farmacêutico como profissional na área da saúde se distinguiu por uma densa modificação no começo do século XIX. Com o antigo desempenho da farmácia do início do século foi sendo ocupado com certa progressão, com a chegada do desenvolvimento da industrialização do setor farmacêutico. Para não eliminar a profissão do mercado foi adotado um procedimento de acolher aos empenhos que conformavam um novo cenário no setor industrial farmacêutico do país, foram criados espaços alternativos para o profissional que não tinham seu principal foco no medicamento. Desde modo apareceram as áreas de formação Farmácia-bioquímica e a Farmácia industrial (BORGES, NASCIMENTO, 2003).

Como o país estava passando por uma crise política com a mudança de governo que implantava a ditadura não foi feito uma infraestrutura básica no saneamento da saúde pública, dentro desse e outros argumentos passou-se então a contribuir muito como o afastamento do profissional farmacêutico da sociedade, onde outros argumentos como já foi relatado, causou o redirecionamento do profissional para a indústria farmacêutica e alimentícia , como analises de toxicologia por volta do final dos anos 60 a 1980 (SANTOS, 1999).

Não existia uma definição real para as políticas públicas nas áreas da saúde, pois estavam na dependência das diversas configurações e da centralidade que adquiriram no domínio da saúde (ALVES, 2003).

No Brasil do século XIX eram desempenhadas atividades por pessoas com experiência no conhecimento de produtos que procediam em prescrever e ao mesmo tempo faziam o diagnóstico para o tratamento que passou a ser comum para as pessoas naquela época. Assim aos poucos os farmacêuticos alcançaram com certa dificuldade o papel de desempenhar a medicina prática ou para cura de medicina e restabelecendo a sua presença mais próxima ao paciente (ALBUQUERQUE et al., 1932).

Apesar da importância do papel desempenhado pelo farmacêutico desempenhava para a sociedade no ano de 1960, no final do século XIX o farmacêutico buscou descrever a progressiva evolução da farmácia e passou a desenvolver o entendimento sobre a história da saúde pública (BARBOSA et al., 2004).

Entretanto, atualmente muitos farmacêuticos e estudantes acadêmicos de Farmácia pensam na aplicação da Atenção Farmacêutica. No Brasil, surge uma proposta de garantir a segurança, eficácia e qualidade dos medicamentos através de um consenso para a atenção farmacêutica, sugestões e estratégias para a sua implantação no país. A proposta respeita as particularidades de cada paciente (HEPLER; STRAND, 1990).

Com o novo perfil do profissional farmacêutico generalista que passou a integrar nas gerações atuais em cursos acadêmicos, foi crescendo as preocupações com a atividade clínica para ser desempenhada pelo farmacêutico que vem acompanhando nas triagens do paciente nos hospitais, fazendo parte das equipes multidisciplinares de saúde do paciente (BISSON et al., 2007). O conhecimento ativo do profissional com atenção e assistência farmacêutica além da preocupação e o cuidado na dispensação e orientação do tratamento farmacoterapêutico, permite a colaboração com o médico e outros profissionais de saúde, a fim de conseguir resultados que melhorem a qualidade de vida dos pacientes. Também assegura uma previsão na participação do farmacêutico em práticas de promoção e qualidade da saúde e prevenção de doenças (SANTOS, et al., 1993).

3.1.1 Desempenho do farmacêutico no SUS

O SUS é o Sistema Único de Saúde que surgiu a partir de um movimento social que lutava pela democracia dos pais em fins da década de 1970, passando a ser um grande movimento que revolucionou a área da saúde pela transformação da reforma sanitária, liderado por trabalhadores da saúde, universidades públicas e setores das organizações. Esse movimento permitiu o surgimento do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme consta na Constituição da República de 1988 estabelecido no artigo 196 (BRASIL, 1988).

Nas publicações de ciências farmacêuticas a primeira definição de atenção farmacêutica apareceu em um artigo publicado por Brodie et al, (1980, p. 276): Em um sistema de saúde, o componente medicamento é estruturado para fornecer um padrão aceitável de atenção farmacêutica para pacientes ambulatoriais e internados. Atenção farmacêutica inclui a definição das necessidades farmacoterápicas do indivíduo e o fornecimento não apenas dos medicamentos necessários, mas também os serviços para garantir uma terapia segura e efetiva. Incluindo mecanismos de controle que facilitem a continuidade da assistência. (BRODIE et al 1980, p. 276).

A forma idealizada de programa da farmácia básica em municípios de pequeno porte é uma lista mínima de produtos farmacêuticos, para atendimento. As regras básicas para a descentralização das ações para estados e municípios contam com atividades estratégicas para utilização do programa de assistência as doenças como AIDS, diabetes, hanseníases, tuberculose e controle de saúde pública com apoio na atenção farmacêutica para que o atendimento humanizado possa chegar até o paciente com eficiência, eficácia e de forma segura, com objetivo no tratamento (WORLD HEALTH ORGANIZATON, 2003).

O farmacêutico como sendo um profissional competente para oferecer serviço indispensável ao usuário de medicamento ocasiona convicção de que a rede de definições que fundamenta a atenção farmacêutica enquanto profissão manifestar-se muito mais robusta do que aquela que define esta prática como uma atividade que pode ou não ser exercida de acordo com a pretensão do profissional farmacêutico

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